terça-feira, 28 de dezembro de 2021
"Natal e a diferença entre Jesus e Deus" por Daniel Strutenskey de Macedo
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
Feliz Ano Novo!
A Fraternidade Luz Espírita deseja a todos um feliz ano novo!
Que 2022 seja repleto de realizações espirituais, pela graça de Deus!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
Feliz Natal de Jesus!
A Fraternidade Luz Espírita deseja a todos um Feliz Natal, enfatizando que esta é uma celebração essencialmente cristã, no sentido de que sua motivação maior é — e não pode ser outra — precisamente a renovação dos nossos compromissos espirituais com Jesus, o aniversariante do dia, o guia e modelo para a humanidade terrena; ele que veio à Terra para nos ensinar e nos encorajar a seguir os valores espirituais, as virtudes eternas: caridade, humildade, paciência, perdão etc.
Que nesta celebração natalina, esses tesouros dos céus se materializem em nossos corações e nos inspirem a uma melhor conduta para a sequência de nossos dias aqui neste mundo de expiações e de provações.
Muita luz para todos nós!
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
"Obsessão" - novo verbete da Enciclopédia Espírita Online
A nossa Enciclopédia Espírita Online recebeu hoje mais um acréscimo importante: o verbete "Obsessão", tratando do mal espiritual colocado na primeira linha dentre as preocupações e cuidados especiais para a prática mediúnica, se bem o processo obsessivo seja um fenômeno de todos os tempos, dentro e fora da mediunidade e do Espiritismo. Por isso, a importância de se conhecer seu mecanismo e se precaver das más influências espirituais.
Veja a sinopse do verbete:
Obsessão, conforme a Doutrina Espírita, é a influência negativa que um Espírito exerce persistentemente sobre outra pessoa, de variadas maneiras de atuação, desde um simples desvirtuamento da moral até a perturbação completa das faculdades mentais e controle do organismo físico, cujos efeitos podem alcançar diversos graus do constrangimento e até enfermidades físicas. Allan Kardec classificou a obsessão em três tipos básicos: obsessão simples, fascinação e subjugação, acrescentando aí o caso especial de determinado tipo de possessão, em que o organismo físico da presa fica temporariamente dominado pelo Espírito agressor. O agente dessa má influência (o obsessor) demonstra, por essa prática, ser sempre de uma natureza inferior, própria dos Espíritos muito imperfeitos, movidos por interesses variados, por exemplo: sentimento de inveja, vingança, mero desejo de fazer o mal (aleatoriamente ou contra uma causa comum) ou ainda para usufruir de gozos materiais (fumo, bebida, droga, sexo etc.) que, neste caso, é comumente especificado como Vampirismo. O obsediado (ou obsidiado, obsedado) é a presa do processo obsessivo, e aí evidencia também sua inferioridade moral, seja pela suscetibilidade de ser perturbado ou mal influenciado, seja pela sua predisposição em gozar dos prazeres inferiores a que é arrastado. Em razão dos médiuns estarem naturalmente mais expostos ao contato dos Espíritos, a obsessão é então colocada como um perigo de primeira ordem para a prática da mediunidade, que, por sua vez, apresenta-se como poderoso auxílio no tratamento contra a obsessão (desobsessão), especialmente por revelar a ação oculta de obsessores e por propiciar um diálogo regenerador entre os envolvidos e intermediários motivados pela boa vontade. Além de ter sido a primeira doutrina a evidenciar sistematicamente o processo obsessivo, o Espiritismo faz-se o melhor meio para tratá-lo e prevenir a ação de Espíritos obsessores, cujos procedimentos básicos são: oração e aperfeiçoamento moral dos indivíduos envolvidos.
Saiba em detalhes o que é, quais os tipos e efeitos das obsessões, o que caracteriza o vampirismo, a possessão, a auto-obsessão, além de como tratar e se prevenir do assédios de Espíritos obsessores.
Clique aqui para acessar o verbete na íntegra.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
Bezerra de Menezes inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria
O nome de Bezerra de Menezes foi aprovado, nesta quarta-feira (15), pelo Plenário do Senado, para ser incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. É o segundo personagem espírita a ser homenageado neste mesmo nível: em setembro deste 2021, nós anunciamos aqui a inclusão de Chico Xavier nesta seleta lista (veja aqui). A proposta que consagra "O Kardec brasileiro" (PL 4.323/2021) é do senador Eduardo Girão (Podemos-CE) e segue para a Câmara. A votação foi simbólica.
— A cultura da paz a gente tem que sempre celebrar — disse Girão.
“Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, mais tarde conhecido como o Médico dos Pobres, nasceu, em 29 de agosto de 1831, no atual município de Jaguaretama, no Estado do Ceará. Ao longo de sua trajetória, Bezerra de Menezes demonstrou inúmeras vezes sua opção em ajudar os mais necessitados. Para ele, o verdadeiro médico é aquele que se doa completamente à função de salvar vidas e amenizar dores. Considerando, em vista do exposto, a relevância da atuação do Doutor Bezerra de Menezes e de seu legado para a difusão da doutrina espírita no Brasil e no mundo, não há dúvida de que o projeto sob exame é meritório”, diz o relatório.
Bezerra de Menezes (1831- 1900), conhecido como Bezerra de Menezes, foi um médico, jornalista, político, filantropo e expoente da doutrina espírita. Após a perda do pai, Bezerra de Menezes foi para o Rio de Janeiro, para seguir a carreira de médico.
De acordo com o senador Girão, quando Bezerra de Menezes atuava como médico, já demonstrava o grande coração e caridade que iria semear, sobretudo entre os mais pobres. O respeito e o reconhecimento de numerosos amigos o levaram à política. Elegeu-se vereador para Câmara Municipal do Rio de Janeiro em 1860, pelo Partido Liberal.
Em 1867, foi eleito deputado pelo Rio de Janeiro. Após se dedicar por 30 anos à atividade parlamentar, em 1885, Bezerra de Menezes encerra as atividades políticas e passa a se dedicar ao espiritismo.
“Bezerra de Menezes sintetiza virtudes grandiosas sem perder os traços de uma comovente humanidade e ainda hoje seu nome inspira obras de caridade no Brasil e no mundo”, destaca Eduardo Girão.
O senador mencionou ainda a trajetória de Bezerra Menezes e a sua importante atuação no movimento espírita. Uma das passagens da vida de Bezerra de Menezes mais emblemáticas foi quando, já não dispondo de nenhum recurso material, entrega seu próprio anel de formatura em medicina para que uma mãe aflita pudesse comprar os remédios para seu filho muito doente, disse Girão.
“Não resta dúvida acerca da homenagem que se pretende prestar a Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, o Doutor Bezerra de Menezes, em devido reconhecimento ao papel de relevância que teve e que continua, em espírito, desempenhando”, conclui o senador Girão.
O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves é um memorial cívico destinado a homenagear heróis e heroínas nacionais que, de algum modo, serviram para o engrandecimento da nação brasileira. Além de contar com a exposição permanente do Livro de Aço, no qual estão entronizados os heróis, o espaço cultural pertencente ao Centro Cultural Três Poderes, celebra os ideais de democracia e liberdade, reverenciando, em especial as figuras de Tiradentes e Tancredo Neves.
No primeiro pavimento estão expostos registros sobre a importante figura política Tancredo Neves no período de redemocratização do país pós ditadura militar. No andar superior encontra-se o grande painel da Inconfidência Mineira que retrata historicamente o movimento que visava libertação e o Livro de Aço com os nomes homenageados. O nome de Chico Xavier se juntará a outras nobres personalidades, dentre os quais Dom Pedro I, José de Anchieta, Rui Barbosa, Machado de Assis, Euclides da Cunha, Luiz Gama, Maria Felipa de Oliveira, Maestro Carlos Gomes, Maria Quitéria de Jesus Medeiros, Ulysses Guimarães etc.
O espaço que está localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e é administrado pela Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal, fica aberto, assim como os outros equipamentos que compõem o Centro Cultural Três Poderes, de terça a domingo — inclusive feriados — das 9h às 18h.
Fonte: Agência Senado
quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
O extraordinário acervo espírita do CCDPE-ECM
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
"A morte segundo Cairbar Schutel", por Rogério Miguez
Neste ano de 2021, ainda bastante castigado pela pandemia do Covid-19, a morte assombrou muitos lares, ceifando vidas de quem se guardava muitas expectativas, e em muitos casos fazendo as vezes de uma grande tragédia familiar. Isso porque, obviamente, é praxe a falta de uma educação sobre este fenômeno natural. Apesar da evidência mais do que patente de que da morte ninguém escapa, poucos se prestam a refletir sobre tal ocorrência, além do que há uma cultura mística que mais deseduca do que prepara as pessoas para morrer. E é neste campo que vemos um trunfo do Espiritismo, inigualável: a capacidade de nos instruir sobre esta fatalidade reservada a todos. Por tal razão, acolhemos de bom grado a sugestão do artigo que segue, como mais um subsídio para refletirmos sobre a passagem desta vida material para a pátria espiritual.
A morte segundo Cairbar Schutel
A ideia da perpetuidade da vida foi muito clara para ele e ficou registrada inconteste em seus livros
Rogério Miguez | rogmig55@gmail.com
Anossa História já bem regis- trou informes sobre muitos beneméritos da humanidade. Espíritos sábios que souberam aproveitar a célere oportunidade de uma vida, exemplificando por atos e palavras a convicção absoluta na existência de Deus e no insuperável testemunho de Jesus. Um desses certamente foi Cairbar de Souza Schutel. Espírito lúcido e cônscio de suas tarefas e compromissos, marcou a Pátria amada, durante sua trajetória pela terra adorada, com indeléveis e inesquecíveis lições e textos, os últimos reunidos em um dos maiores legados por ele deixados: seus livros.
A problemática da morte, seguramente, foi uma questão com a qual se preocupou. Afinal, quem não tem interesse em melhor entender este inexorável desfecho, a alcançar-nos, mais hoje, mais amanhã. Motivado pelas inúmeras e oportunas abordagens do Bandeirante do Espiritismo sobre o tema, recolhemos algumas delas em uma pesquisa não exaustiva, disseminadas ao longo da sua valiosa herança escrita:
1. Espiritismo e Protestantismo (1911)
“O estacionamento é a morte e nós espíritas cremos na vida eterna.” (cap. XIII – A crença por decreto)
2. Histeria e Fenômenos Psíquicos (1911)
“Ora, o nosso corpo sobrevive à morte terrestre com todas as suas faculdades (...)” (cap. IV – Teoria mecânica e espírita)
3. O Diabo e a Igreja (1914)
“Pelo que vê o leitor, nosso fim é despertar, em todos, o raciocínio e o sentimento da Imortalidade – convidar os trôpegos, os estropiados e os humildes – aqueles que não querem adquirir o Reino do Mundo, mas querem possuir o Reino dos Céus, que é o reinado da Paz, do Amor, da Sabedoria, colunas indestrutíveis e portentosas em que se acha assentado o Templo da Verdade!” (Prefácio)
4. Espiritismo para crianças (1918)
“O que é Religião?
“É a ciência que nos conduz a Deus, tornando-nos conhecedores dos nossos deveres e dos nossos destinos depois da morte.” (Religião)
“Sendo a religião uma ciência que nos ensina os nossos destinos depois da morte, qual é a natureza intima do homem? O homem é apenas corpo?” (O Homem e a Imortalidade)
“Não, o corpo humano não é mais do que o instrumento de que o Espírito se serve neste mundo para trabalhar pelo seu adiantamento. Por ocasião da morte, o ‘homem espiritual’ abandona o corpo como nós fazemos à roupa velha.” (O Homem e a Imortalidade)
5. Interpretação Sintética do Apocalipse (1918)
“A ideia religiosa traz, como consequência, a sobrevivência do Espírito à morte do corpo, e deste axioma derivam as condições físicas e morais do homem depois da morte.” (Deduções filosóficas da religião)
6. Cartas a Esmo (1918)
“Com esse intuito é que Deus permite as manifestações espíritas, provas irrefragáveis da existência da alma e sua sobrevivência à morte do corpo.” (cap. III – A Crença Cega e a Crença Raciocinada)
7. Médiuns e Mediunidades (1923)
“O Espírito tinha a sua individualidade antes de se encarnar e conserva a sua individualidade depois da morte do corpo.” (cap. XXXVI – Resumo dos ensinos dos espíritos)
“Por toda a parte está a vida, e até na própria morte ela se manifesta, porque a morte não é mais que um movimento de renovação, de transformismo para a perfeição.” (cap. XXXVIII – A vida e a morte)
8. Gênese da Alma (1924)
“As manifestações póstumas dos animais deixam ver claramente que eles são dotados de um corpo imponderável que sobrevive à morte do corpo carnal.” (cap. XXXI – Demonstração positiva da alma dos animais)
“O nada não existe: trevas, morte, sepulcros, não são mais que berços que acalentam as variadas formas da Vida para entregá-las à Eternidade.” (Súmula)
“Que deus é esse que cria seres [animais] que sentem e que amam, em quem se verificam os mesmos cinco sentidos que caracterizam o bípede humano, fá-los passar por uma série longa de sofrimentos e por fim aniquila-os para sempre, extingue-os na noite tenebrosa da morte!” (cap. III – As tábuas do Sinai)
9. Espiritismo e Materialismo (1925)
“Para ter certeza se a alma sobrevive à morte do corpo, o meio mais seguro é procurarmos estabelecer relações com essas almas nossas amigas que já se despojaram do seu corpo material.” (cap. III – Estudo experimental)
“Seria mesmo impossível conceber uma alma sem corpo, pois é lógico que a alma existindo deve forçosamente ter um corpo imperecível que a acompanha antes e depois da morte.” (cap. IV – A alma revestida do seu corpo fluídico)
10. Fatos Espíritas e as Forças X... (1926)
“Desça o homem do pedestal em que falsamente se colocou, e reconhecerá as suas aptidões, compreenderá a sua existência independente do corpo carnal e sua sobrevivência à morte desse corpo, instrumento que é da sua manifestação na Terra.” (cap. VII – Espírito – força e matéria)
11. Parábolas e Ensinos de Jesus (1928)
“Mas a morte foi vencida, e não teve outro resultado senão demonstrar a Vida!” (Preâmbulo)
“Há alma morta em corpo vivo, porque, assim como o corpo sem alma é morto, o Espírito sem a Fé que vivifica e felicita é um ser inerte como um cadáver.” (As duas mortes)
“A cruz, emblema da morte, vai cair, para dar lugar ao Espírito, personificação da ressurreição...” (Cruz e cruzes)
“O Espírito vive, insistamos, e a morte não é mais que uma transformação para um estado melhor.” (Cristianismo e imortalidade)
12. O Espírito do Cristianismo (1930)
“De fato, o que nos valem os ensinos de Jesus, os exemplos que nos legou de uma vida de pureza, as maravilhas que produziu, se não temos a crença na Imortalidade, se julgamos que tudo se finda com a morte, se o nosso Saduceísmo vai ao ponto de crer que Deus é só para esta existência!” (As manifestações póstumas)
13. A Vida no Outro Mundo (1932)
“Para saber o que se passa no momento da morte, como se desenrola esse fenômeno, podemos recorrer à descrição de muitos clarividentes que observaram a crise da morte, assistindo a moribundos.” (cap. XI – O mistério da morte)
14. Vida e Atos dos Apóstolos – 1933
“Paulo viu a Jesus depois de os judeus O haverem crucificado e matado; e eles achavam que isso era impossível. Para essa gente a morte era a destruição de tudo, mas para Paulo assim não era, pois tinha não só o testemunho pessoal de que Jesus vivia, como também o testemunho alheio que corroborava o seu testemunho.” (A Exposição de Festo ao Rei Agripa)
15. Preces espíritas (1936)
“Deixastes o grosseiro invólucro sujeito às vicissitudes e à morte; conservais somente o invólucro etéreo, imortal e inacessível aos sofrimentos.” (34 – Por alguém que acaba de morrer)
16. Conferências Radiofônicas (1937)
“É assim que se explica a indissolubilidade do Amor contra a qual a morte não tem poder; é assim que se explica o brado de São Paulo, nos combates do espírito contra a morte e seu definitivo triunfo da vida: – ‘Ó morte, onde está o teu aguilhão! – ó túmulo, onde está a tua vitória!’” (O Espiritismo através dos livros sagrados)
“Felizmente, graças às experiências espíritas, a morte está perdendo o seu caráter aniquilador.” (A morte reformada)
17. Com relação às três obras: A questão religiosa, Liberdade e progresso e Pureza doutrinária, infelizmente não pudemos realizar a pesquisa por falta de cópias dos livros, fossem elas físicas ou mesmo em arquivos digitais.
18. O Batismo – 1941
O Batismo, como se sabe, não foi propriamente um livro escrito por Cairbar, mas consiste numa consolidação realizada pelos editores, ao reunirem textos escritos de sua autoria, na época esparsos e ainda não publicados, que foram encontrados após seu desencarne. No livro, não há menção explícita sobre a morte, mas, se desejarmos, podemos ver a mão de Cairbar oferecendo mais um legado à posteridade, quando, mesmo já não estando entre os “vivos”, pode ter sugerido a elaboração desta obra, em mais uma demonstração da inexistência da morte. Além disso, o batismo pode ser visto simbolicamente como o momento do nascimento da criança perante a comunidade, ou seja, mais uma vez a vida prevalecendo.
Destas poucas citações selecionadas, pois que há muitas outras, percebe-se o quão distante da morte viveu o Apóstolo de Matão. Certamente aqueles que tiveram o privilégio de desfrutar de seu convívio devem ter sentido esta pujança de vida ao longo da existência de tão singular Espírito.
A ideia da perpetuidade da vida foi muito clara para Cairbar, porquanto, poucas horas depois de sua desencarnação, em mais um atestado eloquente da imortalidade, reapareceu e pela mediunidade de Urbano de Assis Xavier nos deixou outra inolvidável pérola: “Vivi, vivo e viverei, porque sou imortal.”
Rogério Miguez
edição de setembro-2018
Enciclopédia Espírita Online.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
Videopalestra "Natal simbólico", com Artur Valadares
Recebemos a sugestão da seguinte palestra e, então, temos a alegria de compartilhar com os nossos amigos as reflexões oferecidas pelo nosso confrade espírita Artur Valadares sobre o "Natal simbólico", em evento realizado na Sociedade Espírita Allan Kardec de Ibaté - SP, no dia 12/12/2018.
Confira a exposição pela janela adiante:
A referida palestra, portanto, está em sintonia com a nossa campanha Natal com Jesus, à qual convidamos a todos a participar, por exemplo, compartilhando com familiares e amigos as ideias que propomos para as comemorações de mais um aniversário de Jesus, relembrando e redescobrindo o significado de sua passagem na Terra com a missão de nos trazer a Boa Nova, o Evangelho, além de profetizar o advento da Doutrina Espírita.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
Campanha Natal com Jesus
O Portal Luz Espírita está levantando a campanha para a promoção do verdadeiro significado das festividades natalinas, que é exatamente a comemoração do nascimento de Jesus de Nazaré e Cristo, Messias enviado por Deus para renovar a Humanidade.
Não é, portanto, nenhuma inovação, mas um resgate, uma vez que o sentido desta data tão sublime tem sido deturpada, redirecionando seu significado para propósitos materialistas, ornados com símbolos e slogans totalmente desconexos com esse maravilhoso momento de excelsitude espiritualista.
Ajude-nos a divulgar essa ideia compartilhando com a hashtag
#NatalComJesus
domingo, 28 de novembro de 2021
Ensaio sobre a psicografia de Chico Xavier é premiado em concurso nos EUA
O INSTITUTO BICS
O BICS - Bigelow Institute for Consciousness Studies (Instituto Bigelow para Estudos da Consciência) é uma organização criada e patrocinada pelo magnata americano Robert Thomas. Bigelow, interessado em ufologia, fenômenos paranormais e evidências de vida após a morte, pelo que há décadas ele tem patrocinado inúmeras pesquisas relativas a esses assuntos. O instituto foi oficializado em 2020, quando foi anunciada a primeira edição do concurso que premiaria as melhores pesquisas científicas a respeito da sobrevivência da alma após a falência do corpo físico.
Visite o site oficial do BICS (em inglês).
Para a edição deste ano, Bigelow destinou 2 milhões de dólares em premiação, alcançando os 29 melhores ensaios, cujo objetivo é o de oferecer ao público em geral informações seguras, baseadas em evidências científicas, sobre a vida além da matéria, despertando assim uma conscientização da natureza espiritual e suas consequências.
Vê-se pois que se trata de uma iniciativa das mais nobres, porque, se não for por ações individuais como esta, por amor à causa espiritual, como vamos esperar algo melhor da ciência, das academias e da indústria materialista de nosso tempo, que praticamente nada mais produz senão visando lucros e lucros? Afinal, não dá para vender "reforma íntima" em pílulas, não é?
Pelo que apuramos, Robet T. Bigelow é um mecenas da espiritualidade, certamente inspirado por bons Espíritos, e rogamos que a semente plantada pelo BICS multiplique seus frutos.
O CONCURSO 2021
Para avaliar os trabalhos oferecidos para a edição 2021 do concurso, o BICS convocou seis jurados, todos acadêmicos altamente reconhecidos, dentre os quais o psiquiatra americano Brian Weiss, conhecido por suas pesquisas acerca da reencarnação e terapias de vidas passadas, autor de importantes livros, como os best-sellers Muitas Vidas, Muitos Mestres (Many Lives, Many Masters - 1988), A Cura através da Terapia de Vidas Passadas (Through Time Into Healing - 1996) e Muitas vidas, Uma Só Alma (Same Soul, Many Bodies - 2004).
Além do Dr. Weiss, estão na lista de jurados os nomes: Jeffrey J. Kripal (Ph.D.), Christopher C. Green (M.D. Ph.D.), Jessica Utts (Ph.D.), Harold Puthoff (Ph.D.) e Leslie Kean, autora do livro Sobrevivendo à Morte: Uma Jornalista Investiga Evidências de uma Vida Após a Morte (Surviving Death: A Journalist Investigates Evidence for an Afterlife - 2017), sobre o qual foi baseada a série Vida após a Morte, produzida pela Netflix (saiba mais aqui).
Os três grandes vencedores foram os seguintes trabalhos:
- 1°. lugar: ($500,000) "Beyond the Brain: The Survival of Human Consciousness After Permanent Bodily Death" (Além do Cérebro: A Sobrevivência da Consciência Humana Após a Morte Corporal Definitiva), de Jeffrey Mishlove Ph.D.
- 2°. ($300,000) "The Continuity of Consciousness: A concept based on scientific research on near-death experiences during cardiac arrest" (A Continuidade da Consciência, Uma Concepção baseada em pesquisa científica sobre experiências de quase-morte durante uma parada cardíaca), de Pim van Lommel M.D.
- 3°. ($150,000) "The Ghost in the Time Machine" (O Fantasma na Máquina do Tempo), de Leo Ruickbie Ph.D..
As onze melhores pesquisas seguintes forma premiadas cada uma com o prêmio de $50,000 (cinquenta mil dólares), estando entre estas a pesquisa dos brasileiros Alexandre Caroli Rocha Ph.D., Marina Weiler Ph.D., Raphael Fernandes Casseb Ph.D., com o trabalho intitulado "Mediumship as the Best Evidence for the Afterlife: Francisco Candido Xavier, a White Crow" (A Mediunidade como a Melhor Evidência da Vida Após a Norte: Francisco Candido Xavier, um Corvo Branco).
Todos os trabalhos estão disponíveis livremente em PDF na página do BICS (em inglês).
Os prêmios serão entregues em 4 de dezembro, numa cerimônia em Las Vegas (EUA).
O ENSAIO DOS BRASILEIROS
O ensaio apresentado pelo grupo brasileiro focalizou a extraordinária obra psicográfica de Chico Xavier. Caroli é doutor em teoria e história literária pela Unicamp. Wiler é neurocientista P.hD. com pós-doutorado em curso pela Universidade da California EUA) e Casseb é neurocientista com pós-doutorado em curso pela Unicamp.
"Dividimos os livros do Chico Xavier em três grupos: primeiro, aqueles que ele atribuiu a autores como Emmanuel e André Luiz, nomes que não nos remetem a pessoas conhecidas; segundo, as atribuídos a escritores bem identificados, com obra publicada em vida, como Humberto de Campos, Olavo Bilac e dezenas de outros; terceiro, os das cartas familiares atribuídas a pessoas bem identificadas, mas sem obra publicada em vida. Esses três grupos têm diferentes estratégias para justificar suas alegadas autorias. Levamos em conta os registros biográficos do médium e a maneira como ele produziu os textos", explica o Dr. Alexandre Caroli.
Diz a Dra. Weiler que "A obra psicográfica de Chico Xavier apresenta informações muito detalhadas e específicas dos autores aos quais as obras são atribuídas, muitas vezes de conhecimento apenas do falecido autor." E ela completa: "No nosso ensaio, tentamos mostrar exemplos dessas informações inacessíveis a Chico Xavier para fortalecer a hipótese de uma existência de vida após a morte."
Casseb destaca que "o concurso permitiu chamar a atenção para um tema que é normalmente ignorado na grande maioria dos centros de pesquisa. Ao promover o concurso, o empresário americano ligou os holofotes sobre um tema controverso para a ciência, mas de um interesse imensurável para a sociedade, que é a continuidade (ou não) de alguma forma de personalidade humana."
O PDF do ensaio "Mediumship as the Best Evidence for the Afterlife: Francisco Candido Xavier, a White Crow" (A Mediunidade como a Melhor Evidência da Vida Após a Norte: Francisco Candido Xavier, um Corvo Branco) está disponível aqui.
Nossas congratulações aos nossos conterrâneos pelo belo trabalho.
Fontes:
BICS
Correio Fraterno - edição nov-dez, 2021
Publicações relacionadas:
>>> Alexandre Caroli Rocha. A poesia transcendente de Parnaso de além-túmulo. Dissertação de mestrado. Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp, 2001. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1591286. >>> Alexandre Caroli Rocha. O caso Humberto de Campos: autoria literária e mediunidade. Tese de doutorado. Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp, 2008. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1607328. >>> Artigo: https://www.ufjf.br/nupes/files/2008/09/aqui.pdf
quinta-feira, 25 de novembro de 2021
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quarta-feira, 24 de novembro de 2021
Lançamento na Sala de Leitura: "A Reencarnação - Resposta à Enquete Calderone" de Gustave Geley
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
O futuro do Museu Espírita de São Paulo
Desde este final de semana uma discussão foi trazida ao meio espírita, a partir de uma informação dizendo respeito a uma possível deliberação da Federação Espírita Brasileira - FEB de pôr à venda alguns imóveis que a entidade recebera em forma de doação espontânea de confrades interessados em contribuir com os trabalhos doutrinários da entidade, estando dentre esses imóveis a sede do Museu Espírita de São Paulo — criado pelo saudoso casal Elza e Paulo Toledo Machado, instituição localizada na Capital Paulista. Diante de tal informação, lideranças do movimento espírita paulista começaram a se articular em busca de garantias para a preservação do Museu. Convocados para essa discussão, fomos apurar a informação, ouvindo várias fontes, dentre os envolvidos na questão, a começar pelo atual curador do Museu, Oceano Vieira de Melo, que, em sintonia com os esclarecimentos prestados por Geraldo Campetti, um dos vice-presidentes da FEB, mais outros colegas de entidade, rebate a veiculação feita de que estariam liquidando o Museu Espírita; de fato, confirmam os febianos, o terreno que sedia o Museu está sendo encaminhado para uma negociação com um empreendimento imobiliário que, no entanto, inclui a destinação, ali mesmo, de uma área para novas e modernas instalações para o mesmo Museu, além de um vantajosa compensação financeira, não resultando, portanto, em nenhum prejuízo institucional e doutrinário e, ao contrário, favorecendo o próprio Museu. A seguir, compartilhamos com todos o que apuramos acerca deste caso.
CONTEXTUALIZAÇÃO: O MUSEU ESPÍRITA DE SP
Em 1997 foi oficializada a fundação do Museu Espírita de São Paulo, um sonho antigo do Dr. Paulo Toledo Machado, respeitado advogado, patrono de várias iniciativas de promoção do Espiritismo na Capital Paulista, inclusive o Instituto de Cultura Espírita de São Paulo.
Para a concretização desse sonho, o Dr. Machado havia reservado o imóvel que serviria de sede para o Museu, no tradicional bairro da Lapa (Zona Oeste de São Paulo), mais quatro imóveis e um considerável numerário (fala-se em algo superior a 3 milhões de reais da época) para subsidiar uma reforma naquela sede e sua manutenção futura.
A inauguração do Museu foi marcada com uma série de eventos especiais entre 18 e 25 de abril de 1997, contando com a presença de importantes personalidades do movimento espírita paulista, dentre os quais, representando a USE-SP, Nestor João Masotti e Antonio César Perri de Carvalho — estes que mais tarde iriam atuar em significativos papéis para a destinação da entidade recém-inaugurada.
Enfim, o Museu abriu suas portas ao público, oferecendo-lhes considerável acervo bibliográfico (livros e periódicos espíritas, obras raras, inclusive exemplares originais da Revue Spirite e demais obras da codificação kardequiana), além de algumas obras de arte e outras peças (quadros, estatuetas, utensílios do século XIX etc.) num total em torno de 3 mil itens. Seu patrono fazia questão de dizer:
"O Museu não é ideia nossa, mas um sonho de Allan Kardec, e que viemos acalentando, também, desde a década de 1970".Paulo Toledo Machado (USE-SP Lapa)