O CASO ISABELA NARDONI
Por ocasião do julgamento, o caso Isabela Nardoni voltou à tona em todas as mídias nacionais, dado a brutalidade com que a menina foi assassinada: asfixiada e jogada da janela do apartamento onde moravam seu pai, Alexandre Nardoni. Este, aliás, juntamente com Anna Carolina Jatobá, a madrasta, são os principais suspeitos de serem os autores do crime. Acusados pela promotoria pública, estão em júri e devem ter uma sentença decretada ainda esta semana.
Até o anúncio dessa sentença, é certo continuarmos sendo bombardeados por uma série de matérias sensacionalistas acerca do caso, por parte da imprensa que visa puro e simplesmente a audiência.
As emoções são atiçadas e pelas ruas as pessoas emitem opiniões apaixonadas -- uns condenando apaixonadamente; outros defendendo com unhas e dentes. Há mesmo quem tenha apostado caixas de cerveja por um ou outro lado.
Que lição tirar disso?
O caso Isabela é escandaloso -- e isso é lamentável --, mas há que se tirar proveito disso, pois como disse o Cristo: "Ai de quem cometer, mas é necessário que venha o escândalo". São casos assim que impulsionam a sociedade a reverem conceitos, normas e leis, procurando ajustar o código jurídico e promover a justiça e o bem-estar comum. Assassinatos assim não podem ser admitidos sem uma dura contrapartida. Mas que seja essa contrapartida justa e reparadora: não exclusivamente punitiva.
Vale destacar que crimes bárbaros -- até mais brutais que este -- acontecem a torto e a direito no Brasil inteiro. As estatísticas mostram que a polícia nem sequer investigam a grande maioria deles e tudo fica por isso mesmo. Alguns são tão flagrantes que chegam a chocar, e mesmo assim a massa criminal geralmente passa impune -- pela justiça dos homens.
Não é o caso de esperar a justiça de Deus cair do céu no nosso colo. Para que ela se faça também na Terra é preciso agilidade por parte dos terráqueos.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão saciados. Mas fome e sede de justiça deve ser traduzido em trabalho e ação em fazer acontecer. A cidadania deve participar ativamente da regulamentação das leis, movimentando ideias no sentido de estabelecer a justiça. Punição sim, mas sem paixão: com o coração voltado para a caridade, já que todos são filhos de Deus e para Ele, todos têm o mesmo valor de um filhos. A justa pena -- por mais dura que seja -- também é ato de caridade, reparação. O infrator deve mesmo ser privado de certos benefícios, a título de reflexão e aprendizado. No entanto, o verdadeiro cristão deve sempre ter em mente que o infrator é um irmão necessitado de esclarecimento.
Não poderíamos deixar de mencionar o comportamento da mãe de Isabela, Ana Carolina de Oliveira: desejosa de justiça sim, mas sem baforar infâmia; triste pela partida da filha sim, porém sem se rebelar contra o Pai Celestial.
Todos os envolvidos são dignos de nossas preces -- sejam vítimas ou réus. Finalizamos lembrando a parábola do Bom Pastor: os céus se alegram muito mais com a chegada de uma ovelha desgarrada, ou um filho pródigo, que mesmo a permanência de quem nunca partiu.
Deixamos aqui a indicação para a leitura em O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Allan Kardec -- Cap. XI, Item 14 "Caridade para com os criminosos".
Fiquemos com a graça de Deus!
eles tem que apodrecer na cadeia pra pagar pélo que fizeram esses bandidooo vcs ñ tem coração seus picicopataa
ResponderExcluirpessoas sem coração desumanas como um pai e uma madrata que tem filhos pode cometer uma barbaridade dessa..
ResponderExcluirmas as pessoas agem cmo se não fossem pagr por isso mas els ja estão pagando um preço muito alto..
um dia vão parar pra pensar e vão sofrer amargamete mas apeser naum sei se umas pessoas dessas podem sentir alguma coisa alem de odio..