A tragédia da Chapecoense e as mortes coletivas
A queda do avião que transportava a delegação da Associação Chapecoense de Futebol, ocorrida nesta terça-feira 29, na Colômbia, naturalmente, causou grande comoção no Brasil e no mundo. O time de Chapecó, Santa Catarina, fundado em 1973, vivia o melhor momento de sua História, com boa colocação na atual edição do Campeonato Brasileiro e finalista da Copa Sul-americana, contra o Atlético Nacional da Colômbia. E foi justamente na viagem de ida para a primeira partida decisiva desta copa que se deu a tragédia.
A Chapecoense vinha angariando a simpatia geral dos críticos e demais futebolistas nacionais, especialmente em função de sua estrutura administrativa, construída com o lema de simplicidade e lisura. Entre os torcedores comuns, era uma espécie de time B — fenômeno comum que ocorre em prol dos ditos "times pequenos", que ascendem nas disputas maiores, pois, de certa forma, esses times representam a humildade — espécie de Davi contra os Golias.
Delegação da Chapecoense antes do voo fatal
Não apenas em razão do apelo que surge pelo lado institucional (o clube de futebol), vê-se o acontecimento como uma verdadeira tragédia, principalmente quando observamos que a fatalidade envolve jovens, promissores não apenas na sua carreira profissional, mas também na vida social e familiar, pelo que, não podemos mensurar a dor resultante naqueles que ficaram órfãos das vítimas dessa tragédia. Lembrando também que, além da delegação da Chapecoense, há outras vitimas, como a própria tripulação da aeronave, além de profissionais da imprensa esportiva, que faziam a cobertura da final da Copa Sul-Americana.
Manifestação solidária do "adversário" Atlético Nacional
O Espiritismo e as mortes coletivas
Em ocasiões como a dessa tragédia da Chapecoense, é recorrente que espíritas, simpatizantes e até quem não alimente muita fé na espiritualidade busquem respostas para se compreender a lógica de um desastre como esse. Isso porque também é natural que surjam especulações e teorias diversas.
Pelo lado mais sentimental, é corriqueiro que se interrogue "como Deus pode permitir que pessoas jovens, boas, honestas, trabalhadoras e tão cheias de vida e de projetos possam sofrer tal fatalidade?". E o drama se agiganta quando se considera a dor dos que ficaram — mães, pais, irmãos, esposas e filhos ficam — a chorar a morte daqueles. E podemos ir um pouco mais além: muitas pessoas acrescentam àquela indagação: "Por que estes, e não outros, criminosos e vagabundos?".
Realmente a morte prematura é uma fatalidade; a morte de uma coletividade de jovens atletas — sendo a média da nossa expectativa de vida atual é de 70 anos — causa espanto. Bem, a partir daí, pensamos que a questão deve ser tratada com delicadeza e profundidade. De fato, sabemos que nada ocorre por acaso, mas segue sempre uma ordem de coisas onde podemos ver invariavelmente a lei de causa e efeito, das consequências de atos e responsabilidades dos envolvidos. Contudo, seria uma atitude prematura e irresponsável julgar um acontecimento por teorias estreitas. Deus é justo, sábio e bom, e, portanto, ninguém pode dizer-se injustiçado pelos fatos; para explicar uma fatalidade — tão terrível, segundo a visão terrena — precisamos ponderar então sobre três possibilidades básicas: expiação, prova e missão.
A retirada de uma vida na flor da idade pode sim ser uma expiação, com fins educativos, para que os envolvidos se voltem para o valor da vida — especialmente a vida espiritual — que eles porventura tenham negligenciado (por exemplo, com suicídio, aborto, assassinato etc.). A providência dessa morte pode também ter sido acionada por um planejamento reencarnatório visando submeter os envolvidos a uma prova de resistência aos desdobramentos da tragédia. Noutra situação, Espíritos nobres podem se inscrever como missionários dentro de um plano maior, para que possam "doar a vida" em benefício de uma causa qualquer. Sabe-se, por exemplo, de Espíritos mais elevados que reencarnam previamente sabendo de sua breve estadia na Terra e cuja morte suscite benefícios aos seus próximos. Não é fato que tantos pais somente passaram a considerar os valores espirituais após a perda de um filho querido? Não é tão comum se vê "verdadeiros heróis" se doarem por uma campanha maior do que sua mera existência? Não seria justo pensarmos que personalidades como Tiradentes, Gandhi e Martin Luther King tenham se entregado em uma missão?
No entanto, não há como crer que todo sofrimento suportado neste mundo signifique a existência de uma determinada falta. Muitas vezes são simples provas buscadas pelo Espírito para concluir a sua purificação e ativar o seu progresso. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação. Porém, provas e expiações são sempre sinais de relativa inferioridade, porque o que é perfeito não precisa ser provado. Pois, um Espírito pode ter chegado a certo grau de elevação e, apesar disso, desejoso de adiantar-se mais, solicitar uma missão, uma tarefa a executar, pela qual tanto mais será recompensado se sair vitorioso, quanto mais rude tenha sido a luta.
Allan Kardec - O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. V, item 9
Logo, embora o mais ordinário seja considerarmos que as vítimas estejam "pagando seus erros", o mais apropriado é dispensarmos julgamentos. Do contrário, teríamos que colocar nessa conta a crucificação de Jesus Cristo.
A prudência nos recomenda um análise para cada caso.
Desdobramentos dos flagelos coletivos
Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec se debruça sobre os flagelos coletivos e os Espíritos amigos da Codificação Espírita acentuam a providência divina em tais casos, tendo em vista a evolução individual de cada envolvido e o progresso comum da sociedade. Assim diz a resposta à questão 740: “Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de desprendimento, de desinteresse e de amor ao próximo — se não for dominado pelo egoísmo.”
Ao invés de despender energias com revoltas ou especulações inférteis sobre os flagelos já ocorridos, cabe aos homens tirar o melhor proveito deles. Assim é que muitos crimes ensejaram reflexões e alterações das leis, visando a prevenção de novas incidências; que muitos acidentes geológicos deram azo a novas reestruturações arquitetônicas; que pessoas, famílias e povos se solidarizem diante de grandes flagelos.
No caso do acidente com o time da Chapecoense, é emocionante ver a reação solidária imediata, vinda de todas as partes do mundo. O Atlético Nacional — adversário do time catarinense na final da Copa Sul-Americana — emitiu uma nota solicitando à Confederação que organiza a competição que declare campeão a Chapecoense. Além disso, convocou a sua torcida a comparecer ao estádio onde seria realizada a partida, na Colômbia, para prestarem uma homenagem às vitimas. Por aqui, clubes paulistas iniciaram uma campanha para que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) isente o time de Chapecó de qualquer punição de rebaixamento do clube pelas próximas três edições do Campeonato Brasileiro, e, mais, mostraram disposição em emprestar — gratuitamente — atletas para a recomposição do "Chape". Nas redes sociais, torcedores de todos os clubes — muitos dos quais tão habituados a ofensas às outras torcidas — mostram consideração pelo time da Chapecoense. No twitter, a hashtag "ForçaChape" tomou a dianteira, mostrando sinceros sentimentos de apoio.
Mensagem do craque do Messi |
Uma tragédia coletiva igualmente de grande repercussão nacional, que teve certa especulação da mídia junto ao médium espírita Chico Xavier, foi a do incêndio do Edifício Joelma, no centro de São Paulo, ocorrida em 1 de fevereiro 1974 (veja mais aqui). O ocorrido rendeu até um filme: "Joelma 23° Andar", baseado no livro "Somos Seis", psicografado por Chico Xavier, no qual dois Espíritos, dentre as vítimas daquele incêndio, revelaram estar resgatando débitos de incursões nos tempos das Cruzadas.
Mais recentemente, discorremos sobre a tragédia da boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul (veja a matéria clicando aqui).
Boate Kiss, palco da tragédia de Santa Maria-RS
Em suma, essa matéria é complexa e demanda muitas análises. Como não pretendemos encerrar a questão, mas apenas contribuir com ela, convidamos todos os espíritas e simpatizantes a pesquisarem-na mais a fundo.
Não deixe de compartilhar sua opinião.
Como bem sabemos,o corpo físico não é nada. Nossos espíritos que fazem nossas atitudes caminharem sobre a terra . Tragedias sempre irão acontecer , os corpos físicos se desfazem , mas os espíritos seguem . Sempre seguirão. Sentimentos sinceros a todos familiares das pessoas deste lamentavel acidente com a Chapecoense . E que as pessoas que desencarnaram recebam auxilio de espíritos amigos e sigam em frente uma nova jornada de suas vidas
ResponderExcluirParabéns pelo Texto, excelente para reflexão quanto a nossa passagem neste Mundo.
ResponderExcluirBoa noite! Eu acredito que as pessoas não desencarnam fora da hora, ou seja, que para todos há uma hora determinada para desencarnar, assim como há para reencarnar (nascer). Acredito que para tudo há uma razão e que nada acontece por acaso. Só os que suicidam e talvez aqueles que sejam assassinados possam partir antes da hora. Eu acredito nas razões das mortes coletivas que foram citados nesta matéria. Além do mais, somos espíritos imortais. A "morte" é apenas uma mudança de fase, ou de dimensão e a vida continua em outras dimensões. Os que partiram neste acidente trágico despertarão mais vivos do que nunca no Plano Espiritual e com o tempo relembrarão de outras vidas e compreenderão a razão dos fatos ocorridos. O que dói realmente é a dor da separação.Imagina-se viajar para um lugar distante, sem preparo, sem se despedir dos seus? Isso é muito doloroso. Mas neste caso, vai chegar o momento dos esclarecimentos e a paz vai reinar nos corações. Que Deus conforte a todos em sua Divina Misericórdia. Abraço a todos! Paz e luz!
ResponderExcluirEu acredito de fato que as pessoas têm determinado a hora de nascer (reencarnar)e a hora de morrer (desencarnar). Que nada acontece por acaso. E como somos espíritos imortais, a morte de fato não existe, é apenas uma mudança de roupa, de endereço, de dimensão. O que mais dói neste momento é a dor da separação, é uma espécie de viagem sem ter se despedido, sem saber para onde vai. Mas como somos espíritos imortais, estes que partiram neste triste acidente, despertarão no Plano Espiritual e dentro de um tempo que desconhecemos irão tomar conhecimento dos fatos anteriores e irão compreender o ocorrido e mais tarde terão de volta a paz no coração. Que Deus conforte o coração de todos. Que a paz e a luz esteja com todos! Oremos por eles e por seus familiares! Paz e luz!
ResponderExcluirAmei o texto e assisti o filme, que os espiritos mentores acolham todas as almas desencarnada nesta semana.Que Deus conforte os corações sofridos e que as pessoas tenham um aprendizado com esssas perdas para sua evolução.
ResponderExcluirConcordo que temos o tempo de nascer e morrer mas a dor e a revolta de alguns familiares e amigos nunca se acaba e só aumenta.Vivemos por viver mas que nunca aceitemos a dor da separacao. Isto eu seia por causa propria pois nem a fé e nem a religião aplaca esta dor como tambem não tiramos nenhum conhecimento posítivo diante de uma tragédia. Só dor e lagrumas. Pergunto porque certas pessoas morrem enquanto existem piores que eles no mundo. Isto não está certo e nem e justo
ResponderExcluirBom acredito que nada acontece por a caso.
ExcluirNão cabe a mim e a você compreender o certo é o errado.
Somos seres em evolução, nos falta faculdade para compreender a lei divina .
Entenda que muitas vezes aquela pessoa má , precisa ficar mais tempo aqui para aprender com seus erros , acredito eu.
Então vamos apenas agradecer a Deus , por nós dar essa oportunidade de viver é evoluir
Bom,muita coisa a princípio pode parecer injusto, errado aos nossos olhos, mas eu acredito piamente que para tudo há razão. Se somos espíritos imortais, logo, não pertencemos a este mundo. Estamos aqui por um determinado tempo. Por isso Jesus disse: "Meu reino não é deste mundo." A meu ver, uma pessoa boa que se vai está quite de seus deveres para com essa reencarnação, enquanto que a outra que permanece neste mundo, ainda tem muito que viver, aprender e "sofrer" para estar livre e quite com o universo, consigo mesmo e com as Leis de Deus. Se hoje não compreendemos isso, chegará um tempo que haveremos de compreender. Eu perdi minha mãe quando eu tinha 15 anos. Sofri muito, mas na Doutrina Espírita encontrei alento. 20 anos mais tarde, perdi meu pai, e a compreensão foi outra, bem mais madura. No fundo, não perdemos ninguém, apenas viajamos em datas diferentes para uma nova dimensão. Mas um dia haveremos de nos encontrar. E acredito também que nos encontramos de vez em quando por pensamento, através de sonhos e em outras experiências. Boa noite a todos! Paz e luz!
ExcluirMarise disse:
ResponderExcluir"Concordo que temos o tempo de nascer e morrer mas a dor e a revolta de alguns familiares e amigos nunca se acaba e só aumenta.Vivemos por viver mas que nunca aceitemos a dor da separacao. Isto eu seia por causa propria pois nem a fé e nem a religião aplaca esta dor como tambem não tiramos nenhum conhecimento posítivo diante de uma tragédia. Só dor e lagrumas. Pergunto porque certas pessoas morrem enquanto existem piores que eles no mundo. Isto não está certo e nem e justo"
Olá, Marise,
Na verdade, nós, espíritas, sabemos da justiça, bondade e sabedoria de Deus que se manifesta nos acontecimentos que, aos olhos terrenos, são "flagelos" e "desgraças". Logo, só podemos interpretar aí verdadeiras "cirurgias espirituais" que, de fato, causam dores momentâneas, assim como uma picada de uma anestesia, ou corte cirúrgico, em meio a um tratamento. Mas somos convictos dos benefícios daí resultantes.
Logicamente que, sem a "visão espiritual", só há o que lamentar dessas "tragédias", a começar quando se desconhece o "Valor da morte", justamente por considerar que a verdadeira vida seja a desta encarnação. Para o "morto", ao contrário do que normalmente se pensa, a morte é sempre uma bênção, uma missão concluída, um passo a mais na sua evolução — desde que seja uma morte involuntária (sem relação com suicídio).
Quando dizemos que um jovem "perdeu a vida na flor da idade", que perda é essa, afinal? — Pura ilusão nossa.
Além do mais, devemos ter em conta que os "mortos" voltarão para a vida carnal, onde continuarão sua jornada evolutiva, colhendo na nova geração os frutos que tenham plantado nas "vidas passadas".
Em suma, precisamos compreender o significado da morte para aprendermos a viver melhor.
Eu creio existe sim a hora exata para irmos para o plano espiritual.Tanto que várias e várias vezes rogo a Deus que me leve ,mas ainda estou aqui sinal que ele só nos busca no dia e hora certa.
ResponderExcluirEssa mensagem é bastante esclarecedora e conforta, apesar do sentimento ser de tanta tristeza. Sou simpatizante da doutrina Espirita e aos poucos tento aprender mais... gostaria de perguntar um pouco sobre o livre arbítrio... se de fato ficar comprovado que o piloto sabia do risco e ele não fez nada para reverter enquanto era tempo, poderíamos imaginar o que exatamente? Talvez estava tão preso Às questões terrenas, que foi capaz de se permitir errar a esse ponto? Se no contato com a torre avisasse que não tinha combustível e ao invés de voltas, pudesse seguir para pousar e isso tivesse ocorrido, não teríamos mortes, mas provavelmente sua empresa teria sérios problemas financeiros, etc, etc.... teria ele preferido morrer e matar a todos a fazer o correto? Por favor, gostaria de entender um pouco mais a respeito, se puder me orientar...obrigada.
ResponderExcluirResposta à mensagem de Cecilia:
ResponderExcluirSegundo a Doutrina Espírita, livre-arbítrio (liberdade de ação) é uma graça concedida por Deus e vem acompanhada com a lei de responsabilidade (causa e efeito), em proporcionalidade com o desenvolvimento intelectual. Quer dizer: quanto mais conhecimento, mais liberdade de ação e, por conseguinte, maior a responsabilidade.
Analisando a questão proposta, temos um piloto profissional e já bastante experiente na função. Parece-nos que o problema do abastecimento estava ao alcance de seu entendimento e ele, de fato, estaria habilitado a uma decisão mais acertada, inclusive quando avisado sobre a necessidade de uma parada estratégica para abastecimento. Não há inocência aqui, pois ele detinha conhecimento suficiente para ponderar sobre o perigo eminente de um voo direto.
Pelo que se apura, o piloto não tinha perfil de suicida. Logo, não é razoável pensarmos que ele tenha pretendido causar o acidente. Resta a compreensão de que ele optou pelo plano mais arriscado, mas sem o dolo, a intenção premeditada de prejudicar alguém, tampouco derrubar a aeronave.
Se ele ousou desafiar o limite técnico do combustível por mesquinhez, sem dúvidas isso, foi um erro técnico, por uma fraqueza moral, de caráter pessoal, ao expor vidas ao perigo por interesse material — que poderia ter dado certo, mas que, como é sabido, deu errado. E é de pensarmos, em nossa vida cotidiana, quantas vezes vidas e vidas são postas em perigo por negligência de certas pessoas, na inobservância dos protocolos de segurança em condomínios, prédios comerciais, salões de eventos etc.
Como ninguém escapa da justiça superiora, podemos imaginar, portanto, que o piloto, ao recobrar a consciência, no plano espiritual, fatalmente se verá diante de suas responsabilidades — e, provavelmente, sofrerá bastante, ainda mais se considerarmos o clamor mundial que se fez diante desse episódio. No entanto, não podemos ajuizar esse sofrimento como uma "vingança" de Deus ou da natureza, mas sim como uma consequência natural do erro pessoal. E mais: que o objetivo dessa sentença automática não é propriamente punir, mas sensibilizar o conhecimento, a fim de que o indivíduo reprograme suas disposições conscienciais. Assim, fosse o caso de o piloto ainda procurar qualquer subterfúgio para se justificar do seu erro, sem admitir sua fraqueza, então se faria necessária a lição da dor continuada, até que ele se convencesse. É por isso que tanto a humanidade sofre: porque ainda não se conscientizou de suas más inclinações.
Diante desse quadro hipotético — porque ser que a causa real do acidente tenha sido outra, que isente o piloto de sua responsabilidade —, como espíritas, dado nosso conhecimento das leis espirituais, cabe-nos ter misericórdia deste Espírito (o piloto) por sua "suposta culpa"; devemos orar e vibrar por ele, para que encontre o devido entendimento e se proponha a uma nova postura consciencial. Que ele, reconhecendo seu suposto erro, aliste-se à tarefa de recompensar os prejudicados, que se arregimente ao serviço do bem comum — que é o que anula o mal praticado — e, inclusive, prossiga em seu sonho de aviador, para que, numa próxima reencarnação, seja mais eficiente profissionalmente e menos interesseiro quanto às coisas materiais. Em suma, de nada nos serve diretamente o sofrimento dos culpados. O que é de interesse geral é o recondicionamento das atitudes.
Mas, ressaltamos: essas nossas reflexões estão no campo da hipótese de um erro particular do piloto — para não corrermos o risco do julgamento condenatório.
Agradeço muito suas orientações. Cecília
ResponderExcluirHoje, estava relendo sua resposta À minha questão, e me dei conta que no meu trabalho, sou assistente social, fiz um atendimento a um dependente químico, que pedia ajuda para sair do vício, e em nossa conversa falamos do livre arbítrio, através de exemplos simples, na tentativa dele entender que várias pessoas poderiam ajudá-lo, apoiando, ouvindo, medicando, enfim, mas o único que podia decidir era ele mesmo! Seguirei acompanhando o caso dele, na tentativa de que se fortaleça para essa tomada de decisão diária! Obrigada mais uma vez, suas palavras me ajudaram a entender muitas coisas! Cecília
ResponderExcluirOnde está a prova de tudo isso?
ResponderExcluirPesquise!
ExcluirPesquise!
Excluir