domingo, 1 de dezembro de 2019

'Disputa' por Chico Xavier gera impasse no Congresso e saída inspirada em médium

O site do jornal Folha de São Paulo publica neste 1 de dezembro reportagem que diz respeito ao Movimento Espírita: 'Disputa' por Chico Xavier gera impasse no Congresso e saída inspirada em médium, cujo teor é o "desentendimento" entre dois congressistas acerca de uma pretendida homenagem o saudoso médium espírita Francisco Cândido Xavier através de projeto de lei para definir a "capital nacional da mediunidade".

Chico Xavier (Juan Esteves/Folhapress)
No centro da "discussão", o declarado espírita Eduardo Girão, senador pelo Ceará, e o dito simpatizante espírita Franco Cartafina, deputado federal pelo Estado de Minas Gerais. Quase que ao mesmo tempo, cada qual propôs um projeto-lei para criar um título de "capital nacional da mediunidade", tendo como referência a pessoa de Chico Xavier. Coincidência?

O problema é que os dois divergiram sobre o local a ser contemplado pelo tal titulo: Girão indicou Pedro Leopoldo, a cidade natal de Chico, enquanto Cartafina propôs Uberaba, onde o médium fixou residência e produziu a maior parte da sua magnífica obra mediúnica.

Após conversas, o "acordo" sobre as homenagens parece selado: Cartafina diz aceitar aderir ao projeto de Girão, contemplando Pedro Leopoldo, mas, em compensação, planeja um novo título honroso, para não deixar os uberabenses na mão: a ideia é consagrar Uberaba a "cidade nacional da psicografia".


Bijuterias

Longe de nós desdenharmos a "boa intenção" dos nobres congressistas em render homenagens ao maior médium de que temos conhecimento e, paralelamente, a Doutrina Espírita; porém, não nos animamos muito com essas condecorações, no sentido de que, por decreto, o processo de espiritualização das referidas localidades seja acelerada. Enfim, tudo pode não passar de bijuteria.

Por outro lado, não há mais sério de que nos queixarmos desse intento: é um ato lícito, não indecoroso, nada prejudicial, etc. Portanto, se não tem grande utilidade, está isento de maior preocupação: se não agrada, pelo menos não nos deve preocupar.

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