STF absolve padre católico da acusação de discriminação religiosa
O Supremo Tribunal Federal julgou nesta terça-feira 29 a ação penal movida pelo Ministério Público da Bahia contra o padre católico Jonas Abib , acusando-o de cometer o crime de discriminação religiosa , tomando como base o livro "Sim, sim, não, não - Reflexões de cura e libertação" , de autoria do sacerdote, que, em defesa do Catolicismo, contém citações contrárias às práticas de Espiritismo , Umbanda, Candomblé e outros segmentos religiosos. A decisão final do STF foi a de absolvição do padre. O relator do processo na suprema corte foi o Ministro Edson Fachin. Sobre o livro, ele declarou: "intolerante, pedante e prepotente", no entanto, aceitou o argumento da defesa de que ele se volta para a comunidade católica e que não "ataca pessoas, mas ideias", assim justificando seu voto de absolvição: "Ainda que, eventualmente, os dizeres possam sinalizar certa animosidade, não se explicita a mínima intenção de que os fiéis católicos procedam à e