segunda-feira, 29 de julho de 2019

Multimídia: "Jesus de Nazaré" (1977) de Franco Zeffirelli


Quando Allan Kardec, em seus primeiros ensaios na pesquisa espírita, perguntou aos guias espirituais qual o modelo de perfeição moral para toda a Humanidade, os Espíritos foram enfáticos na resposta: "Jesus".

Pensando nisso é que resgatamos o filme Jesus de Nazaré, dirigido pelo consagrado cineasta italiano Franco Zeffirelli, lançado em 1977 e tornado um clássico do cinema mundial, considerado o melhor filme da vida e obra do Cristo de todos os tempos.

O filme é baseado nos relatos dos quatro evangelhos bíblicos (Mateus, Marcos, Lucas e João), sob a ótica e genialidade do seu diretor, estrelado por Robert Powell, interpretando Jesus. O filme mostra desde a promessa de casamento de Maria e José, as extraordinárias concepções que geraram João Batista e Jesus, passando pelas famosas pregações do Messias, as curas ditas "milagrosas", operadas por ele, até a sua condenação, crucificação e, enfim, a dita "ressurreição".

Eis pois o novo título do acervo Multimídia do Portal Luz Espírita.

Confira o longo-metragem pela janela abaixo:

Parte 1



Parte 2


Confira outras mídias espíritas na sessão Multimídia.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Publicação da edição semanal do Programa Evangelho no Lar Online


A edição desta semana do Programa Evangelho no Lar Online já está disponível no nosso canal no YouTube. Nós havíamos anunciado que, devido problemas técnicos, não iria ser possível efetuar a transmissão como regularmente é feito, ou seja, quinta-feira, às 20h (hora de Brasília), porém, a graça de Deus nos possibilitou que, apesar de um pequeno atraso de horas, a edição fosse disponibilizada. E eis que o vídeo está ao alcance de todos os nossos companheiros de programa.


Visite a página oficial do programa.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Lançamento do livro "Autonomia, a história jamais contada do Espiritismo", Paulo Henrique de Figueiredo


Nova obra de Paulo Henrique Figueiredo revela fatos surpreendentes sobre Allan Kardec e a história do Espiritismo.

Após revelações inéditas que vieram à tona recentemente sobre as adulterações do livro A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo, e o resgate com a publicação da versão original da obra de Allan Kardec pela Fundação Espírita André Luiz, vem aí um livro que vai mexer com a história do Espiritismo, revelando informações inéditas sobre o Codificador e a Doutrina Espírita.

Em agosto lançamento do livro “AUTONOMIA, A HISTÓRIA JAMAIS CONTADA DO ESPIRITISMO”, de Paulo Henrique de Figueiredo, pela editora FEAL. Paulo é autor de obras de sucesso como Mesmer: a Ciência Negada do Magnetismo Animal e Revolução Espírita: a Teoria Esquecida de Allan Kardec.

O livro resgata pela primeira vez vivências pessoais de Allan Kardec e a essência de seus pensamentos que formam a base da Doutrina Espírita, nos permitindo compreender com muito mais profundidade os conceitos da moral espírita. Documentos demonstram que essa teoria original foi adulterada pela influência dos inimigos invisíveis. O leitor conhecerá a sucessão de fatos que desviaram parte do Movimento Espírita, além de apagar o nome dos pioneiros que lutaram para restabelecer a memória do Espiritismo.

O que aconteceu após o dia da morte de Allan Kardec com os caminhos traçados por ele?

As investigações do pesquisador Canuto Abreu que mudariam a história do Espiritismo e as recomendações do médium Chico Xavier sobre o destino destes arquivos secretos.

Quando Allan Kardec investigou as mesas girantes e dialogou com os Espíritos, descobriu que chegara a hora de uma revolução moral inevitável, grande o suficiente para transformar o mundo. Mas foi avisado por eles de um plano de inimigos invisíveis “cujo objetivo declarado será a defesa da Doutrina, mas seu objetivo secreto será a sua destruição”. Por meio do auxílio infame de infiltrados, as obras de Kardec foram adulteradas, seus ensinamentos abandonados e substituídos por falsos.

Porém, para assegurar o registro da história, o professor reuniu e guardou documentos, cartas e registros dos fatos, para serem divulgadas no futuro.

Em 1921, o pesquisador Canuto Abreu, desconfiado dos passos adotados no movimento espírita brasileiro, foi à França seguir os rastros do Espiritismo. Encontrou dezenas de pioneiros e médiuns, testemunhas oculares do trabalho de Kardec, sua esposa Amélie e demais pesquisadores. Conversou com Léon Denis, Flammarion, Gabriel Delanne, Henri Sausse. Por fim, depois de caminhos tortuosos, deparou-se com um verdadeiro tesouro.

Todavia, para que seu trabalho fosse aceito, precisava retornar à França, trinta anos depois e reencontrar as cartas manuscritas inéditas de Allan Kardec, para restituir sua verdadeira doutrina, destinada a ajudar o surgimento de um mundo novo, onde a inclusão e a liberdade de pensamento vão oferecer a paz tão desejada pela humanidade.

A partir daí, vai ocorrer uma trama complexa, pois os arquivos secretos de Kardec foram saqueados, parte criminosamente queimada, parte roubada pelos nazistas durante a ocupação de Paris. Por fim, um bornal de couro foi sigilosamente trazido ao Brasil. Examinado pelo médium Chico Xavier, trouxe a ele lembrança de um passado longínquo. O jovem sensitivo recomendou a imediata divulgação, mas o seu espírito protetor, Emmanuel, em nome dos espíritos que elaboraram o Espiritismo, afirmou: “Não chegou a hora ainda. Esses documentos precisam ser traduzidos e preparados, para não criar polêmicas, mas esclarecer a verdade”.

As profecias, contidas em mensagens espirituais, indicariam o momento adequado para que esse tesouro chegasse sem perigo ao conhecimento de seu legítimo dono: a humanidade. E a hora de desatar a fivela dessa pasta de couro, manusear os inéditos e surpreendentes milhares de manuscritos centenários, e contar a verdadeira história do Espiritismo, chegou.

Vamos encontrar nos pensamentos de Kardec, verdadeiros testemunhos, conselhos e incentivo para o surgimento de um mundo novo. A partir de conceitos libertadores e ideias progressistas, teremos a oportunidade de nos aproximar do Codificador. Entraremos em contato no tempo e espaço vivenciando, junto a Kardec, o desenvolvimento da Doutrina Espírita e as condições necessárias para o restabelecimento definitivo da verdade.

------------------
Serviço
Lançamento com sessão de autógrafos do livro Autonomia, a História Jamais Contada do Espiritismo. Na ocasião haverá palestra com o autor
Dia 10 de agosto, às 17 horas
Local: Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz - Unidade Santana
Rua Duarte de Azevedo, 691
Santana
São Paulo (próximo ao metrô Santana)

Resumo da obra
Autor: Paulo Henrique Figueiredo 
Gênero: Espiritismo, História do Espiritismo
Páginas: 672
Editora: FEAL
Formato:16 x 23 cm
-----------------

Fonte: Nuno Emanuel

sábado, 20 de julho de 2019

Curso evolutivo da humanidade terrena e as possibilidades da tese Data-Limite


Enfim chegamos à Data-Limite. E agora? ´Que acontecerá?

Se você desconhece o tema, recomendamos uma olhada no nosso post anterior a respeito. Mas, para fins práticos, eis um pequeno resumo:

A tese veio à público por dois respeitados ativistas espíritas — Geraldo Lemos Neto e a saudosa Dra. Marlene Nobre —, pessoas íntimas do médium Chico Xavier, que é, por assim dizer, o patrono das revelações que compõem a referida formulação, retransmitindo as informações do seu guia espiritual, Emmanuelconforme anotamos no nosso post "Revelações De Chico Xavier Sobre Transição Planetária" de 1 de junho de 2011.

Geraldo Lemos Neto e Chico Xavier

Em síntese, o inesquecível médium teria recebido informações a respeito de determinações espirituais em vista do programa evolutivo do planeta Terra, em meados do século passado, estando a nossa humanidade já muito em atraso espiritual, apesar dos esforços dos seus instrutores do além. E na iminência de deliberações mais arrojadas para se fazer cumprir o plano de adiantar o nosso globo à fase de regeneração, deixando a Era característica de expiação e de provas, inclusive pelo processo de exílio dos Espíritos mais atrasados a mundos mais inferiores — de condições de vida bem mais penosa do que nosso orbe —, Jesus teria proposto um período de moratória correspondente a meio século, para que os terráqueos pudessem se condicionar aos planos da nova Era a fim de continuarem aqui — e escapar de serem degredados —, sob a condição de os homens não cedessem à insistente tentação de um novo conflito planetário, o que seria a terceira guerra mundial, de cujas destrutivas consequências seriam quase que incalculáveis; passado essa moratória sem tal calamidade, por mérito, a humanidade então se habilitaria a novos e extraordinários benefícios da espiritualidade, enquanto que, se dentro desse prazo — que se encerra na dita data limite — a humanidade venha a caminhar para a terceira guerra, ela iria contrair para si uma grande responsabilidade, espécie de "carma coletivo", que imporia a todos um enorme sofrimento.

Chico teria recebido sondagens sobre o possível cenário resultante de cada uma das duas circunstâncias possíveis. No caso de vencermos esse período isentos da mancha de uma terceira guerra, novas possibilidades se abririam para o desenvolvimento humano, inclusive um contato direto com irmãos nossos de outros orbes que, mais evoluídos do que nós, podem contribuir com nosso progresso. No segundo cenário, havendo estourada o terceiro conflito mundial, ficaríamos à mercê de indizível e duradouro sofrimento expiatório.

A data limite estipulada tem um significado simbólico: representa o meio século de moratória proposta por Jesus a contar de um dia marcante para a História da Humanidade: 21 de julho de 1969, quando o homem chegou á Lua, na incrível jornada da missão Apollo 11.

Um marco para a História da humanidade terrena: a conquista da Luz em 1969

E então? O que vem a seguir?

Bem, para respondermos a essa questão, teremos que interpretar — num justo exercício teórico — o curso evolutivo da humanidade terrena elaborado pela espiritualidade. De antemão, pelo menos — em considerando a tese Data-Limite — nós conseguimos vencer o prazo cumprindo a exigência de evitarmos uma terceira guerra mundial e, com isso, escapamos do temido cenário consequente desse conflito, cujos prejuízos seriam sem precedentes e de males incalculáveis para todo o planeta — embora, claro, não fosse o fim; apenas legaria aos homens a devida expiação por tal delito.

Mas então, vamos fazer uma interpretação (e, como dissemos, á título de ensaio) de todo o processo.


O CURSO EVOLUTIVO DA HUMANIDADE TERRENA

O que colhemos da Revelação Espírita é que a humanidade terrena (contando os encarnados e os Espíritos ainda vinculados à Terra) não passa de uma pequena comunidade dentre os filhos de Deus espalhados nos incontáveis mundos e incontáveis universos — as "muitas moradas da casa de meu pai", parafraseando Jesus de Nazaré — que estão matriculados neste planeta-escola chamado Terra em curso evolutivo, chegando agora na fase intermediária de seu desenvolvimento (já não mais tão ignorante, mas ainda distante da perfeição a que os Espíritos estão todos destinados). Diríamos que estamos na passagem da adolescência para a juventude espiritual.

Fisicamente falando, em relação ao nosso orbe, estamos na passagem da segunda para a terceira fase de um total de cinco, a saber: 1) mundo primitivo; 2) mundo de expiação e prova; 3) mundo de regeneração; 4) mundo ditoso; e 5) mundo divino (O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec - cap. III). A estrutura geológica de um mundo de expiação e prova, em passagem para mundo regenerador, impõe aos seus habitantes (fisicamente compatíveis com essa estrutura material) ainda uma rude forma de sobrevivência e um acrisolamento das potências espirituais no homem encarnado em virtude de um organismo corporal também rude. Enquanto não adquirem uma certa maturidade espiritual para bem se servir do seu livre-arbítrio, os habitantes de um mundo intermediária  como no caso da Terra  são muito influenciados pela espiritualidade; isso quer dizer que (também a título de ensaio evolutivo, de prova e de expiação) são bastante suscetíveis de sofrerem perseguição de Espíritos inferiores (inclusive de obsessores pertinazes), assim como podem ser muito beneficiados com o amparo dos bons Espíritos (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec - questão 459).

Com efeito, a espiritualidade superior (formada pelos missionários divinos) tem planos para a humanidade e faz seus planejamentos pedagógicos enquanto guia essa comunidade em evolução, como qualquer bom professor o faz pela ordem de graduar seus pupilos. E, conforme o adiantamento da classe, ele vai ajustando sua pedagogia para melhor desempenhar o aprendizado geral e, aqui e acolá, dando um suporte especial aos retardatários. Assim, os mestres invisíveis vão reprogramando a sua didática, assim como um GPS refaz a rota à procura dos melhores caminhos num grande mapa de possibilidades.

Porém, todo bom planejamento implica também em prazos de execução de tarefas, e o plano maior tem seus prazos para fazer a Terra progredir. Por isso, diz a Revelação Espírita que é chegada a hora de nosso planeta se graduar na escala dos mundos e seus habitantes hão de acompanhar esse progresso (A Gênese, Allan Kardec - cap. XVIII). A propósito disso, o próprio Espiritismo seria a aula que completaria o ano letivo dessa classe prestes a concluir a 2ª fase escolar terrena (mundo de expiação e prova) para, enfim, adentrar num novo ano letivo, a nova Era, de mundo de regeneração. E, obviamente, aqueles que não conseguirem a "nota mínima" para essa nova fase hão de ser separados e remetidos a um novo educandário, propriamente destinado a receber os alunos reprovados e lhes guiar num curso de recuperação (mundos inferiores, mais ou menos equivalente à Terra na época do homem das cavernas).

Vejamos bem que aqui estamos falando de separação — não definitiva, mas a uma distância considerável — entre pessoas que se conhecem e até mesmo entre os que se gostam. Essa é a mensagem essencial do Apocalipse bíblico. E convém lembrar que o próprio Cristo sempre profetizou que a porta é estreita e poucos são os escolhidos, ou seja, imigração em massa, bilhões de Espíritos sendo "convidados a se retirarem do planeta Terra", posto que a permanência deles aqui embaraça o progresso local e perturba a aula para os que realmente desejam estudar. O destino para os retardatários é um lugar de ranger de dentes — e ser exilado num tal mundo é bem equivalente ao que se diz de "ir para o inferno". A boa nova é que essa "punição" (na verdade, consequência dos próprios atos) não é eterna como pregam certas doutrinas religiosas. Mas é interessante evitar tal punição, não?.

E o que tudo isso tem a ver com a ideia Data-Limite?

Ora, segundo essa concepção, no ensejo pela conquista dos primeiros passos humanos na Lua, os instrutores galáticos estariam deliberando sobre o curso evolutivo da Terra (A Caminho da Luz, Emmanuel, Chico Xavier).

Teriam eles demarcado o prazo para o grande exílio coletivo dos mais atrasados Espíritos vinculados ao nosso orbe? Teriam eles deliberado conceder mais uma oportunidade de reencarnação às entidades inferiores do além, a fim de que pudessem recuperar o tempo perdido? Teriam decidido abrir de uma maior proteção espiritual e deixar a humanidade à mercê de suas próprios ideologias mundanas e, com isso, sofre por mais um período expiatório antes da grande triagem?

São especulações, que a qualquer cabe levantar. E é de se observar com carinho que, se o plano pedagógico de evangelizar a Terra com o Cristianismo não foi muito bem executado — pelos homens, que falsearam a Boa Nova de Jesus —, e eles eram os "trabalhadores da última hora", é razoável pensarmos que o plano traçado para a Doutrina Espírita de revivescer aquele Evangelho pode constituir o esforço dos "trabalhadores do último minuto". E igualmente vale recordar que isso se falava daquele Espiritismo original, iniciado por Allan Kardec, da França para o mundo em meados do século XIX. Tanto que o codificador espírita, otimista por natureza, tantas vezes anunciava a chegada da Nova Era já com sinais substanciais para as primeiras décadas do século seguinte ao seu — neste caso, para nós, o século passado (1900) — o que efetivamente não se deu: o Espiritismo praticamente foi dizimado no mundo, ressurgindo aqui no Brasil uma faísca daquele movimento original. (Ver filme-documentário Espiritismo à Francesa - a derrocada do movimento Espírita Francês pós-Kardec.


A tese Data-Limite diz que Jesus teria proposto uma moratória de 50 anos dentro da qual os mentores espirituais encarregados de guiar a humanidade terrena, num esforço em conjunto com os homens, cuidariam para preservar nosso mundo de uma terceira guerra — que certamente envolveria, em predominância, armamento nuclear altamente destrutivo — e, vencido esse prazo de provação, nosso mundo começaria a receber uma série de benefícios inovadores para alavancar nossos desenvolvimento. Dentre esses benefícios, cogita-se o intercâmbio efetivo e desvelado com extraterrestres, que viriam nos emprestar tecnologias avançadas que alteraria nosso modo de vida — para melhor.

A partir daí  como é próprio da condição humana atual  não falta quem especule as mais espantosas ideias. Um vasto campo de imaginação tem sido aberto para rechear uma proposta mais mística para a nova Era. Já tem "médiuns" realizando sessões abertas pelas quais incorpora-se ETs; pessoas outras narram que já vários extraterrestres atuando em nosso meio, em reuniões com líderes políticos e autoridades militares mundiais e etc. É, portanto, uma "espetacularização" geral.

Então, o que é verdadeiro e o que não é? Bem, cada qual pode lançar suas ideias e ponderar sobre as ideias alheias, é o direito de cada um; mas, por mais evidente seja nossa crença ou nossa negação às ideias alheias, não nos convém impô-las a ninguém. O que é falso sempre é, no momento certo, desmascarado; o que é verdadeiro, também no tempo apropriado, sempre se manifesta perenemente.

Em suma, e acima de tudo, o que nos parece mais patente acerca desse tema é a necessidade da graduação individual, independentemente do avanço planetário. Ou seja, a transição pessoal, o aperfeiçoamento da consciência e da conduta que cabe a cada Espírito (encarnado e desencarnado) promover em si mesmo, o que não depende da conduta comum dos contemporâneos. O curso evolutivo espiritual é uma estrada inevitável e todos são arrastados pela força do progresso, mas qualquer um pode adiantar-se e alcançar o estágio de perfeição espiritual e plenitude da vida e, enfim, a verdadeira felicidade (O Livro dos Espíritos - questões 776 e seguintes). Desta feita, o que quer que aconteça com a Terra, em evoluindo, cada um de nós estará subindo os degraus do progresso e alcançando melhor bem-estar.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Lançamento da PEADE - Live no YouTube dia 23 de julho


Está chegando a hora do lançamento da PEADE - Plataforma de Estudos Avançados da Doutrina Espírita, uma parceria entre a Luz Espírita e o Grupo Marcos. E para falar exatamente disso e mostrar uma prévia do sistema que já está sendo testado por uma turma de experimentadores, nesta terça-feira, dia 23 de julho, às 19h30 do horário de Brasília, os diretores da plataforma Carlos Luiz (Fortaleza-CE), Ery Lopes (São Paulo-SP) e Marcílio Pereira (Jaraguá do Sul-SC) estão ao vivo numa live pelo canal Luz Espírita no YouTube. Aproveite se já não é inscrito, faça sua inscrição no canal e acione o sininho para receber a notificação imediatamente quando a transmissão começar.

E você é nosso convidado especial! Durante a videotransmissão, o chat estará ativo e os internautas poderão enviar dúvidas e sugestões sobre a plataforma.

Confira o site da PEADE.

Compartilhe e participe da nossa live: nesta terça-feira, dia 23 de julho, às 19h30 do horário de Brasília.

Mídia: série "Gênese.doc" com Cosme Massi


O canal ArtEspirita no YouTube está produzindo uma série de vídeos com o título "Gênese.doc" na qual o estudioso espírita paranaense Cosme Massi dá sua versão sobre os aspectos técnicos contidos na obra A Gênese de Allan Kardec.

Segue na janela abaixo o trailer da série:



O primeiro episódio da série é "Física e Espiritismo" e pode ser visto por esse link.

Clique aqui e baixe o ebook de A Gênese, de Allan Kardec - numa linguagem simplificada por Louis Neilmoris, em formato PDF e EPUB.


Visite também o blog do ArtEspírita.

ArtEspírita

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Artigo: "O Mito da origem da Umbanda" por Eric Pacheco


O MITO DE ORIGEM: uma revisão do ethos umbandista no discurso histórico, obra que questiona o mito de origem da umbanda escrita pela pesquisadora Maria Elise Rivas.
Muitos umbandistas consideram Zélio Fernandino de Morais como fundador da umbanda e a estória contata sobre ele como o marco inicial da religião. Mas na verdade, como atestam diversos pesquisadores (na verdade é meio que um consenso na academia) a estória de Zélio é apenas um mito de fundação seguido por certas vertentes, inclusive com versões diferentes. Algumas outras até afirmam que a origem da Umbanda está em tempos imemoriais, em continentes perdidos. Vamos ver algumas referencias sobre isso.


Na obra Caminhos da alma: memória afro-brasileira o antropólogo e pesquisador assistente no Museu Nacional (UFRJ) Emerson Giumbelli comenta, a partir da página 184, sobre esse mito fundador e diz o seguinte:
"Adquire proeminência a figura de Zélio de Morais, cuja notoriedade se produz em torno de certo reconhecimento de seu papal de 'fundador' ou de 'pioneiro' da umbanda no Rio de Janeiro e arredores. [...] As fontes das informações que fundamentam esses relatos umbandistas não são precisas."

Num artigo feito por André de Oliveira Pinheiro, Mestre em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se diz o seguinte, deixando claro que a estória de Zélio se trata de um mito fundador seguido por certas correntes da Umbanda:
"O vigésimo e último número da Revista Espiritual de Umbanda chegou às bancas em novembro de 2008. Nessa época, o centenário da Umbanda era comemorado pelas diversas correntes ou escolas umbandistas que defendem o mito fundador desta religião protagonizado pela entidade Caboclo das Sete Encruzilhadas e pelo médium Zélio Fernandino de Moraes."

Num artigo intitulado Umbanda, intelectuais e nacionalismo no Brasil, de Artur Cesar Isaia, da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, ele deixa claro que embora não se possa afirmar que Zélio realmente fundou a umbanda, se pode pelo menos reconhecer o simbolismo do mito fundador:
"Conforme me referi em um trabalho escrito durante os anos 199024, a riqueza simbólica advinda do mito de origem é o que importa e é aí que a história reconhece autenticidade. Diana Brown já mostrava a especificidade da transposição da narrativa mitológica de origem para o âmbito dos estudos empíricos. Se não se pode afirmar que Zélio de Moraes tenha “fundado” a umbanda, a riqueza simbólica deste mito é altamente indiciária, inclusive, de uma leitura da história assumida por alguns intelectuais da umbanda."

Num artigo intitulado Umbanda, uma Religião que não Nasceu: Breves Considerações sobre uma Tendência Dominante na Interpretação do Universo Umbandista, de Bruno Faria Rohde, ele deixa claro que há diversos pesquisadores que consideram o relato de Zélio apenas mítico:
"Tal marco-mito já foi narrado ou mencionado inúmeras vezes nos mais diversos contextos, como livros de umbandistas e estudiosos da religião (duas categorias que obviamente podem se sobrepor), revistas umbandistas, sites diversos e apostilas formuladas por terreiros e federações. É difícil encontrar um texto, acadêmico ou não, sobre a umbanda (a não ser quando trata de questões muito específicas) que não faça uma referência direta ou indireta a ele, tratando-o como mito propriamente dito ou como marco histórico."

Em outro artigo de André de Oliveira Pinheiro chamado Mito Fundador, Tradição e Tensões no Campo Umbandista, ele deixa claro que que a estória de Zélio é apenas um mito fundador, no sentido de uma narrativa que aparece como solução IMAGINÁRIA:
"A anunciação da Umbanda pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por meio da mediunidade de Zélio Fernandino de Moraes, é relatada na Revista Espiritual de Umbanda nº 01, em matéria intitulada 'A primeira manifestação oficial da Umbanda'. No texto estão relatados os principais episódios deste mito fundador, cujas versões – sempre com algumas variações – circulam no meio umbandista e transmitem certa visão das origens da Umbanda. Ao explicar o que é um mito fundador, Marilena Chauí esclarece que a palavra 'mito' deve ser compreendida no sentido antropológico, como uma narrativa que aparece como solução imaginária para tensões, conflitos e contradições que não encontram caminhos para serem resolvidos no nível da realidade. Já o termo 'fundador' refere-se a um momento passado imaginário, tido como instante originário que se mantém vivo e presente no curso do tempo."

Outro artigo que deixa claro que se trata de um mito fundador: A invenção do Brasil no mito fundador da Umbanda.


As referencias podem se multiplicar aos milhões. É só pesquisar origem da umbanda ou mito fundador da umbanda no Google acadêmico ou no Google livros. Com o tempo vou adicionando novas informações e fontes nesse artigo.


Fonte: Eric Pacheco

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Sala de Leitura: Exclusão de publicações da FEB


Lemos no porta da Federação Espírita Brasileira (febnet.org.br) uma nota de esclarecimentos sobre as obras publicadas pela sua editora e, a todos os canais de divulgação espírita, um apelo que toca a nós da Luz Espírita, por isso, convém reproduzirmos aqui fielmente o conteúdo desta nota, como segue:

Esclarecimentos sobre publicação de livros da FEB Editora
Atualmente a FEB Editora conta com um catálogo de 300 livros eletrônicos (e-books) que se somam aos mais de 600 títulos impressos na divulgação de conteúdo espírita de qualidade com atenção à fidelidade doutrinária. Nossos e-books podem ser adquiridos em espaços virtuais variados, a preços acessíveis (em média custam 30% do preço de capa do exemplar impresso), constituindo-se em alternativa para a obtenção de livros de forma segura e com o selo de qualidade da FEB Editora.
De acordo com a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regulamenta os direitos de autor e os que lhe são conexos no Brasil, cabe somente à detentora dos direitos autorais a edição, adaptação e reprodução da obra, entre outras ações possíveis. Assim, todos os direitos de reprodução, cópia, comunicação ao público e exploração econômica dessas obras estão reservados, única e exclusivamente, à FEB, sendo proibida sua reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem expressa e prévia autorização.
Frente aos imperativos da lei brasileira, pedimos aos responsáveis por sitesblogs e demais repositórios eletrônicos a gentileza de retirar do ar obras cujos direitos autorais pertencem à FEB Editora.
Certos da compreensão e união de todos em torno do trabalho de divulgação do Espiritismo, deixamos, para conhecimento, sites onde é possível obter informações e livros espíritas, para todas as idades, com a qualidade FEB: Federação Espírita Brasileira: febeditora.com.br; Amazon: febnet.me/amazon; Google: febnet.me/google; Apple: febnet.me/apple
Brasília, 28 de junho de 2019
Conselho Diretor da Federação Espírita Brasileira

Não apenas pelo dever de respeitar a lei civil, mas por respeito ao direito legal da FEB, nós da Luz Espírita estamos editando nossa Sala de Leitura para de lá excluirmos todos os títulos cujos direitos estejam reservados àquela entidade e justificamos a inclusão destes em nosso acervo virtual pelo interesse em divulgar a nossa Doutrina Espírita ao mesmo tempo em que sempre encorajamos nossos confrades a adquirirem os livros impressos publicados pela FEB, inclusive cópias repetidas para serem presenteadas. E temos inúmeros exemplos de pessoas que, após a apreciação dos ebooks, justamente efetivaram compra na Livraria da FEB, inclusive porque o público de livros virtuais ainda é minúsculo, especialmente frente às pessoas que preferem ou só consumem livros físicos. Além disso, pensamos que, não fosse pela divulgação online, muitos títulos ficariam no obscurantismo e os livros encalhados. Então, cremos que não tenhamos dado prejuízo à editora da FEB.

No entanto, reconhecemos que o uso de ebook tem se popularizado, dentre outras coisas, em razão do barateamento de dispositivos de leitura (tabletes, smartphones etc.) e a maior acessibilidade à internet. Desta forma, a comercialização de livros digitais tem se tornado mais promissora nos tempos atuais, o que justifica a preocupação da FEB. Nesse aspecto, a distribuição clandestina desses arquivos é mesmo nociva os negócios da entidade.

O que se poderia questionar — e nós questionamos —, fora do âmbito legal dos direitos autorais, é o direito moral da Federação, a troco de objetivos financeiros, censurar a livre distribuição de clássicos — especialmente a coleção psicografada por Chico Xavier — que já desde há muito tempo tem lhe rendido uma verdadeira fortuna e que, mais do que patrimônio da FEB, é um patrimônio do Espiritismo. E se pensarmos bem, pelo tímido progresso do movimento espírita, ou talvez estagnação (para não dizer retrocesso), que tem feito a Federação com esses recursos em prol da doutrina?

Não fosse pelas articulações independentes, como nosso Portal Luz Espírita, o site Autores Espíritas Clássicos, as obras da Fundação Espírita André Luiz, as inúmeras emissores de webrádio e webTV, que seria da propaganda espírita? A nosso ver, a FEB parece muito distante da grande massa, sedenta e até aflita, desnorteada em meio a tantas controvérsias no movimento espírita, que a FEB não teve até então muito jeito de cuidar. E, como dissemos, não faltaram recursos financeiros, pois somente a bibliografia de Chico Xavier — pelos dados públicos de sua vendagem — tem lhe gerado uma receita considerável. E se assim nos expusemos, não é senão a título de crítica construtiva, mesmo apelo aos diretores da federativa, para que se aproximem mais do povo e sejam mais eficientes na aglutinação de forças construtivas em prol da propaganda espírita. Nós temos uma mensagem extraordinária — a revelação espírita — a levar para o nosso povo; precisamos ir à campo, ter mais espírito missionário; temos que multiplicar os talentos da metáfora do Cristo.

Bom, felizmente as obras básicas da codificação espírita de Allan Kardec e os clássicos da primeira geração, como os livros de Léon Denis, Gabriel Delanne e Berthe Fropo, já se tornaram de domínio público e podem ser traduzidos e distribuídos livremente.

Um exemplo nobre, digno de ser registrado aqui, é a atitude que tem tido os herdeiros de José Herculano Pires, permitindo  desde que sem comercialização  a livre circulação das frutíferas letras daquele memorável filósofo.

E continuaremos tendo ainda em nossa Sala de Leitura obras de autores contemporâneos que nem sequer se incomodaram em imprimir livros e nos ofertaram seus livros diretamente na versão virtual para uso livre.

Com isso, temos a felicidade de poder contar com um refinado acervo: Kardec, Denis, Delanne, Fropo etc., certos que só estes são subsídios para muitos anos de estudo, ou mesmo reencarnações.

OBS: Em decisão conjunta dos sites parceiros, Luz Espírita e Autores Espíritas Clássicos, as devidas providências para a retirada do material reservado à FEB já estão sendo tomadas  para o mais breve possível atendermos ao apelo feito na referida nota de esclarecimento.

Ensaio: "A Ciência avançou, de 1868 para cá?" por Marcelo Henrique



Este é um questionamento capital em sede de Espiritismo. Afinal de contas, no período inaugural da Filosofia Espírita, com Kardec à frente do chamado "movimento espírita originário", o seu rigor lógico-sistemático-metodológico, a sua adstrição ao modelo filosófico por ele concebido e a experimentação científica praticamente restrita aos contextos da psicografia  apesar de seu atento olhar ter vislumbrado os demais fenômenos mediúnicos ou de intercâmbio entre as inteligências desencarnadas com as  o levaram a estruturar um sistema claro, baseado em duas premissas fundamentais.

A primeira delas o livre exame de toda e qualquer produção psicográfica, submetida ao Controle Universal dos Ensinos dos Espíritos (CUEE), para, somente admitir como componentes da Doutrina dos Espíritos aquelas informações dadas por diferentes médiuns em distintos momentos, SEM CONTATO ou COMUNICAÇÃO entre os receptores, fique isto bem claro, assim como sem possibilidade alguma de influência de uma mensagem prévia nas subsequentes.

A segunda, não menos importante, prescrevendo que o Espiritismo estaria em marcha e seria, sempre, progressivo, em termos de "revelações" espirituais, calcadas em novos exercícios de psicografia e na análise sobre os textos, em cotejo com princípios e fundamentos espiritistas, admitindo, inclusive, que novos princípios poderiam ser agregados. Mas não se limitou ao “progresso” advindo do intercâmbio mediúnico, como estabeleceu, conforme o trecho contido na parte final do item 55, do Capítulo I, de “A Gênese” (edição restaurada, publicada pela FEAL em maio de 2018), que os espíritas estivessem sempre atentos aos avanços científicos.

É o texto kardeciano: “Avançando com o progresso, o Espiritismo jamais será superado, pois, se novas descobertas demonstrarem estar em erro em um determinado ponto, ele se modificará sobre esse ponto.  Se uma nova verdade se revela, ele a aceita” (Tradução de Carlos de Brito Imbassahy).

Ou seja, dois seriam os caminhos necessários para a ATUALIZAÇÃO ou PROGRESSIVIDADE dos conceitos espíritas: 1) a existência de novas comunicações, advindas dos Espíritos (realmente) Superiores, balizadas no exame lógico-racional e em comparação com os princípios e fundamentos espíritas, posto que não poderiam ser, jamais, contrários a estes, e que poderiam rever informes contidos no contexto da Codificação (32 obras de Kardec), assim como tratar de temas e apresentar novos contornos a temas já tratados pelo Professor francês; e, 2) a demonstração, por máximas (teorias) científicas, calcadas em experimentos reconhecidos e validados pelas ciências (considerando o amplo leque de ramos científicos), legitimados pelas academias de todo o mundo.

Ora, sabemos que a opção do Espiritismo à brasileira (movimento espírita brasileiro) foi o completo distanciamento tanto das regras metodológicas acima expostas quanto da própria sistemática de evocação de Espíritos, preferindo-se a (tácita) aceitação das mensagens psicografadas, reconhecendo a autoridade de médiuns  tidos como prodigiosos em função de suas características mediúnicas  assim como de Espíritos, baseados na autoidentificação que eles mesmo apresentaram por meio das mensagens, buscando “aproximá-los” de personagens que teriam sido vinculadas à proposta da religião cristã ou que teriam vivido em nosso país. Ou seja, a “autoridade” proveio do reconhecimento (popular espírita?), da eleição institucional (centros ou federações) e da não-contestação dos “traços biográficos” que estes espíritos teriam informado aos seus interlocutores. Em alguns casos, a vida física conhecida e atribuída ao ser espiritual comunicante, guarda correlação com a produção mediúnica. Em outros, nem isso é possível, seja porque o ser, quando encarnado, não teve uma história pública conhecida e não foi reverenciado por nenhuma contribuição que possa ser comprovada historicamente, ou se trata de personagem comum, sem expressão. Ou, ainda, se-lhe atribuem uma identidade, vinculando-o a um “vulto histórico”, mas que, as expressões de sua identidade espiritual são bastante distantes daquele ser que a história registrou importância.

E seguimos, nós, encurralados, por um lado, pelos progressos científicos  que já são capazes de suplantar conceitos que apareceram nas obras kardecianas, até porque tenham sido escritas e publicadas dentro do contexto histórico-cultural-científico-literário da segunda metade do século XIX  e, por outro, por nossa apatia generalizada, nossa autodeclaração de incapacidade ou indigência cultural-filosófica-científica, seja para inquirir os Espíritos Superiores, de modo sistemático e organizado, seja para filtrar, das comunicações recebidas, com a mesma baliza de Rivail, para separar “joios” de “trigos”.

A Ciência  ou as Ciências  avançou. E nós?

A pergunta que se faz para todos aqueles que se debruçam sobre a “obra mais científica” de Kardec (“A Gênese”, em sua edição restaurada) é:  até quando?

Marcelo Henrique

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Série Poesia Espírita: "O Livro Divino" de Castro Alves (Espírito)


Continuando a série de vídeos Poesia Espírita, trazemos para a nona edição mais um poema do Espírito Castro Alves"O Livro Divino", contido na obra Poetas Redivivos, editado pela Editora FEB, psicografado por Chico Xavier. Este é o mesmo autor do último vídeo da nossa série, cuja poesia compartilhada foi "Marchemos" (veja aqui).

Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871) é um dos mais lembrados e queridos poetas brasileiros de todos os tempos, conhecido em seu tempo como "o poeta dos escravos", dado sua incansável luta em favor do abolicionismo, a campanha pela libertação dos escravos negros no Brasil. Sua obra-prima é "O navio negreiro", pela qual pinta em cores fortes o drama dos africanos trazidos à força para a América, atolados numa fossa naval, transporte esse que lhes consistia uma verdadeira prova de vida:

"Era um sonho dantesco!...
o tombadilho, que das luzernas avermelha o brilho,
    Em sangue a se banhar!...
Tinir de ferros, estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
   Horrendos a dançar...
    (...)
E ri-se a orquestra irônica e estridente...
E da ronda fantástica a serpente Faz doidas espirais..."


Castro Alves
Ver biografia.

Do plano espiritual, contribuiu com a coletânea de poesias pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, a exemplo desse imperativo refrão, "O Livro Divino", que ressalta as luzes do Evangelho de Jesus.

Devemos a declamação desta poesia à gentileza da nossa confrade Elizabeth Caires, de São Paulo, Capital.

Deleitemo-nos com o referido poema:


Gostaria de também gravar uma declamação para a nossa série Poesia Espírita? Ótimo! Para tanto, entre em contato conosco informando sua disponibilidade para participar desse trabalho.

Veja mais Poesia Espírita.