segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Curso "VPE - Vivenciando a Prática Espírita" já inteiramente disponível na PEADE


Para quem descobriu a luz e o consolo da Doutrina Espírita mas tem algumas dúvidas sobre o que fazer com esse tesouro, bem como para aqueles que – mesmo já tendo certa experiência doutrinária – esperam contribuir mais com o Movimento Espírita, a nossa PEADE - Plataforma de Estudos Avançados da Doutrina Espírita já dispõe do programa completo de aulas do estudo "VPE - Vivenciando a Prática Espírita".

Confira o programa de aulas:

1 – Espiritismo: doutrina prática
2 – Responsabilidade e omissão
3 – Materialismo prático e espiritualização
4 – Missão do Espiritismo
5 – Terapia espírita continuada
6 – Progresso e livre-arbítrio
7 – Ardor missionário
8 – Prática científica em Espiritismo
9 – Prática filosófica em Espiritismo
10 – Prática religiosa em Espiritismo
11 – Força espiritual
12 – Prática mediúnica
13 – Ações individuais
14 – Ações coletivas e institucionais
15 – Divulgação espírita

Para cursar esse estudo é necessário ter concluído o "ECE - Estudo do Conceito de Espiritismo", também inteiramente já disponível na nossa platarma de estudos online.

Lembrando sempre que todo os cursos da PEADE, assim como todos os serviços da Luz Espírita são absolutamente gratuitos: não cobramos nenhuma inscrição, não vendemos nenhum produto nem pedimos doações.

Faça sua inscrição agora mesmo na PEADE.


domingo, 27 de fevereiro de 2022

Live especial: Conexão franco-brasileira, com Richard Buono

Na primeira quarta-feira de março, o canal Luz Espírita no YouTube estará promovendo uma live especial sob o tema "Conexão franco-brasileira", com a participação especial do nosso confrade francês Richard Buono, atual presidente da União Espírita Francesa e Francofônica, que nos trará um panorama sobre o movimento espírita no país de Allan Kardec e demais países falantes da língua francesa e que mantém interação com a esta entidade federativa.

Será uma conversa descontraída, com a apresentação por Carolina Almeida e comentários de Ery Lopes, representando as atividades do Portal Luz Espírita. Você poderá participar enviando possíveis perguntas e mensagens em geral através do chat da live.

Programe-se e participe:

Quarta-feira, 2 de março, 2022
16h (horário de Brasília)
Canal Luz Espírita no YouTube.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Próxima Palestra Espírita Online: "Vontade e Vida", com César S. Santos


Em sequência à nossa série Palestra Espírita Online, no próximo domingo, 27 de fevereiro, receberemos o educador e nosso confrade de doutrina César S. Santos, que também é diretor do Centre Spirite Chico Xavier de Magog, província de Quebec, Canadá. Nessa oportunidade, ele que nos trará a exposição "Vontade e Vida".

A palestra começa às 10h (horário oficial de Brasília) deste domingo, 27 de fevereiro, e você pode acompanhar a transmissão pelo canal Luz Espírita no YouTube, inclusive participando em tempo real através do chat vinculado ao vídeo.

E se você perder a edição anterior, veja o vídeo da palestra "A importância da evangelização e mocidade para o movimento", com Marcus De Mario, realizada no último domingo, cuja gravação está disponível pela janela a seguir:

Visite também a página oficial do programa Palestra Espírita Online.

E não deixe de compartilhar o programa com amigos e familiares, contribuindo assim com a divulgação do Espiritismo.


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Urgente! Guerra na Ucrânia: OREMOS PELA PAZ!

Mais um terrível capítulo na História da Humanidade tem seu início nesta data com o começo efetivo da invasão russa à Ucrânia. Independentemente dos pretextos governamentais, seja do Governo da Rússia, que ora ataca, e do Governo da Ucrânia, que tenta resistir, bem como das demais forças e nações que se associam a este conflito, só temos o que lamentar mais esta guerra, cujas consequências ainda são imprevisíveis.

Oremos pela paz!

Sabemos que o mundo inteiro está sob o governo de Jesus e seus ministros, que não há inocência absoluta entre os envolvidos nesse processo e que a liberdade de ação de cada daqueles que atuam neste triste episódio não escapará às responsabilidades que a justiça de Deus estabelece no equilíbrio do Universo.

O momento é de recolhimento e oração.

Vibremos pela Paz!


terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Luciana Farias fala sobre o portal Obras de Kardec


Temos acompanhado aqui os trabalhos bastante produtivos do Portal Obras de Kardec, por exemplo, do lançamento de sua edição comparada da primeira e última versão do livro A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, de Allan Kardec (ver aqui). Mas, para falar melhor do trabalho desse e de outros projetos que estão em andamento, compartilhamos com todos a entrevista com Luciana Farias, a diretora do portal, ao canal Espiritismo em Kardec, dirigido por Eric Pacheco, levada ao ar no último sábado (dia 26 deste fevereiro).

Nessa ocasião, Luciana fez um apanhado riquíssimo a respeito do modo como o Kardec operou a construção da Codificação Espírita, como ele processou as criteriosas revisões das suas obras, e como as edições comparadas que agora estão sendo publicadas podem nos ajudar a entender melhor o desenvolvimento daquelas ideias doutrinárias. Além do mais, ela ilustra como era a confecção bem artesanal, por sinal — dos livros à época do codificador, exemplificando como era trabalhoso e um tanto oneroso a produção de uma obra literário e sua revisão.


Não deixe de conferir!

Visite e prestigie o portal Portal Obras de Kardec. Lembrando que todos os artigos e livros digitais lá estão dispostos gratuitamente.


domingo, 20 de fevereiro de 2022

Poesia Espírita: "Na Paz do Além", Valado Rosas

 

Em mais uma edição da série Poesia Espírita (saiba mais clicando aqui), ofertamos aos nossos confrades e amigos o reconfortante poema "Na Paz do Além", da autoria do Espírito Valado Rosas, psicografado por Chico Xavier e publicado no livro Parnaso de Além-Túmulo, pela FEB Editora em 1932.

Valado Rosas é o pseudônimo de Lázaro Fernandes Leite do Val. Nasceu em 1871, no município de Viana do Castelo, Portugal. Veio para o Brasil aos 14 anos de idade e aqui viveu, poetou e desencarnou em 19 de janeiro de 1930, na cidade de Caratinga, interior de Minas Gerais. Tão modesto quanto talentoso, foi também um polemista e doutrinador espírita vigoroso, que ilustrou o pseudônimo na imprensa profana e doutrinária do Brasil e de sua pátria. Ainda recém-desencarnado, contribuiu com o primeiro livro publicado pelo então muito jovem Chico Xavier, ditando "Aos meus irmãos", além da poesia ora em destaque.


"Na Paz do Além" é um poema com seis quadras perfeitamente rimadas,  que nos transmitem uma sensação de leveza e coragem para enfrentar as pelejas da vida carnal, à vista dos tesouros da vida espiritual. Esses belos versão estão agora lindamente declamados pela voz de nossa confrade e colaboradora Cristina Miguez, residente em São José dos Campos, SP, conforme podemos conferir pela janela abaixo:


Visite também a página oficial da série Poesia Espírita.

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Próxima palestra: "A importância da evangelização e mocidades espíritas para o movimento" com Marcus De Mario

Em sequência à nossa série Palestra Espírita Online, no próximo domingo, 20 de fevereiro, receberemos o educador confrade de doutrina Marcus De Mario (Rio de Janeiro, RJ) coordenador do grupo de estudos espíritas Seara de Luz (página pessoal), que na exposição programada para o nosso programa de domingo nos apresentará o tema "A importância da evangelização e mocidades espíritas para o movimento".

A palestra começa às 10h (horário oficial de Brasília) deste domingo, 30 de janeiro, e você pode acompanhar a transmissão pelo canal Luz Espírita no YouTube, inclusive participando em tempo real através do chat vinculado ao vídeo.

E se você perder a edição anterior, veja o vídeo da palestra "Metodologia CSI de pesquisa espírita", com Carlos Seth, realizada no último domingo, cuja gravação está disponível pela janela a seguir:

Visite também a página oficial do programa Palestra Espírita Online.

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Chico Xavier e o caso "O Cruzeiro"

Conforme anunciamos na postagem Chico Xavier: 20 anos de Saudade, neste ano jubilar traremos uma série especial de matérias relembrando a vida e a obra inestimável do querido médium espírita Francisco Cândido Xavier. Aqui temos então um dos mais marcantes episódios de sua trajetória: "o caso O Cruzeiro", quando dois conhecidos profissionais do jornalismo nacional da época se aventuraram na missão de desmascarar "o matuto mineiro metido a poeta" e que ainda "usurpava" nomes de celebridades da literatura brasileira e estrangeira.


Os temidos do Cruzeiro

Na década de 1940 a revista mais lida no Brasil era O Cruzeiro e os nomes mais temidos da imprensa eram David Nasser, jornalista, e Jean Manzon, seu fotógrafo, famosos por suas reportagens investigativas. Precisamente em 1944 eles se incumbiram de uma "grande missão" desbancar um semianalfabeto do interior do Estado de Minas Gerais que estava abalando “a base” do meio literário do País, por causa de seus livros, os quais dizia serem psicografados, de acordo com o ditado de "autores espirituais". A questão era que esses nomes envolviam celebridades nacionais como Castro Alves, Olavo Bilac e Augusto dos Anjos além de portugueses como Guerra Junqueira. Um absurdo! Um escândalo inadmissível pelos letrados! Era preciso desmascarar o autor de Parnaso de Além-Túmulo, publicado em 1932 pela Federação Espírita Brasileira  principalmente porque a sua vendagem havia sido um sucesso.

Nasser e Manzon viajaram do Rio de Janeiro até Belo Horizonte a bordo do avião particular do seu patrão Assis Chateaubriand, dono do império dos Diários Associados, do qual fazia parte o semanário que daria aquele furo de reportagem. Acompanhados do piloto Henrique Natividade, foram recebidos por ninguém menos que Juscelino Kubitscheck. Da capital mineira eles pegaram a estrada poeirenta até a pequena Pedro Leopoldo, cidade natal de Chico.

Chegaram na cidade num sábado, deram de cara com o pouco delicado Rômulo Joviano, diretor da Fazenda Modelo, da qual Chico era funcionário. Os forasteiros apresentaram suas credenciais com ar de autoridade, mas não conseguiram autorização para entrevistar o rapaz médium. O chefe da fazenda (que também era diretor do Centro Espírita Luiz Gonzaga, onde Chico realizava as sessões públicas de Espiritismo) era tão durão quanto Emmanuel (o guia do espiritual médium), mas também cuidava de proteger o rapaz matuto: "Chico está exausto e precisa descansar" — disse ele. Jean Manzon retrucou, irônico: — "Então dê umas férias para o seu empregado." Inflexível, o fazendeiro encerrou a conversa dizendo: "O Chico funcionário não tem nada a ver com o Chico espírita! Se quiser, pode voltar na próxima reunião pública, sexta-feira que vem."

Que desaforo! É claro que os caras da imprensa não iriam esperar uma semana sem ter o que fazer naquele fim de mundo!


O disfarce e os "flagrantes"

O trio carioca bolou um plano: iriam às pressas para a Fazenda, para chegar antes do patrão de Chico; Nasser e Manzon se apresentariam como repórteres americanos e o piloto faria o papel de intérprete da dupla; Chico ficaria seduzido pela ideia de ser notícia internacional e se sentiria mais à vontade diante dos estrangeiros, afinal de contas, a reportagem seria lida longe dali, longe do Rio. Nasser, Manzon e Natividade ainda cuidaram de cortar o fio do telefone da fazenda, evitando assim que o Sr. Joviano ligasse para advertir seu funcionário da investida dos jornalistas.

Plano perfeitamente bem executado! Chico recebeu os "estrangeiros” e até posou para fotos, seguindo as sugestões do retratista. Jean Manzon fez a festa. Um dos retratos que seriam estampados em O Cruzeiro exibia o representante dos Espíritos sentado numa banheira, com a mão esquerda sobre a testa, como se estivesse em transe mediúnico. A imagem se espalhou por meia página da publicação no dia 12 de agosto de 1944, onze dias antes da sentença do juiz responsável pela briga jurídica envolvendo os direitos autorais da obra Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, ditada por Humberto de Campos, da qual a viúva do escritor, Catarina Vergolino dos Campos, cobrava o lucro. Noutra pose “flagrante”, Chico é registrado deitado em sua cama estreita com um livro aberto nas mãos, para a qual coube a legenda: “Ele lê e muito. Dizia-se Humberto de Campos, o escândalo que Chico é um ignorante, analfabeto, pouco amante das belas-letras. Pura invenção. Chico lê tanto que um dos seus olhos foi atingido por cruel catarata inoperável. Mesmo assim continua lendo”. Ora, o coitado do Chico mal tinha tempo para dormir, que dirá se dar ao luxo de ler clássicos literários!

E tinha mais: o rapaz também se expôs diante da escrivaninha, com lápis em punho, em meio a um amontoado de livros, O texto abaixo da foto era comprometedor para quem estava sob suspeita de imitar o estilo alheio: “Outra peça de notável valor documental é esta: a biblioteca de Chico, onde encontramos livros de muitos autores, escritos na vida de seus criadores. Esses mesmos cavalheiros transmitem, segundo Chico, novas e diárias mensagens. Chico, na gravura, aparece copiando trechos de livros que mais lhe agradam”.

Satisfeitos com o espetáculo ridículo, o trio se despediu de Chico agradecendo a gentil acolhida. Antes que saíssem, porém, foram presenteados com um livro autografado. Eles nem ligaram para isso; jogaram os mimos na mala e voltaram para o Rio de Janeiro eufóricos para ver a repercussão da bomba que estavam prestes a detonar.


Chico, Detetive do Além"

Na semana seguinte, o semanário trazia a matéria intitulada “Chico, Detetive do Além”. O teor, porém, era bem menos contundente do que as imagens e legendas. Logo no início, ele tratava de quebrar as expectativas do leitor: “O senhor, leitor amigo, chegará ao fim destas linhas sem obter a resposta que há tanto tempo procura: 'É Chico Xavier um impostor ou não é?' e dirá: 'Dei 1.500 por esta revista e não consegui desvendar o mistério?' Sim, o mistério continuará por muito tempo”. Ainda que movidos pelo intento de desonrar o médium, havia um sentimento de bondade, e talvez piedade, com relação à pessoa que Chico lhes demonstrou, merecendo pela reportagem os adjetivos: "adorável", "cândido", "maneiroso", "humilde", "um anjo de criatura".

Apesar desse alento, ficou apavorado quando soube da publicação. Em poucos dias seria realizado o julgamento do caso Humberto de Campos e o rapaz já imaginava o veredicto: todos os indícios levam a crer que Francisco Cândido Xavier imitou o estilo de Humberto de Campos. Culpado!

Sacudia-se, em meio à violenta crise de choro, quando Emmanuel voltou. Estava inspirado:

— Chico, você tem que agradecer. Jesus foi para a cruz e você foi só para O Cruzeiro.

O réu não achou graça nenhuma. Além disso, por que Emmanuel e demais amigos espirituais não evitaram aquele vexame? Por que não desmascaram a fraude e revelaram a identidade dos falsos estrangeiros?

Ficou sem resposta por um bom tempo — mas ela viria!


O presente de Emmanuel

Já era madrugada do segundo dia posteriormente ao da entrevista com Chico Xavier, quando Nasser recebeu um telefonema de seu amigo fotógrafo, que lhe inquiriu, um tanto perturbado:

— David, você trouxe aquele livro que o homem nos ofereceu?

— Sim, claro.

— Pois bem, Abra-o na primeira página e leia a dedicatória.

Nasser largou o telefone fora do gancho e, curioso, correu à procura de seu exemplar. Então ficou estupefato ao deparar com a frase: “Ao irmão David Nasser, oferece Emmanuel..." Era equivalente à dedicatória escrita no mimo dado ao fotógrafo: “Ao caríssimo irmão Jean Manzon…”

— Que negócio é esse, Manzon? Alguém revelou nossa identidade?

O fotógrafo e o motorista também foram pegos de surpresa.

Diante do mistério, os três fizeram um pacto de silêncio. A reportagem saiu sem aquele episódio. Segundo Nasser, em jornalismo, a verdade era menos importante do que a verossimilhança.


Enfim, a revelação

Muitos anos se passaram e, um dia, David Nasser foi de novo visitar Chico Xavier, não como repórter, mas como observador. Para sua surpresa, Chico o recebeu com a mesma gentileza da primeira vez, não comentou e muito menos criticou a traiçoeira reportagem; aprendera com seu guia espiritual que “devemos ter paciência e bondade para com todos, explicando sempre que eles não nos injuriam porque sejam maus, e sim por inexperiência ante os assuntos da vida espiritual.”

Três décadas depois, numa reportagem publicada pelo jornal O Dia, em 28 de abril de 1974, e assinada por João Antero de Carvalho, o então arrependido Nasser revelaria os bastidores daquela investida na Fazenda Modelo, que descreveu como “o maior remorso da minha vida”.

Onze dias após a publicação da reportagem em O Cruzeiro, o juiz João Frederico Mourão Russel bateu o martelo:

— Nossa legislação protege a propriedade intelectual, em favor dos herdeiros, até certo limite de tempo após a morte, mas o que considera, para esse fim, como propriedade intelectual, são as obras produzidas pelo de cujus em vida.

Chico sentiu-se um pouco aliviado. Mas a peleja só estava começando: ainda teria que enfrentar muitas calúnias, insultos e perseguições. Não era para qualquer, tinha que ser mesmo um Chico Xavier.

Abaixo, um pequeno vídeo contando mais sobre essa história.

Gratidão eterna, amigo Chico.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Publicações indevidas de obras de Allan Kardec

No último domingo (dia 13) o nosso programa Palestra Espírita Online recebeu o pesquisador espírita Carlos Seth (Jacareí, SP) que fez uma exposição sobre a sua metodologia de pesquisa, cujos resultados — profícuos e eficientes — lhe renderam o título de Sir CSI, em alusão à série televisiva CSI: Investigação Criminal, cujos protagonistas (policiais investigadores) se destacam pelo cuidado nos detalhes técnicos. Com semelhante cuidado, Seth vem se destacando no meio espírita desde 2018 quando passou a se dedicar com especial atenção no estudo da polémica tese de adulteração do livro A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, relançada em 2017 pelo livro O Legado de Allan Kardec de Simoni Privato Goidanich (relançada porque a mesma tese já havia sido ventilada em outras ocasiões). O fato é que, com a perspicácia de Carlos Seth e outros pesquisadores, evidências concretas construíram uma antítese suficientemente forte para desmontar aquela ideia de adulteração, conforme se vê na página especial de pesquisa O Caso A Gênese. Ocorre agora, porém, uma situação inversa, como apontou Seth na palestra de domingo: determinado grupo passou a publicar indevidamente obras de Allan Kardec, a pretexto daquela velha ideia de adulteração. Vejamos:

Conforme a lei nacional 9610/1998  que trata dos direitos autorais, que assegura as prerrogativas do autor (escritor, músico compositor etc.) e os dos que lhes são conexos (aqueles que tenham relação com esses mesmos direitos, por exemplos: herdeiros) — uma obra que foi revisada (como é o caso do livro A Gênese) a versão a ser publicada ou reeditada pelos sucessores deverá ser a versão definitiva produzida pelo autor, não podendo a reprodução das versões anteriores se passar pela versão definitiva (ver especialmente os artigos 1°, 5°, 24°, 35° e 41° da referida lei).


Em sua exposição, Seth colocou uma ressalva quanto às publicações de versões anteriores da obra, destacando a possibilidade de se fazer uma publicação especial, por exemplo, comemorativa, como fez a Federação Espírita Brasileira, no ano de 2018, por ocasião do sesquicentenário de lançamento da primeira edição de A Gênese (publicada em 6 de janeiro de 1868), com tradução de Evandro Noleto (veja aqui), neste caso especificando expressamente se tratar de uma edição especial — e não a versão definitiva, cujo conteúdo legal é o da 5ª edição, dita "revisada, corrigida e aumentada", publicada em 1869, postumamente (ainda no primeiro trimestre após o falecimento de Kardec) com a anuência da sua herdeira, a viúva Kardec (Amélie-Gabrielle Boudet).


Sim, temos o seguinte quadro: a obra A Gênese foi originalmente publicada em 6 de janeiro de 1868, reimpressa mais três vezes (edições 2, 3 e 4, todas no mesmo ano de lançamento) e em seguida foi atualizada por Allan Kardec; às vésperas de seu relançamento, com o novo conteúdo (neste caso a versão definitiva), o autor desencarnou (31 de março de 1869), mas a edição nova foi legitimamente publicada por quem de direito o poderia fazer, Madame Kardec.

Então, para as reedições seguintes, qual é o legítimo conteúdo deste livro?
— A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, edição "revisada, corrigida e aumentada", com base na 5ª edição, 1869.

Ilustração do casal Kardec

Certo! Mas o que tem havido em nossos dias? Desconsiderando as evidências das pesquisas mais recentes, das quais se destacam as de nosso confrade Carlos Seth, ainda há quem alimente dentro do movimento espírita a ideia de adulteração e dê sustentação a outras tantas teorias conspiratórias, inclusive elegendo "vilões".

Ora, a FEAL - Fundação Espírita André Luiz publicou naquele ano jubilar de 2018, em comemoração aos 15 anos de lançamento de A Gênese, uma edição dela com base na primeira versão do livro, ignorando a versão definitiva. E não apenas isso: o conteúdo kardequiano é precedido por mais de 20 páginas introdutórias cujo teor basicamente é para enaltecer o trabalho da FEAL no que se considerou ser "missão" o dever de "reestabelecer Kardec".



No interior do livro publicado pela FEAL, à página 9 encontramos no item Apreciação sobre a Gênese da Apresentação a definição deste lançamento: "único texto autenticamente publicado pelo autor e restabelecendo suas palavras 150 anos depois." A seguir vem o item "O derradeiro e conclusivo livro de Allan Kardec", assinado por Paulo Henrique de Figueiredo. Adiante: "Os fatos e as provas irrefutáveis", autoria de Simoni Privato Goidanich. Na sequência, Júlio Nogueira (advogado) discorre sobre "O direito moral e a garantia da integridade da obra". Logo mais lemos o item "A obra original, atual e contemporânea" por Marcelo Henrique.


Não acabou: tem ainda um "Prefácio a esta edição", novamente aparecendo a assinatura de Paulo Henrique de Figueiredo, que tranquiliza o leitor quanto às ideias citadas por Kardec que o prefaciador então cuidará de "esclarecer" e "contextualizar".


Mas a "missão" da FEAL não para por aí: uma visita ainda hoje na página da sua editora oficial (Mundo Maior Editora) nos levou à propaganda para a venda não só desta edição indevida de A Gênese, por ser oferecida como a "obra definitiva", como também de outros títulos que exploram esse "reestabelecimento" da obra kardequiana, como Autonomia, a história jamais contada do EspiritismoNem céu nem inferno e — por incrível que pareça  mais uma edição indevida: O Céu e o Inferno de Allan Kardec, com base numa versão anterior à revisão feita pelo codificador do Espiritismo e que, portanto, é a edição definitiva, a qual cumpre o dever moral observamos como o conteúdo a ser divulgado, estudado e aclamado para o referido título.


Fotocópia da página da editora da FEAL (15/02/2022)

Temos então, infelizmente, o fato concreto de que a obra verdadeira de Kardec está sendo manipulada (e  que ironia!  por quem se apresentava como os arautos do resgate do movimento espírita contra os "adulteradores") através de publicações indevidas e uma maciça campanha promovida por uma rede de comunicação espírita — a FEAL - Fundação Espírita André Luiz, que, por conseguinte, e no bojo dessa mesma teoria conspiratória, tem servido de pálio para a difusão de uma estranha ideia oferecida ao meio espírita que consagra um conceito de "moral autônoma", conforme certa interpretação do que teria pensado Immanuel Kant (1724-1804), filósofo alemão que inspirou o movimento Iluminismo. No entanto, esta interpretação (que consagra a liberdade incondicional dos Espíritos) em determinado momento extrapola a filosofia de Kant e fere os princípios fundamentais do Espiritismo, que se estabelece como peremptoriamente subordinada a Deus, a quem somente pertence a liberdade absoluta (veja mais aqui). Essa tese de autonomia espiritual é toda uma nova teoria pretendendo reinventar a Doutrina Espírita apresentando-se como o seu resgate.

Muito importante: As versões anteriores dos livros de Kardec podem ser — e é muito bom que sejam — estudadas em paralelo com o conteúdo final pelo propósito de se comparar as atualizações feitas pelo mestre espírita, observando assim a evolução de seu pensamento entre uma edição inicial e a versão conclusiva; precisamente é isto que tem feito o projeto Obras de Kardec, que tem lançado os livros da codificação espírita colocando lado a lado esses conteúdos, facilitando assim o estudo e a pesquisa comparativa. E com um detalhe assaz relevante: tudo gratuitamente.

Esperamos que a FEAL, através dos seus dirigentes, tome consciência destas publicações indevidas e cuide para reparar o desserviço que semelhante campanha tem prestado ao movimento espírita. Erros corrigidos deixam de ser erros e passam a ser lições aprendidas; erros prorrogados tornam-se erros multiplicados.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Pesquisa Nacional Espírita 2022


Já está no ar o formulário online para a sétima edição da Pesquisa Nacional Espírita, a enquete coordenada pelo estudioso espírita Ivan Franzolim (São Paulo) que visa justamente, como o próprio nome sugere, fazer um apanhado geral sobre como o Espiritismo é praticado. Com esses indicadores, as instituições e pesquisadores podem prever as necessidades e dificuldades dos espíritas, frequentadores e trabalhadores, além de ajustar suas estratégias e ações de comunicação e governança. Desde 2015, essa enquete é feita anualmente e seus resultados são publicados no blog http://franzolim.blogspot.com.br.


O conteúdo da pesquisa é tabulado em grupo, sem identificação pessoal dos participantes. O questionário não possui respostas certas e erradas e pode ser respondido em poucos minutos.

O formulário desta edição de 2022 ficará aberto para receber respostas até o próximo 15 de abril. É muito importante a participação dos espíritas para gerar resultados mais consistentes.

Mais detalhes sobre esse trabalho pelo vídeo a seguir:


Dúvidas e informações podem ser obtidas pelo e-mail: franzolim@gmail.com


Participe!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Chico Xavier: 20 anos de saudade

Este ano marca duas décadas da desencarnação do inesquecível médium espírita Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico. Em 30 de junho de 2002 ele regressava à pátria espiritual depois de completar uma jornada ímpar, pela qual sacrificou a si próprio em doação ao Espiritismo, através de seu mandato mediúnico, seu testemunho de vida e sua obra filantrópica, espalhando amor, muito amor, sem fazer distinção de quem quer que fosse, senão dedicando-se com mais obstinação àqueles mais necessitados.

Ao longo deste ano, portanto, às vistas dessa marca jubilar de 20 anos de saudade, estaremos promovendo a biografia e a obra de Chico Xavier, a fim de que as gerações subsequentes possam conhecê-la cada vez mais, realizando assim, ao mesmo tempo, a promoção da Doutrina Espírita, que ele amou e para a qual, depois de Allan Kardec, ele trabalhou de maneira como não identificamos em mais ninguém.

Na última sexta-feira (dia 11), por exemplo, acompanhamos a sessão especial do Senado Federal com uma cerimônia em homenagem ao médium espírita, conforme pode ser conferida pelo vídeo adiante:

Que saudades, Chico Xavier! E obrigado, infinitas vezes, obrigado pelo teu exemplo.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Próxima palestra: Carlos Seth e sua "Metodologia CSI de pesquisa espírita"

Em sequência à nossa série Palestra Espírita Online, no próximo domingo, 13 de fevereiro, receberemos nosso confrade Carlos Seth (Jacareí, SP), engenheiro eletrônico, expert em logística de telecomunicações e atual presidente do Centro Espírita Amor a Jesus de Jacareí, que nos últimos anos se destacou pela dedicação e presteza nas pesquisas historiográficas sobre o movimento espírita, especialmente no tocante ao período logo após a desencarnação de Allan Kardec, cujos resultados tão proficientes lhe renderam o título de Sir CSI, em alusão à série televisiva CSI: Investigação Criminal. Na palestra que ele nos apresentará, falará justamente sobre o seu método de trabalho em vista de se conseguir informações o mais seguras possíveis, contribuindo assim para um melhor conhecimento acerca da História do Espiritismo. Imperdível!

A palestra começa às 10h (horário oficial de Brasília) deste domingo, 30 de janeiro, e você pode acompanhar a transmissão pelo canal Luz Espírita no YouTube, inclusive participando em tempo real através do chat vinculado ao vídeo.

E se você perder a edição anterior, veja o vídeo da palestra "Bezerra de Menezes: o homem, seu tempo e sua missão", com Luciano Klein, realizada no último domingo, cuja gravação está disponível pela janela a seguir:

Visite também a página oficial do programa Palestra Espírita Online.

E não deixe de compartilhar o programa com amigos e familiares, contribuindo assim com a divulgação do Espiritismo.


"A morte é muito sofrida? O que vai acontecer comigo quando eu estiver morrendo?" por Regis Mesquita


Recebemos o artigo a seguir, assinado por Régis Mesquita, responsável pelo blog Nascer Várias Vezes, e pensamos ser de interesse geral as reflexões oferecidas, pois se trata de um tema dos mais relevantes para todos nós: a morte. Aqui, especificamente, o pensador disserta sobre detalhes do momento da passagem da vida carnal para a vida espiritual e, daí por diante, da readaptação do Espírito que retorna ao seu habitat natural, desencarnado, mas possivelmente ainda muito condicionado ao psiquismo da rotina material.

Para a análise de todos:


A morte é muito sofrida? O que vai acontecer comigo quando eu estiver morrendo?
por Regis Mesquita

Há muito cuidado com o nascimento e há muito cuidado com todo o processo do morrer, que pode durar anos. O espírito que desencarna não fica abandonado. Ao contrário, há amparo e orientação; cabe ao espírito aproveitar ou não a oportunidade do amparo.

A morte é conhecida do espírito, mas desconhecida do corpo e da mente. Este desconhecimento é a maior fonte de medo e insegurança frente ao retorno ao plano espiritual. Quando a pessoa morre há o renascimento para o plano espiritual.

As pessoas se perguntam: é muito sofrida esta passagem que chamamos de morte?

A resposta é: normalmente não é sofrida. É um momento intenso, forte e protegido. Porém, existe uma variação muito grande de experiências do morrer. Existe desde o espírito que não tem consciência do desencarne até o espírito que se desliga da vida material terrena com serenidade e dela se afasta. As diferentes condições do pós-morte dependem de alguns fatores, os principais são citados a seguir:

a) o momento e a forma pela qual a morte ocorre.

b) do que foi cultivado (crenças, valores, sentimentos, etc.) durante os anos da encarnação.

c) da cultura em que a pessoa viveu sua encarnação.

Para grande parte da população a morte é uma transição forte, porém suave. Abaixo reproduzo uma prova desta suavidade (retirada do livro Nascer Várias Vezes, pag. 201):

“Raymond Moody, pesquisou as experiências de quase morte (EQM) e publicou os resultados em seu livro Vida Depois da Vida. Ele pesquisou pacientes que passaram pela situação ultrarradical de morte iminente. Os relatos dos pacientes, em sua maioria, não têm nada de assustador. O que essas pessoas costumam relatar é: sentimento de paz interior, sensação de flutuar acima do seu corpo físico, visão de 360 graus, ampliação de vários sentidos, sensação de viajar através de um túnel intensamente iluminado."


Como é o momento da morte?

No geral, a morte não é ruim. Para vários é um momento muito difícil antes, durante e após a morte. Para todos é sempre intensa e protegida. A mente entra em estado alterado de consciência, o que facilita a passagem de um “lado para o outro”. É comum o espírito que volta ao plano espiritual sentir que está iniciando uma nova fase de vida. Outros ficam confusos, perdidos, delirando uma realidade inexistente. Como tudo na vida, o resultado depende em grande parte do que foi cultivado durante os dias vividos na face da Terra.

Observe: muitas vezes os parentes pensam que a pessoa em estado terminal está sofrendo. Porém, muitas e muitas vezes quem sofre é quem fica, pois quem está partindo está em paz. É muito comum a pessoa próxima à morte estar “se desligando” e a família sofrendo. De novo, a morte é intensa e é uma tarefa difícil. Mas, também é protegida e repleta de descobertas e insights.

“A morte é uma experiência radical demais para ser comparada com a vida cotidiana. Vou compará-la a uma situação radical de sobrevivência: uma mulher nadou no escuro sabendo que os outros membros da sua família talvez estivessem mortos. Em meio ao pânico e sentindo a morte muito próxima, uma 'estranha tranquilidade' se apossou dela. Ela pouco sentia o corpo, apenas nadava, tranquila. Ela sentiu paz, uma paz profunda. Ela se desligou da realidade, era um vazio, uma completa falta de sentido. Ela não sabe como conseguiu sobreviver.”

“Já ouvi este mesmo tipo de relato de muitos pacientes ao descreverem suas mortes em outras encarnações. Em meio ao pânico, medo e tensão aparece a paz, o distanciamento, o desligamento e a entrega. Estudos feitos com homens bomba, cujas bombas falharam e eles foram presos, descrevem as mesmas sensações. Eles iam para o suicídio sem medo, sentiam leveza e paz. Estavam em estado alterado de consciência.” 

Este estado alterado de consciência, esta paz que acompanha milhões de pessoas (mas não todo mundo) nos seus momentos finais de vida, é pouco valorizado pelos familiares. Todavia, é muito importante respeitar seu familiar quando a paz vier; jamais confunda paz com desistência de lutar. A luta agora é outra: é retornar, da melhor forma possível, à vida espiritual.


Depois da morte vem o pós-morte.
A readaptação ao plano espiritual:

Passada a morte em si, vem a abertura para a nova realidade, o pós-morte. Boa parte dos espíritos passam por este momento de readaptação com suavidade. Para alguns espíritos que não se entregam, não desligam ou que trazem acúmulos de negatividades, o pós-morte pode ser terrível. O sofrimento desses espíritos pode durar séculos. Todavia, da mesma forma que há cuidado com o nascimento, há muito cuidado com o espírito que desencarna. Definitivamente, não somos abandonados. Nem os piores espíritos são abandonados. Eles terão que evoluir, terão que superar provas, terão que pagar os seus débitos, mas terão apoio e amparo. Se forem espertos mudarão suas escolhas e aceitarão a ajuda. Caso não façam isso estarão prolongando o próprio sofrimento.

Ou seja, para morrer em paz e se readaptar com tranquilidade no plano espiritual é importante desenvolver desapego, se preparar para este momento cultivando qualidades nobres e se entregar para esta mudança, quando chegar o momento.


Dicas para o processo do morrer ser mais suave:

1) comece a cultivar agora o desapego.

2) responda aos desafios da vida com paz interior – desenvolva sabedoria. (A morte bem vivida envolve aceitação e adaptação. Assim também deve ser sua vida.)

3) tenha uma vida útil. (Para o espírito “dói muito” na readaptação no plano espiritual a percepção de que teve uma vida pouco útil. As dificuldades de readaptação aumentam muito, principalmente porque quem não é útil está sempre fortalecendo algum defeito. Por exemplo, a pessoa que não ajuda a si e ao próximo constantemente está reforçando a preguiça.)

4) Não considere nem a morte e nem a doença como derrota ou motivo de vergonha. São momentos desafiadores que fortalecem quem os enfrenta com sabedoria e serenidade.

5) Procure ler e estudar bons livros que expliquem o sentido da reencarnação do espírito.

6) Ajude e apoie uma ou mais pessoas no seu processo de adoecimento e morte. (Com as famílias menores e maior expectativa de vida, as pessoas estão vivendo sem ter contato direto com a morte. Tudo o que é muito distante e desconhecido torna-se fonte de medo e insegurança.)

Estas são algumas dicas do que você pode fazer a partir de hoje para tornar mais suave seu desencarne futuro.

Toda a sabedoria que você acumular te ajudará na encarnação atual, no plano espiritual e nas próximas encarnações. Te ajudará inclusive no momento em que você estiver renascendo para o plano espiritual, o momento da morte.

Não tenha medo da morte. Tenha medo de não aproveitar esta vida para desenvolver qualidades e sabedorias.

Regis Mesquita

Fonte: Blog Nascer Várias Vezes


domingo, 6 de fevereiro de 2022

Poesia Espírita: "Pai Nosso", pelo Espírito José Silvério Horta


Em mais uma edição da série Poesia Espírita (saiba mais clicando aqui), ofertamos aos nossos confrades e amigos o exuberante poema "Pai Nosso", da autoria do Espírito José Silvério Horta, psicografado por Chico Xavier e publicado no livro Senda para Deus, pela Depto Editora em 1997.

Também conhecido como Monsenhor Horta, nosso poeta em destaque José Silvério Horta (1859-1933) foi um religioso católico brasileiro, natural de Mariana, Minas Gerais. Fez os estudos de Humanidades, Filosofia, Cânones e Teologia no Seminário de Mariana e feito presbítero aos 27 anos, pelo bispo Dom Antônio Maria Correa de Sá e Benevides, em 3 de junho de 1886, na capela do Convento da Ordem Franciscana Concepcionista e nomeado Cônego do Cabido da Sé Primacial de Minas Gerais pela princesa regente, Isabel, por carta de 13 de outubro de 1887. Foi secretário do Bispado entre 1898 e 1928 e vigário-geral entre 1919 e 1923. Nomeado pela Santa Sé camareiro secreto e prelado doméstico do papa Pio XI em 1923. No ano de seu falecimento foi iniciado no Vaticano seu processo de beatificação, fundado em seu exemplo de dedicação aos pobres e enfermos.

Monsenhor Horta (
1859-1933)

Em seu poema "Pai Nosso", ditado pela mediunidade de Chico Xavier, o Monsenhor nos cativa com pela força impressa na simplicidade e reverência com que ele transforma a excelsa oração dominical ensinada por Jesus em lindos versos rimados, conforme você pode conferir pelo vídeo a seguir, declamado por nossa querida colaboradora Erika Gusmão, de Aracaju, Sergipe.


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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Próxima palestra: "Bezerra de Menezes: o homem, seu tempo e sua missão" com Luciano Klein

Em sequência à nossa série Palestra Espírita Online, no próximo domingo, 6 de fevereiro, receberemos a exposição de nosso Luciano Klein (Fortaleza, CE), historiador e atual presidente da Federação Espírita do Ceará, que nos brindará com a exposição "Bezerra de Menezes: o homem, seu tempo e sua missão", título homônimo do livro que ele acabou de lançar, com a biografia mais completa do memorável "Médico dos Pobres", também conhecido como "O Kardec Brasileiro" (saiba mais aqui).

A palestra começa às 10h (horário oficial de Brasília) deste domingo, 30 de janeiro, e você pode acompanhar a transmissão pelo canal Luz Espírita no YouTube, inclusive participando em tempo real através do chat vinculado ao vídeo.

E se você perder a edição anterior, veja o vídeo da palestra "Avaliando a inutilidade da culpa", com Jorge Hessen, realizada no último domingo, cuja gravação está disponível pela janela a seguir:

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