Menino gênio e a prova da existência de Deus
Uma das notícias que mais correram o Mundo esta semana foi a do garoto americano, William Maillis — de apenas 9 anos — que ingressou no curso superior do Community College of Allegheny County, no Estado da Pensilvânia, EUA, anunciando uma ousada pretensão: provar a existência de Deus.
Segundo o site da revista People, o menino quer atestar que somente uma força externa seria capaz de formar o universo. Para conseguir avançar em seus estudos, William pretende se aprofundar em física e química, fazer um doutorado e trabalhar como astrofísico. Dessa forma, ele tentaria mostrar que teorias dos físicos Albert Einstein e Stephen Hawking sobre o universo não estão corretas.
A família da criança afirma à People que, desde bebê, o desempenho de William já se destacava em comparação às pessoas da mesma idade: aos 2 anos, ele fazia contas de multiplicação, lia e escrevia; aos 4, aprendeu grego; aos 5, sabia geometria e, aos 7 anos, dominava conceitos de trigonometria.
O problema da existência de Deus
A discussão sobre a existência ou não do Criador é recorrente e não parece fácil de ser concluída, pois, entre outros fatores, tem a ver com questões complexas, como o sentido do ateísmo clássico, que é a negação da divindade e da espiritualidade, atendendo aos apelos da oposição sistemática aos modelos religiosos tradicionais, que fazem de Deus um ser antropomórfico (com características humanas), cheio de fraquezas e, portanto, incompatível com os princípio elementares que se espera de um ser supremo, como a bondade, a sabedoria, a justiça e a onipotência. Isso porque, diante das desigualdades nesse mundo, alega-se que: ou Deus é bom, mas não é inteligente ou não é poderoso o suficiente para "dar um jeito em tudo"; ou Ele tem saber e poder para fazer isso, mas não o faz — o que seria falta de justiça e bondade.
Como os modelos tradicionais não atendem a esses requisitos, nega-se Deus como uma negação às religiões convencionais, sem expectativa de uma alternativa plausível.
A visão espírita sobre a Divindade
Já desde a primeira questão de O Livro dos Espíritos, o Espiritismo se fundamenta na existência de Deus e assegura a perfeita harmonia de suas qualidades com as circunstâncias do nosso mundo, mostrando as causas, efeitos e objetividade das desigualdades humanas.
Contudo, como doutrina racional, o Espiritismo não se contenta simplesmente com o "testemunho" dos Espíritos: ele requer demonstrações concretas. Na questão da existência do Ser Supremo, a argumentação básica é a de que todo efeito tem uma causa. Assim, a criação cobra um criador. Entretanto, vem aí uma indagação nada desprezível: qual a origem então do criador? A resposta comum é que Deus é eterno, ou seja, não teve princípio e não terá fim.
Em face disso, Kardec — cientista por natureza — explora a essência da infinidade, ao que os guias espirituais não tardam para lhe barrar a curiosidade, pelo menos por hora, respondendo que essas são questões complexas e insolúveis para nós, pois ainda nos falta a capacidade de assimilação desses conceitos.
Logo, a Doutrina Espírita não responde completamente a esse grande problema. Deus permanece como uma incógnita para nós — embora o Espiritismo tenha dado passos significativos no entendimento da divindade, especialmente por lhe resgatar os princípios de onipotência, sabedoria, bondade e justiça, que os modelos religiosos não conseguem oferecer.
A pretensão de William
Quanto aos planos do jovem gênio, não podemos esperar muito — especificamente falando da questão tratada. Todavia, esse seu objetivo poderá levá-lo a grandes feitos em favor tanto da ciência quanto da espiritualidade. Caso ele conserve o espírito científico e a mente aberta para as questões metafísicas, poderá se notabilizar por avanços acerca da natureza espiritual. Mas, além de enfrentar o ceticismo trivial da classe acadêmica, terá ainda de lutar contra as pré-concepções culturais de seu povo. Os americanos conservam as raízes do Protestantismo inglês.
Seria o caso de perguntarmos: o jovem William já estaria disposto a ver a natureza divina tal como ela é? Ou apenas gostaria de provar a existência de Deus em acordo com suas crenças, quem sabe, para satisfazer a igreja de seus pais? E se, em suas pesquisas, ele topar com evidências da reencarnação — o que não é nada apreciável para a cultura tradicional inglesa?
Em todo o caso, vibremos por essas novas mentes brilhantes que estão reencarnando entre nós!
A pretensão de William
Quanto aos planos do jovem gênio, não podemos esperar muito — especificamente falando da questão tratada. Todavia, esse seu objetivo poderá levá-lo a grandes feitos em favor tanto da ciência quanto da espiritualidade. Caso ele conserve o espírito científico e a mente aberta para as questões metafísicas, poderá se notabilizar por avanços acerca da natureza espiritual. Mas, além de enfrentar o ceticismo trivial da classe acadêmica, terá ainda de lutar contra as pré-concepções culturais de seu povo. Os americanos conservam as raízes do Protestantismo inglês.
Seria o caso de perguntarmos: o jovem William já estaria disposto a ver a natureza divina tal como ela é? Ou apenas gostaria de provar a existência de Deus em acordo com suas crenças, quem sabe, para satisfazer a igreja de seus pais? E se, em suas pesquisas, ele topar com evidências da reencarnação — o que não é nada apreciável para a cultura tradicional inglesa?
Em todo o caso, vibremos por essas novas mentes brilhantes que estão reencarnando entre nós!
Para saber mais sobre Deus, recomendamos o seu verbete na Enciclopédia Espírita Online.
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