MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES DURANTE O 3º CONGRESSO ESPÍRITA BRASILEIRO

No encerramento do Congresso -- 18 de Abril (dia comemorativo do lançamento de O LIVRO DOS ESPÍRITOS e, por conseguinte, a oficialização do Espiritismo --, cujo tema central foi o centenário de Nascimento do médium Francisco Cândido Xavier (1910-2010), Divaldo Pereira Franco trouxe, através da psicofonia, uma mensagem do Médico dos pobres, que transcrevemos aqui:

Estamos agora em novo período. Estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para o mundo de regeneração. A grande noite que se abatia sobre a Terra, lentamente, sede lugar ao amanhecer de bênçãos. Retroceder não mais é possível.
Firmastes, Filhas e Filhos da alma, o compromisso com Jesus, antes de mergulhares na indumentária carnal, de servir com abnegação e devotamento. Prometestes que vos serieis fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício, alargando-se os horizontes deste amanhecer que viaja para a plenitude do dia. Exultemos juntos, os espíritos desencarnados e vós outros, que transitais pelo mundo de sombras, mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exortam a existência no corpo e fora dele.
Deveremos reviver os dias inomináveis da época do martiriológio. Seremos convidados não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho. O testemunho silencioso das paisagens internas da alma, o testemunho por amor aqueles que não nos amam, o testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles que se comprazem gerar dificuldades, tentando inutilmente obstaculizar a marcha do progresso.
Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax, e, na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais são inadiáveis.
Que sejamos nós, aqueles Espíritos espíritas, que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas. Que outros reclamem, que outros se queixem, que outros verberem. Que nós outros guardemos nos setores da alma o compromisso de amar e amar sempre, trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão tão perto.
Jesus, Filhas e Filhos queridos, espera por nós, que seja o nosso escudo o amor, as nossas ferramentas o amor, e a nossa lida o hino de amor.
São os votos que formulamos os espíritos espíritas aqui presentes, e que me sugeriram representá-los diante de vós. Com muito carinho o servidor humílimo e paternal de sempre.
Bezerra. Muita paz, Filhas e Filhos do coração.

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