terça-feira, 29 de outubro de 2019

Atividade consciente fora do corpo: estudo da Escola de Medicina de Nova York


Matéria publicada no website da revista Época Negócios (acesse aqui) trata de uma proposição científica, oferecida pela Escola de Medicina Langone de Nova York, sobre a atividade da consciência após a morte. Sob o título "Quando você morre, sua mente continua funcionando, e você sabe que morreu", a reportagem relata que tal estudo afirma que "a pessoa continua consciente mesmo depois que o corpo não mostra mais nenhum sinal de vida". A reportagem nacional baseia-se num artigo do The Independent, intitulado "When you die you know you are dead: Major study shows mind still works after the body shows no signs of life" (acesse aqui).

Cena do filme Além da Morte.

Vejamos como esse estudo chegou a essa conclusão:

Você está deitado em uma cama de hospital e ouve o médico anunciar: “Horário da morte: 15h.” Segundo cientistas do departamento de Cuidados Intensivos e Ressuscitação da Langone School of Medicine, a cena é totalmente possível.

Um estudo conduzido por Sam Parnia, diretor do departamento, afirma que as pessoas sabem que estão mortas porque a sua consciência continua a funcionar mesmo depois que o corpo não mostra sinais de vida.

Parnia e seu time analisaram o comportamento de pacientes que sofreram ataque do coração, morreram tecnicamente, mas mais tarde foram reanimados. Esse é o estudo mais completo já feito sobre o assunto, que já rendeu até filme em Hollywood (Linha Mortal, de 1990, e a refilmagem Além da Morte, de 2017).

Alguns dos pacientes estudados afirmaram que, mesmo depois de ouvir o anúncio de sua morte, continuaram a escutar conversas e ver coisas que estavam acontecendo a sua volta. Mais tarde, os depoimentos foram comparados com a versão dos médicos e enfermeiras presentes, e todos os dados batiam.

A morte é definida como o ponto em que o coração não bate mais, e o fluxo de sangue para o coração é interrompido. “Tecnicamente, é como você obtém o horário da morte. Tudo é baseado no momento em que o coração para”, disse Parnia ao The Independent. “Assim que isso acontece, o sangue não circula mais no cérebro, o que significa que as funções cerebrais são interrompidas quase instantaneamente, e você perde todos os seus reflexos.”

Mas há evidências de que, quando a pessoa morre, acontece uma descarga de energia no cérebro. Em 2013, pesquisadores da Universidade de Michigan observaram atividades elétricas nos cérebros de ratos que haviam sofrido um ataque do coração induzido, mesmo depois de sua morte clínica.

“Da mesma maneira que um grupo de pesquisadores pode estudar a natureza do amor, estamos tentando entender as características exatas do que as pessoas experimentam quando experimentam a morte. Entendemos que esse estudo vai refletir a experiência universal que todos nós vamos ter quando morrermos.”

Cena do filme Além da Morte.


ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

A primeira coisa que se deve levar em conta aqui é que não houve morte de fato, dado que os pacientes "ressuscitaram". Logo, o critério técnico para descrever a hora da morte não está preciso com a realidade: a morte real é irreversível, que é quando as forças vitais do Espírito (comumente descrita como "consciência") não têm mais condições de operar a máquina carnal para reanimá-la. Em O Livro dos Espíritos o falecimento é interpretado como o Esgotamento dos órgãos" (questão 68). Se o paciente dado como morto recobrou a consciência, é que o seu organismo humano não havia se esgotado completamente e o Espírito pôde então reativar as funções de encarnado.

A segunda observação é a de que esse estudo, somando-se a tantos outros, corrobora a ideia concreta de que a consciência pode operar fora do corpo material e é, portanto, independente dele, derrubando categoricamente a tese do materialismo (de que a vida, a inteligência, as emoções, lembranças e tudo o mais que diz respeito à mente seja produto físico-químico do cérebro); é, desta forma, mais um atestado acadêmico da espiritualidade, da sobrevivência da alma, ou Espírito, além da matéria. Se, pela metodologia empregada na referida pesquisa, a mente dos pacientes ouviram sem os ouvidos físicos, viram e descreveram cenas sem o auxílio dos olhos carnais, já que o corpo não apresentava qualquer atividade enquanto no estado aparente de morte, é que a sua alma utilizou-se de outros recursos para captar os diálogos e imagens (e que nós espíritas sabemos muito bem que é por intermédio do perispírito).

Ou seja, conforme o apurado do estudo da Langone School of Medicine, a vida espiritual é um fato.

Dr. Sam Parnia PhD

Vale a pena dizer que apuramos sobre o Dr. Sam Parnia, diretor do departamento médico responsável pela pesquisa: ele é PhD em medicina pulmonar e saúde crítica, professor de medicina da NYU Langone Health. Estamos falando então de um profissional altamente reconhecido reconhecendo as potencialidades da alma. Daí é de se questionar como, em geral, as academias ignoram a espiritualidade e assumem uma postura por vezes materialista.

Mas isso, claro, é por enquanto.


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