sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Sobre Gugu Liberato, doação de órgãos, transplantes e Espiritismo


Um dos assuntos mais comentados em todo o Brasil nesta semana foi o falecimento de Gustavo Liberato, famoso apresentador de televisão também conhecido como Gugu. Saiba mais clicando aqui. E, por se tratar de uma celebridade nacional, como é costumeiro, todos os entornos desse caso têm sido explorados pela mídia, interessando-nos exatamente um deles: o fato dele ser voluntariamente um doador de órgãos.

O gesto de Gugu foi aclamado pelo público em geral. Na nota oficial da família, inclusive, fez-se menção a isto:
“Gugu sempre refletiu sobre os verdadeiros valores da vida e o quão frágil ela se revela. Sua partida nos deixa sem chão, mas reforça nossa certeza de que ele viveu plenamente”.
Gugu Liberato (Foto: Fábio Guinalz/Fotoarena/Estadão Conteúdo)

Em se tratando de alguém com boas condições de vida, que cuidava bem de seu organismo, apesar de sexagenário, Gugu Liberato acabou deixando um verdadeiro tesouro orgânico do qual estima-se que possa beneficiar cinquenta pessoas (veja aqui).

Diante desse generosidade, o tema doação de órgãos ganhou destaque e tem inspirado pessoas a fazer questionamentos sobre as recomendações acerca do tema em face dos ensinamentos da Doutrina Espírita: numa primeiro impressão, tudo leva a crer que seja sempre uma ato absolutamente salutar tanto para quem, recebe quanto para quem doa. Mas será que esse recurso é válido para todos os casos e para todas as pessoas? Será que não pode haver consequências para os perispíritos (corpos espirituais) dos envolvidos? Que interpretação podemos ter disso à luz do Espiritismo?

E se coloque aí também o caso dos transplantes de órgãos entre corpos ainda viventes e toda a problemática da rejeição orgânica, ainda muito acentuada nos dias correntes.


Bem, obviamente que em matéria de Espiritismo a primeira e melhor fonte de consulta continua sendo Allan Kardec, o codificador da doutrina. No entanto, procedimentos como implantes de órgãos são benesses alcançadas pela ciência ultramoderna, portanto, muito à frente dos parcos recursos da medicina daquele século XIX; logo, não poderíamos cobrar que os mentores da codificação espirita fosse trata diretamente de tal complexidade àquela época. Assim sendo, vamos nos socorrer aos subsídios de confrades de nosso tempo para enriquecermos nossa reflexão.

A propósito disso, reunimos aqui alguns materiais que podem ser bastante úteis para uma reflexão profunda e desapaixonada. Começamos pelo programa especial da TV Mundo Maior: Doação de órgãos e as consequências no Perispírito:

Parte 1


Parte 2


Parte 3

Em seguida, aqui postamos a fala do médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco, atendendo às requisições da Federação Espírita Portuguesa:



Outra boa fonte de ideias que oferecemos aos confrades e demais interessados é o programa especial "Doação e transplante de órgãos" gravado pelo pesquisador espírita Jorge Hessen, como segue:



E você? O que acha de tudo isso?

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