Yeshua bar Yosef , Jesus de Nazaré , ou, simplesmente, para mim, o Magrão, foi o maior médium de cura de que já se teve notícia. A par de todas as alegorias contidas no Evangelho, e da tentativa de mitificação do personagem, atribuindo-lhe poderes paranormais ou supranormais, ele sempre fez questão de delimitar o escopo de sua atuação mediúnica. Dizia ele, aos seus diletos seguidores: "Não vos maravilheis de tudo o que faço. Vós sois deuses. Brilhe a vossa luz. Tudo aquilo que eu faço, vós também podeis fazer". E exemplificou cotidianamente. Aqui, era a mulher hemorroísa, ali o cego de nascença, outro mais além, coxo, ou um leproso, ainda um endemonhado. A "ressurreição" do filho único da viúva e de Lázaro, seu grande amigo. Talvez, até, a orelha do centurião, decepada por Simão. Foram muitas — e surpreendentes, para aquele povo tão atrasado espiritualmente - as curas. Ditas como milagres, porque "afrontavam" o posto, o estabelecido. Talv...