Polêmica sobre "a alma dos animais" - Relatos de "psicografia de animais" correspondem à Doutrina Espírita?
Antes de tudo, convidamos a todos a assistirem à reportagem:
Bem, a dedicação especial aos animais e a terapia magnética dos passes espíritas que esta casa espírita oferece são ações bem vistas e não causam muita estranheza. No entanto, a polêmica gira em torno das "psicografias dos animais".
A reportagem diz que "os bichos dão comunicações" através de guias espirituais, que então repassam aos médiuns da casa as "notícias" da vida animal no além.
Acontece que a codificação espírita, sistematizada originalmente por Allan Kardec, em corroboração com os grandes clássicos da literatura espírita, vai de encontro com a ideia dessas psicografias exatamente pela simples razão de que não há vida animal no planos dos Espíritos.
Na obra basilar da doutrina, O Livro dos Espíritos, os instrutores espirituais deixam claro que os animais não têm qualquer atividade intelectiva na erraticidade — quer dizer, no intervalo entre as reencarnações. Para tanto, recomendamos a todos em especial a leitura das questões a partir da enumerada em 592. Mas, apenas para ilustração, destacamos a questão 600:
(Allan Kardec) Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem se encontrar depois da morte num estado de erraticidade, como a do homem?(Guias espirituais) “Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade. Os animais não dispõem dessa mesma capacidade. A consciência de si mesmo é o que constitui o principal atributo do Espírito. O do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem cabe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas.”
E, antes de tudo, é preciso também levar em conta que o que se grafa aqui como "alma do animal" não é equivalente á alma humana, no caso, o Espírito, o ser espiritual desencarnado.
Pelo apanhado de grande parte de estudiosos espíritas, "animais vistos no plano espiritual", conforme citações de obras mediúnicas, como as de André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, não passam de formas plásticas, como que criações holográficas, usadas para causar um impacto visual nos Espíritos recém-desencarnados, para "ambientá-los" à nova condição existencial; nada disso seria real; não são animais, mas simples formas criadas por Espíritos.
Para entender mais sobre a "alma dos animais", recomendamos também o programa Revolução Espírita:
Além dessa polêmica, há ainda uma antiga discussão sobre o excessivo apego de algumas pessoas aos animais de estimação, que muitas vezes refletem uma certa dose de misantropia, quer dizer, aversão a gente, pessoas, seres humanos. Essa aversão frequentemente é reflexo de alguma grande decepção envolvendo uma pessoa ou um grupo social (amor não correspondido, infertilidade, suposta falta de apoio e proteção, etc.). Na "falta de gente a quem se ame ou de quem ser amado", o misantropo de alguma forma transfere seu carinho e sua atenção para um bicho, sob uma "garantia psicológica" de que este não lhe decepcionará. Nesse caso, o suposto "amor aos animais" se parece mais com uma fuga, tanto que, de comum, não é um amor estendido a todos os animais, mas sim a um exemplar específico — "o seu bicho particular".
Eis, portanto, subsídios para nosso estudo e reflexão.
E você? O que acha?
Deixe seu comentário.
A reportagem diz que "os bichos dão comunicações" através de guias espirituais, que então repassam aos médiuns da casa as "notícias" da vida animal no além.
Acontece que a codificação espírita, sistematizada originalmente por Allan Kardec, em corroboração com os grandes clássicos da literatura espírita, vai de encontro com a ideia dessas psicografias exatamente pela simples razão de que não há vida animal no planos dos Espíritos.
Na obra basilar da doutrina, O Livro dos Espíritos, os instrutores espirituais deixam claro que os animais não têm qualquer atividade intelectiva na erraticidade — quer dizer, no intervalo entre as reencarnações. Para tanto, recomendamos a todos em especial a leitura das questões a partir da enumerada em 592. Mas, apenas para ilustração, destacamos a questão 600:
(Allan Kardec) Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem se encontrar depois da morte num estado de erraticidade, como a do homem?(Guias espirituais) “Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade. Os animais não dispõem dessa mesma capacidade. A consciência de si mesmo é o que constitui o principal atributo do Espírito. O do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem cabe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas.”
E, antes de tudo, é preciso também levar em conta que o que se grafa aqui como "alma do animal" não é equivalente á alma humana, no caso, o Espírito, o ser espiritual desencarnado.
Pelo apanhado de grande parte de estudiosos espíritas, "animais vistos no plano espiritual", conforme citações de obras mediúnicas, como as de André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, não passam de formas plásticas, como que criações holográficas, usadas para causar um impacto visual nos Espíritos recém-desencarnados, para "ambientá-los" à nova condição existencial; nada disso seria real; não são animais, mas simples formas criadas por Espíritos.
Para entender mais sobre a "alma dos animais", recomendamos também o programa Revolução Espírita:
Além dessa polêmica, há ainda uma antiga discussão sobre o excessivo apego de algumas pessoas aos animais de estimação, que muitas vezes refletem uma certa dose de misantropia, quer dizer, aversão a gente, pessoas, seres humanos. Essa aversão frequentemente é reflexo de alguma grande decepção envolvendo uma pessoa ou um grupo social (amor não correspondido, infertilidade, suposta falta de apoio e proteção, etc.). Na "falta de gente a quem se ame ou de quem ser amado", o misantropo de alguma forma transfere seu carinho e sua atenção para um bicho, sob uma "garantia psicológica" de que este não lhe decepcionará. Nesse caso, o suposto "amor aos animais" se parece mais com uma fuga, tanto que, de comum, não é um amor estendido a todos os animais, mas sim a um exemplar específico — "o seu bicho particular".
Eis, portanto, subsídios para nosso estudo e reflexão.
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É óbvio, é racional supor que se existe espírito, deva existir um meio ambiente espiritual que possibilite a vida do corpo espiritual. Ora, se aqui no ambiente terreno convivemos num ambiente composto também por outros seres, porque seria diferente no ambiente espiritual. O fato de não ter consciência como a humana não é motivo para não habitar o ambiente espiritual. A meu ver a questão tem a ver com o fato das grandes religiões considerarem o homem um ser exclusivo e de Deus. A natureza pertence a Deus, toda ela, e Ela inclui todos os outros seres.
ResponderExcluirPerfeito! Já dizia os próprios espíritos "o bom senso deve estar nas razão dos fatos"...
ExcluirCreio nas psicografias, meu cachorro que partiu me avisa em sonho de momentos difíceis, assim como, apareceu em algumas transimagens que fiz.
ResponderExcluirAmo os animais , principalmente os caes desde criança , alias acho q desde q nasci ou antes , sem antes ter nenhuma decepçao com o ser humano uma ligaçao e um entendimento mto forte e o q explica isso ?? Acho essa explicaçao de misantropia tipica de quem nao ama os animais e nao entende o quao sublime é este amor puro e incondicional.E se nao existe um lugar pra eles no plano espiritual serei mto infeliz la ,nao é justo , nao acredito q la seja um lugar injusto com pessoas como eu q amam seus irmaos menores.
ResponderExcluirAcho que Deus não trataria os animais com tanta frieza e como se fossem lixos como diz no texto. Isso é o ser humano quem faz. Deus não ia a abandinae sua criação . Independente da especie somos todos criação de Deus, porém o homem se acha melhor que tudo e todos. O homem e tao evoluído que está destruindo o planeta e mata por esporte e prazer. Já os animais não tem maldade nenhuma. Não adianta ser racional, mas ser perverso de coração
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