220º aniversário do nascimento de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo




O 3 de outubro deste ano de 2024 traz a marca dos 220 anos do nascimento de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo; o ensejo da data nos motiva a querermos conhecer melhor quem foi esse homem, e com a madureza das nossas ideias nos leva a fazermos isso num sentido mais apurado, sem idealismo, sem as fantasias — que muitas vezes beira a idolatria — de fazer do personagem em questão uma entidade perfeita, quase que extra-humana; por outro lado, também não querendo subestimar — ou até mesmo menosprezar — a pessoa. Fiquemos, pois, no propósito de encontrarmos, tanto quanto possível, o homem real que foi ele, com suas qualidades e limitações de um ser encarnado. E quanto a isso, temos boas indicações.


Graças ao Projeto Allan Kardec, da Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais - UFJF-MG, nós todos estamos tendo acesso a uma série de documentos inéditos sobre o pioneiro espírita; são centenas de fontes primárias que expõem as mais diversas faces de Kardec: o homem civil, o marido, o vizinho de um, o amigo de outro, o profissional, o pesquisador espírita etc. Nesse valioso acervo, contamos com cartas, anotações pessoais, transcriação de mensagens mediúnicas, esboços de artigos para a Revista Espírita e para os livros doutrinários, dados de controle da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas etc.

Saiba mais sobre o Projeto Allan Kardec.

A partir disso, montamos e temos atualizado constantemente o verbete "Allan Kardec" na Enciclopédia Espírita Online, embora seja um mero rascunho de uma biografia extraordinária que se agiganta cada vez mais que nós nos aprofundamos a respeito; por isso, estimamos que novos trabalhos de historiografia venham se somar ao que já temos sobre o Mestre lionês, fazendo jus a este nobre personagem.


Fora isso, nunca será pouco dizermos um "Muito obrigado, Kardec!" por alguém que fez tanto pela humanidade e cujo mínimo reconhecimento ainda está por ser descoberto. Então, cabe a nós espíritas, principalmente, proclamar esse nome aos quatro ventos.

Então, novamente: muito obrigado, Allan Kardec!

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