Resenha de 'Conhecendo as Profundezas de Jesus Cristo' de Jeanne Guyon, por Aníbal dos Anjos



Dentro da programação do curso A Imagem da Luz, promovido pelo Grupo Marcos, encontra-se a indicação de leitura do livro 
Conhecendo as Profundezas de Jesus Cristo, da escritora francesa Jeanne Guyon (1648-1717), cuja tradução para o nosso português está disponível livremente pela plataforma Google Books. E é justamente sobre do que se trata nesse livro que aqui compartilhamos com todos uma resenha escrita por nosso confrade espírita Aníbal dos Anjos, de São Paulo, Capital, tal como segue para a nossa apreciação.


Explorando as Profundezas de Jesus Cristo

Uma jornada de intimidade espiritual segundo Jeanne Guyon

Desde o século XVII, as palavras simples e vibrantes de Jeanne Guyon, em seu “Méthode de prière”, têm conduzido buscadores a um encontro vivo e transformador com Jesus Cristo. Embora composto para poucos corações devotos, esse tratado rompe as aparências e revela portas secretas para o essencial: um chamado a mergulhar no âmago de si mesmo e descobrir ali o Redentor que habita cada alma. Nesta adaptação, traçamos um roteiro para essa verdadeira exploração — um convite a desvelar tesouros espirituais surpreendentes, acessíveis até mesmo aos mais simples no caminho da fé.


1. A simplicidade do caminho interior

Encontrar Jesus Cristo não é um percurso reservado a eruditos ou místicos de longa data. Para Guyon, a perfeição está ao alcance de todos que se dispõem a buscá-Lo dentro de si.

Cada pessoa, mesmo sem saber ler ou escrever, pode experimentar a presença viva de Cristo. Essa acessibilidade nasce do caráter intrínseco da graça: o Senhor escolhe os de coração simples para revelar-Lhe os mistérios. Assim, o caminho consiste menos em complexas práticas externas e mais em uma disposição interior de acolhida, confiança e amor.


2. A chave que abre todos os tesouros: a oração

Oração extremamente simples

Na visão de Guyon, uma prece muito singela já basta para alcançar a perfeição. Mais do que formular palavras belas, trata-se de um diálogo que emana do coração, introduzindo a pessoa nas virtudes de Deus e libertando-o do erro.

Oração contínua

Essa forma de oração não se limita a momentos específicos. É uma atenção permanente ao Senhor, nas palavras e nos silêncios, nas ações cotidianas. Nasce no âmago do ser, e prossegue mesmo quando a mente vagueia, pois é alimentada por um suave afeto interior e não por esforços racionais.

Métodos iniciais para principiantes

  • Rezar a Escritura
    •  Escolher um trecho bíblico simples e prático.
    • Ler pausadamente, saboreando cada frase.
    • Deixar que as palavras toquem o coração, transformando-as em prece.

  • Contemplar a presença
    • Reservar um momento de recolhimento.
    • Usar versículos para silenciar o tumulto mental.
    • Focar no Cristo interior, no “santo dos santos”, mais profundo que a mente.


3. O avanço para o abandono total

Entrega radical

O abandono é a rendição completa de si a Deus, aceitando que tudo provém d’Ele e é providencial. Não se trata de um ímpeto passageiro, mas de um dom irreversível: quem se entrega, não se retira.

Âmbito do abandono

  • Vida exterior e prática: cada ação cotidiana se torna oferecimento.
  • Vida interior e espiritual: os desejos pessoais alinham-se à vontade divina, dissolvendo-se como gotas em um oceano. “O abandono é como lançar-se nos braços invisíveis de Deus — e descobrir que esses braços sempre estiveram ali, sustentando tudo.”  Não se trata de resignação passiva, mas de confiar com ousadia de criança.

O sofrimento como caminho

Amar a cruz é acolher o sofrimento como parte integrante da comunhão com Cristo. A dor, aceita em fé, transforma-se em fogo purificador, que mostra o ouro escondido sob as cinzas do ego, preparando a alma para surpreendentes revelações.

Revelações e profundidade

O Senhor concede revelações que imprimem na pessoa a marca do próprio Cristo. A alegria dessas experiências pode diminuir para conduzir a alma a um abandono mais profundo, sem que isso signifique um afastamento divino.

Fruto do abandono: plenitude da vida

A plenitude não é fingimento, mas surgimento espontâneo da essência purificada. O persistente abandono, alimentado pelas provas, gera uma piedade que reflete a natureza de Deus, tal qual o ouro que surge do fogo.


4. Recolhimento no interior e domínio dos sentidos

O triunfo sobre as paixões e impulsos sensoriais acontece quando a alma retorna ao seu centro, onde Deus a atrai como um ímã. Nesse ponto, a vontade se torna passiva e neutra, aguardando somente as atrações divinas.

Lei da tendência central

Ao aprofundar-se na presença de Cristo, a pessoa percebe uma atração magnética que purifica tudo quanto não procede de Deus. Assim, a alma recolhida reencontra o seu eixo verdadeiro, e os sentidos, despojados de autoridade, deixam de governar o ser. O coração silencia. A alma desperta. Ali, no íntimo mais profundo, o Cristo vive.


5. Oração contínua em nível mais profundo

Quando a prece se faz presença permanente, como um fio invisível que liga o coração de quem ora ao coração de Deus, mesmo nas tarefas mais comuns do dia, o diálogo com Deus transcende as circunstâncias externas. Surge um silêncio fecundo, rico de vida, no qual Deus ocupa todo o espaço interior. A alma desfruta continuamente da presença divina, sem esforço, como se respirasse a mesma natureza de Cristo.


6. Confissão iluminada

A luz de Cristo revela o erro de modo suave, mas irreversível. Não é o autoexame que suscita o arrependimento, e sim uma revelação que desce do alto. O verdadeiro confessar brota de um amor puro, que faz do ato de voltar-se para Deus uma expressão de gratidão e de ódio ao erro proporcional ao carinho divino.


7. Oração de petição e intercessão

Em estágio avançado, a pessoa descobre que o seu Anjo Guardião assiste sua fraqueza, levando-o além das próprias palavras por meio de suspiros inexprimíveis. A entrega plena da vontade àquela de Deus torna desnecessária a formulação de pedidos, pois todo desejo é apresentado ao Pai conforme Sua vontade.


8. Enfrentando distrações e tentações

Retorno ao interior

Em meio às distrações, o remédio é voltar imediatamente ao espírito interior. Esse recolhimento rápido reconduz a alma ao centro de comunhão com Cristo.

Coragem na tentação

Ao sentir-se tentado, a pessoa deve afastar-se do erro e lançar-se nos braços do Senhor, como uma criança. A fé na presença íntima de Cristo fornece força instantânea para resistir.


9. A consumação da união com Deus

Jeanne Guyon descreve quatro etapas essenciais na consumação da união:

  1. O desejo inicial de encontro.
  2. O progresso constante em direção ao Senhor.
  3. A realização da unidade no Espírito.
  4. A consumação, onde a alma encontra seu destino eterno.

Nesse processo, Deus consome tudo que impede a comunhão genuína, até que a alma experimente a “beleza absoluta”. Essa consumação não resulta de esforços humanos, mas da ação de Deus na alma receptiva e passiva.


10. Breve história e influência

Primeiros anos (1648–1663)

Jeanne-Marie Bouvier de la Motte Guyon nasceu em 13 de abril de 1648, na Normandia, França. Vinda de família abastada, recebeu sólida educação religiosa e literária, o que mais tarde facilitaria sua expressão mística.

Aos 15 anos, casou-se com Antoine de Ranfaing, cavaleiro muito mais velho, união que lhe trouxe status social, mas também sofrimento íntimo.

Viúvez e despertar místico (1665–1675)

Ficou viúva precocemente e encontrou na solidão terreno fértil para a busca interior.

Nesse período, aprofundou-se em leituras místicas — sem se filiar estritamente ao quietismo — e desenvolveu uma espiritualidade centrada na oração interior, no abandono à vontade divina e na união da alma com Cristo.

Obras e controvérsias (1685–1695)

Em 1685, publicou em Paris o livro Méthode de prière et de méditationA obra logo foi considerada herética, proibida e chegou a ser queimada publicamente. Guyon sofreu prisões — inclusive na Bastilha — e viu seus escritos condenados pela hierarquia católica, mas manteve-se firme no chamado ao silêncio interior.

Legado e influência (séculos XVIII–XX)

Apesar da repressão, suas ideias atravessaram fronteiras:

  • Inspiraram os primeiros Quakers e líderes do movimento de santidade, como John Wesley.
  • Ecoaram em líderes cristãos modernos, incluindo Jesse Penn-Lewis e Watchman Nee.

Hoje, suas cartas e livros renovados continuam orientando quem busca uma vida de entrega e comunhão íntima com Deus.


Conclusão

Ao percorrermos a vida de Jeanne-Marie Bouvier de la Motte Guyon, vemos muito mais do que a biografia de uma mística perseguida. Encontramos um modelo vivo de alma rendida ao amor divino, capaz de nos inspirar a renovar nossos próprios caminhos de fé. O “Método de oração” que ela organizou, em 1685, não é um tratado distante ou abstrato: é um manual de experimentação cotidiana, onde cada suspiro no silêncio interior se transforma em ponte para a presença de Cristo.

Quando Guyon nos convida ao abandono — entregar completamente nossas vontades, ansiedades e projetos a Deus — ela descortina um território de liberdade espiritual. Ali não há mecânica religiosa nem regras exteriores impostas: há a descoberta de um cântico íntimo, a voz suave do Espírito que guia, consola e transforma. Essa prática não exige grandes aparatos nem perfeccionismo místico; pede apenas desejo de caminhar na retidão do amor, passo a passo, momento a momento.

Imaginar um dia regado por breves paradas de oração interior, onde deixamos de lado o frêmito do mundo para escutar a voz que palpita em nosso íntimo, já é dar o primeiro passo rumo à experiência que Guyon tão bem delineou. E, ao abraçarmos seu método, percebemos que a chave para a paz não está na acumulação de ritos, mas na rendição suave ao Companheiro eterno.

Que as queimadas de seu livro, as prisões e as condenações fiquem para trás, e ressoe em cada um de nós o eco de suas palavras: “Abandone-se e viva no amor que nunca falha.” Pratiquemos esse abandono hoje mesmo, e descubramos na simplicidade do silêncio o frescor de uma primavera espiritual perene. “Talvez não seja necessário entender — basta sentir.”


Complementos

Principais obras de Jeanne Guyon:

Aqui estão algumas das mais conhecidas:

  • Um Método Curto e Muito Fácil de Oração (Méthode de prière, 1685) Sua obra mais famosa. Enfatiza a oração interior, simples e contínua, acessível a todos. Foi essa obra que causou sua prisão.
  • Torrentes Espirituais (Les Torrents Spirituels) Uma metáfora poderosa da alma sendo levada pelas águas de Deus, purificada e conduzida à união com Ele.
  • Comentário ao Cântico dos Cânticos: Uma leitura mística e profundamente simbólica do livro bíblico, interpretando-o como a jornada da alma em direção ao Amado divino.
  • Autobiografia (Vie de Madame Guyon, écrite par elle-même) Um relato sincero de sua vida, sofrimentos e experiências espirituais. Revela sua fé inabalável mesmo nas prisões.
  • Cartas Espirituais: Correspondências com discípulos e amigos, repletas de conselhos práticos sobre oração, sofrimento, abandono e vida interior.
  • Máximas Espirituais: Frases curtas e densas que condensam sua visão sobre a vida com Deus.

Temas centrais de sua espiritualidade

  • Oração interior: não como esforço mental, mas como entrega amorosa e silenciosa.
  • Abandono à vontade de Deus: confiar plenamente, mesmo no sofrimento.
  • Simplicidade: o caminho espiritual não exige erudição, mas coração aberto.
  • União com Deus: a alma é chamada a ser consumida pelo Amor divino.
  • Purificação pela dor: o sofrimento, quando aceito, torna-se instrumento de crescimento espiritual.

Influência e legado

Apesar de ter sido considerada herege por muitos de seus contemporâneos, Guyon foi uma precursora do ecumenismo espiritual. Sua influência se estendeu a:

  • François Fénelon, arcebispo de Cambrai, que a defendeu publicamente. Allan Kardec, no Catálogo Racional, cita Fénelon e Guyon como percursores do sonambulismo.
  • Movimentos pietistas e metodistas, que beberam de sua ênfase na experiência pessoal com Deus.
  • Autores modernos, que continuam a publicar e adaptar suas obras.

Hoje, ela é lida tanto por católicos quanto por protestantes e estudiosos da espiritualidade universal.

Seção Especial: Jeanne Guyon em Verso e Visão

Biografia Poética de Jeanne Guyon:

Em berço de mansão e etiqueta,
nasceu Jeanne-Marie, alma inquieta.
Menina de olhos que buscavam o céu,
logo viu a vida traduzida em véus.

O casamento cedo trouxe dor e pranto,
viu-se viúva, porém viva em encanto:
o Espírito sussurrava suave canção,
pulsava em seu peito divina paixão.

No silêncio do claustro interior,
ergueu a prece — flor de puro amor.
Seus escritos, centelhas de luz,
acenderam corações onde Cristo conduz.

Mas lógica rígida, hierarquia austera,
ameaçaram a graça que em fundo impera.
Prisões e fogueiras não calaram sua voz,
pois canta ainda hoje quem entregou-se a Deus vós.

Eis Jeanne Guyon, peregrina do ser,
que viu na oração o caminho de viver.
Sua vida breve — vinte e seis primaveras —
legou-nos torrentas, métodos e veredas sinceras.

Que seus versos e cartas ecoem no âmago,
chamando-nos ao abandono como antídoto.
Pois no centro do ser, habita o Redentor,
e quem se entrega em fé, prova o Seu amor.

Ambiente político, cultural e religioso na França e no Mundo em que viveu Madame Guyon

Em 1685, a França vivia sob o absolutismo de Luís XIV, o Rei Sol, cujo poder centralizado moldava o ambiente político e cultural. Nesse ano, ele revogou o Édito de Nantes por meio do Édito de Fontainebleau, proibindo o culto protestante e intensificando a perseguição aos huguenotes, o que levou à fuga de milhares de franceses para países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.

Culturalmente, a França florescia com o Barroco, refletido na arquitetura de Versailles e nas obras de Molière, Racine e Lully. A corte ditava moda, etiqueta e gosto artístico, enquanto o clero mantinha forte influência sobre a educação e os costumes.

Religiosamente, predominava o catolicismo oficial, com repressão às minorias protestantes e judaicas. No mundo, a Inglaterra via a ascensão de Jaime II, católico em país majoritariamente anglicano, gerando tensões que culminariam na Revolução Gloriosa (1688). A Alemanha e os Países Baixos enfrentavam conflitos religiosos e políticos, enquanto o Império Otomano mantinha domínio sobre o sudeste europeu.

Personagens marcantes: Luís XIV, Jaime II, Bartolomeu de Gusmão (nascido em 1685), e Johann Sebastian Bach, também nascido nesse ano.

Personagens eclesiásticos em 1685

França:

  • Jacques-Bénigne Bossuet: Bispo de Meaux e teólogo da corte de Luís XIV. Defensor do absolutismo e da autoridade da Igreja, foi um dos maiores oradores sacros da história francesa. Escreveu sobre espiritualidade e política, influenciando o galicanismo.
  • François Fénelon: Teólogo e escritor místico, mais tarde arcebispo de Cambrai. Embora ainda jovem em 1685, começava a despontar como pensador espiritual. Tornar-se-ia defensor da oração interior e simpatizante das ideias de Guyon, com quem se corresponderia.
  • Louis-Antoine de Noailles: Nomeado bispo de Châlons em 1680 e depois arcebispo de Paris. Teve papel importante nas disputas teológicas da época, especialmente contra o jansenismo.

Mundo cristão:

  • Papa Inocêncio XI (pontificado: 1676–1689): Reformador moral da Igreja, combateu o nepotismo e tentou limitar o poder dos monarcas católicos, incluindo Luís XIV. Condenou o Édito de Fontainebleau e a perseguição aos protestantes franceses.
  • John Tillotson (Inglaterra): Clérigo anglicano influente, defensor da moderação religiosa. Em 1685, com a ascensão do católico Jaime II, sua posição liberal ganhava relevância entre os protestantes ingleses.
  • Cotton Mather (América colonial): Ministro puritano em Boston, já ativo em 1685. Seria figura central no avivamento religioso e nas polêmicas dos julgamentos de bruxas em Salem (1692).

Personagens que moldaram, cada uma a seu modo, o panorama espiritual da França no final do século XVII:


Bossuet representa a ordem doutrinária e a autoridade clerical. Fénelon, a sensibilidade espiritual moderada e iluminada pela razão ética. Guyon, por sua vez, personifica a entrega mística livre, desafiadora e profundamente íntima. Juntos, expressam as tensões entre razão, devoção e liberdade na espiritualidade francesa de sua época.

Narrativa do exposto acima:

Na França do final do século XVII, três vozes divergentes moldavam os contornos da espiritualidade — cada uma a seu modo, cada uma deixando marcas profundas no debate entre razão, fé e mistério.

De um lado, Jacques-Bénigne Bossuet, o eloquente bispo de Meaux, falava com autoridade sobre a ordem divina e a submissão ao monarca. Acreditava que a religião deveria reforçar o poder real e conter os excessos místicos. Seus sermões e escritos exerciam domínio sobre a corte de Luís XIV, o Rei Sol, alimentando o galicanismo e a rejeição ao protestantismo.

No mesmo palco histórico, mas com timbre mais suave e coração aberto à interioridade, François Fénelon surgia como pedagogo espiritual e crítico da rigidez dogmática. Arcebispo de Cambrai e tutor do jovem duque de Bourgogne, Fénelon via na oração silenciosa um caminho legítimo para a alma. Por isso, ofereceu apoio à controversa Jeanne Guyon, mesmo sob o risco de condenação.

E então, como soprando contraventos oficiais, levantava-se Jeanne Guyon, mulher leiga e mística, que ousou ensinar que Deus podia ser encontrado na entrega serena, sem esforço, sem hierarquia. Perseguida, presa, censurada — inclusive por Bossuet — sua voz ecoou além das celas da Bastilha, chegando às almas dos Quakers, de John Wesley e de Watchman Nee.

Ao lado dessas figuras centrais, surgem outros rostos do cenário espiritual global: Papa Inocêncio XI, que tentava preservar a autonomia da Igreja frente aos reis absolutistas; John Tillotson, o anglicano inglês defensor da moderação religiosa; e Cotton Mather, no Novo Mundo, cultivando fervor puritano e controverso.

Essa época foi mais do que um choque entre ortodoxia e misticismo — foi um tempo em que o silêncio interior ousava desafiar os púlpitos, revelando que, no âmago da fé, o coração pode ser mais profundo do que a doutrina. Se Guyon nos ensinou algo, é que o Deus da eternidade também habita na entrega humilde de cada instante.


* * * * *

De nossa parte, recomendamos a leitura do livro Conhecendo as Profundezas de Jesus Cristo, de Jeanne Guyon, disponível em Google Books, para que cada qual faça sua análise a respeito da obra.


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