REFLEXÕES SOBRE A MORTE DE OSAMA BIN LADEN
Em tom solene, o presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, anunciou oficialmente a morte de Osama Bin Laden, líder do grupo terrorista Al Qaeda, numa operação americana no Paquistão, na qual, o serviço de inteligência norteamericano -- em parceria com outros instituições internacionais -- obtiveram o "êxito" de localizar o homem então mais procurado do mundo e, juntamente, com a guarda que o dava guarida, finalmente executá-lo. Segundo as informações, Bin Laden teria sido executado com um tiro na cabeça e tido o cadáver sido jogado no mar.
Obama expressou que "A justiça, enfim, foi feita". O reflexo dessa estratégia pode ser visto nas ruas dos EUA, em multidões comemoram a morte de seu inimigo.
É bem sabido das terríveis ações da Al Qaeda, especialmente pelos atentados de 11 de setembro, em que aviões foram atirados contra o território americano. Igualmente sabemos dos desdobramentos que se sucederam e, provavelmente, se sucederão ainda por bom tempo -- dado que Osama Bin Laden era apenas mais um. No entanto, para nós espíritas, vale uma reflexão mais apurada da situação. A começar, por verificar a existência ou não dessa "justiça", que ora se propaga.
Justiça não é igual a vingança.
A lei do talião é válido aqui?
Mas temos de considerar duas vertentes: uma diz respeito às leis humanas. E para as organizações federativas, as investidas terroristas de fato são passivas de respostas do nível de guerra. Por isso, legalmente -- pelas instâncias governamentais -- a caça a Bin Laden era uma questão de segurança nacional -- não apenas pelo que fizera ele, como também pela iminência de novos ataques. Guerra é guerra, portanto!
A outra versão corresponde à justiça divina, cujo modelo está ilustrado em Jesus, pelo qual temos sentenças como: "Buscai a reconciliação com o teu desafeto enquanto estás em caminhada com ele"; "Dar a outra face"; "Aquele que com espada fere, com espada será ferido"; "Fazei ao outro aquilo que gostaria que ele vos fizesse".
A briga entre EUA e a Al Qaeda -- e organismos similares -- tem raízes profundas e não pode ser medida apenas por eventos separados, como os ataques de 11 de setembro -- que foram consequências de outros ensejos, que somados todos, são suficientes para não condenar totalmente a um e justificar o outro lado.
Quanto tem sido investido nessa guerra e quanto se tem pago para a pacificação? Qual teria o melhor custo-benefício?
Portanto, não queremos aqui emitir julgamentos condenatórios. Levantamos uma outra possibilidade -- ainda que, momentaneamente utópica: a de Osama Bin Laden, ao invés de ser assassinado, ser convidado a liderar um movimento de aproximação entre esses "dois mundos extremos".
O grau de impossibilidade dessa hipótese só reflete o quanto ainda a Humanidade em geral está atávica a um primitivismo de guerra, ganância e intolerância.
Que nos cumpre, a nós espíritas? Vibrarmos por ambos: a Bin Laden, que se em vida foi um grande líder terrorista (sem entrarmos no mérito de suas intenções), poderá e certamente será um dia um grande Missionário da Luz; e trabalhará em nome de Jesus! Também vibremos pelo povo americano e a todos os mais que foram "vítimas" da Al Qaeda e associados, para que possam encontrar a força do perdão, da racionalidade e do senso da Bondade, Sabedoria e Justiça de Deus.
Seria bom que essas pessoas que hoje festejam o desencarne daquele a quem chamam de "inimigo" soubessem que Bin Laden não está tão longe assim e que na espiritualidade, ele ainda poderá articular ainda mais ardilosamente novas investidas desgraçadas a seus assassinos. Diante disso, se em contrapartida ele recebesse vibrações fraternas, de ambas as frontes, muito mais cedo Bin Laden despertaria sua consciência para o bem maior, servindo assim a propósitos muito maiores do que a intrigas particulares de separações geográficas terrenas.
E para um reflexão ainda mais apurada, verifiquem o item "Os inimigos desencarnados", no cap. XII (Amai os vossos inimigos) dentro de "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO", de Allan Kardec (abri aqui a nossa versão digital numa linguagem simplificada).
Vibremos todos pela paz, a paz que beneficie a todos!
A briga entre EUA e a Al Qaeda -- e organismos similares -- tem raízes profundas e não pode ser medida apenas por eventos separados, como os ataques de 11 de setembro -- que foram consequências de outros ensejos, que somados todos, são suficientes para não condenar totalmente a um e justificar o outro lado.
Quanto tem sido investido nessa guerra e quanto se tem pago para a pacificação? Qual teria o melhor custo-benefício?
Portanto, não queremos aqui emitir julgamentos condenatórios. Levantamos uma outra possibilidade -- ainda que, momentaneamente utópica: a de Osama Bin Laden, ao invés de ser assassinado, ser convidado a liderar um movimento de aproximação entre esses "dois mundos extremos".
O grau de impossibilidade dessa hipótese só reflete o quanto ainda a Humanidade em geral está atávica a um primitivismo de guerra, ganância e intolerância.
Que nos cumpre, a nós espíritas? Vibrarmos por ambos: a Bin Laden, que se em vida foi um grande líder terrorista (sem entrarmos no mérito de suas intenções), poderá e certamente será um dia um grande Missionário da Luz; e trabalhará em nome de Jesus! Também vibremos pelo povo americano e a todos os mais que foram "vítimas" da Al Qaeda e associados, para que possam encontrar a força do perdão, da racionalidade e do senso da Bondade, Sabedoria e Justiça de Deus.
Seria bom que essas pessoas que hoje festejam o desencarne daquele a quem chamam de "inimigo" soubessem que Bin Laden não está tão longe assim e que na espiritualidade, ele ainda poderá articular ainda mais ardilosamente novas investidas desgraçadas a seus assassinos. Diante disso, se em contrapartida ele recebesse vibrações fraternas, de ambas as frontes, muito mais cedo Bin Laden despertaria sua consciência para o bem maior, servindo assim a propósitos muito maiores do que a intrigas particulares de separações geográficas terrenas.
E para um reflexão ainda mais apurada, verifiquem o item "Os inimigos desencarnados", no cap. XII (Amai os vossos inimigos) dentro de "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO", de Allan Kardec (abri aqui a nossa versão digital numa linguagem simplificada).
Vibremos todos pela paz, a paz que beneficie a todos!
Equipe Luz Espírita
Estamos a caminho, tentando não fugir do propósito, ao qual nos dispusemos antes de reencarnarmos. A humanidade continua muito primitiva, até nós espíritas chegamos a pensar como a lei de talião,sem generalizar claro.
ResponderExcluirQUE A PAZ SEJA ENCONTRADA PELA HUMANIDADE!
Finalmente eu li um texto sensato sobre esse assunto. Particularmente eu nao acho q a guerra irá acabar, porque a guerra não é ato de 1 homem só mas de uma coletividade e os americanos não são um povo muito solidário, pelo contrário. Fica ai minha opinião.
ResponderExcluirAdorei a resportagem.
ResponderExcluirJá compartilhei em um blog que colaboro: http://juventudeespirita.blogspot.com/
Gosto muito do site e do blog. Desejo sucessos e paz aos responsáveis.
Sinto muito que ainda hoje as pessoas corram atraz de poder e riquezas, matando pessoas inocentes, fazendo tanta maldade com os menos favorecidos, não somente a Al Qaeda + os Americanos também são terroristas, quando invadem um País e matam muitos civis, crianças e mulheres, escravisam essas pessoas dentro de sua própria pátria, isso os Americanos fazem demais, e por que só a Al Qaeda é terrorista????? Amem-se todos para que o amor de Jesus purifique suas almas!
ResponderExcluirDivulgaremos site e o texto de vcs em nosso blog...
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