quinta-feira, 14 de março de 2019

"Historiologia e Espiritismo" por Marcelo Henrique



Trazemos aqui, em primeira mão, uma excelente explanação sobre elementos constituintes da formação histórica da Doutrina Espírita, da autoria de Marcelo Henrique, idealizador do site Espiritismo com Kardec.


Historiologia e Espiritismo
por Marcelo Henrique

Quando uma pessoa se torna espírita, natural é a busca de informações acerca dos dias iniciais da Doutrina dos Espíritos, já que, apesar da Mediunidade ser um fenômeno atemporal, presente desde os primórdios da Humanidade, em nosso planeta, e um elemento característico do Espírito, nesta relação entre “vivos” e “mortos”, houve um dado momento na História em que ocorreu a padronização dos conceitos a respeito do Espiritismo.

Esta tarefa foi idealizada e realizada por Allan Kardec, observando ou tomando ciência de fenômenos espirituais de natureza física, posto que os resultados (batidas, mesas girantes e a comunicação por psicofonia ou psicografia) já eram realidade. Por isto se diz que o método utilizado pelo Codificador foi marcantemente dedutivo, partindo dos fatos para compor a teoria espiritista.

Como a produção textual originária espírita partiu de uma mescla entre as ideias de Kardec e as egressas das comunicações – seja as que ele mesmo presenciou, seja as que ele tomou ciência, por meio de correspondência ou entrega pessoal de manuscritos, nas cidades francesas – o pesquisador e estudioso espírita deve estar atento aos próprios relatos do professor francês, em suas distintas obras, porque volta e meia ele dá detalhes interessantes e pontuais acerca de sua metodologia e dos elementos de convicção que vieram a compor o Controle Universal dos Ensinos dos Espíritos (CUEE), a ferramenta de aferição e de seleção dos conteúdos, principais e complementares, contidos em suas trinta e duas obras.

Em termos de historiologia – que é a teoria da história, ou seja, o conjunto de explicações, métodos e teorias sobre porque, como e em que extensão certos tipos de fatos históricos e tendências ou condições sócio-políticas vigentes em determinados locais, interferem nos primeiros – cabe ao pesquisador espírita analisar, primeiramente, o contexto sociocultural vigente na época de Kardec (1854-1859), as condições sócio-políticas vigentes na França e na Europa da segunda metade do Século XIX, assim como, de maneira muito peculiar, a ambiência religiosa marcantemente fundada na dicotomia entre católicos e protestantes. Estes três elementos, a Sociedade, o cenário social e político e a (maior ou menor) interferência dos valores religiosos dominantes (Catolicismo e Protestantismo) são o chamado tecido social em que se moldou e se erigiu a Doutrina dos Espíritos.
Vale salientar que foi Ortega Y Gasset quem primeiro se valeu do termo, compreendendo, assim, o estudo da estrutura, das leis e das condições da chamada realidade histórica.

Em historiologia, assim, é cabível a análise dos fatos históricos apresentados, em primeiro plano para que, quando confrontados ou contestados, possam sustentar-se como prováveis e possíveis. Não basta, assim, a mera declaração do “historiador” ou daquele que relata, como Kardec, fatos ocorridos com ele ou que ele presenciou ou tomou conhecimento por relatos de pessoas próximas (ou não). Assim, quando Kardec escreve sobre fatos mediúnicos ou questões afetas ao relacionamento com instituições e pessoas, na difusão das ideias espíritas, ele cumpre a primeira etapa da historiologia, qual seja a de descrever os fatos históricos. Quando ele, em seguida, os interpreta, produzindo juízo de valor, e passa a explicar porque dados acontecimentos históricos ocorreram, produzindo análise lógica e racional sobre os mesmos, explicando-os, versando sobre suas causas e apontando suas consequências naquele momento e, ainda que hipoteticamente, prevê e prenuncia situações futuras, cumpre-se a segunda e última etapa.

No caso do Espiritismo, considerando que os fenômenos medianímicos não eram privilégio geográfico nem temporal da França dos anos 1850, Kardec age como historiador e historiologista quando apresenta uma série de explicações plausíveis, não só para a ocorrência dos fatos (fenômenos), como constitui métodos e teorias para aquilatar a ocorrência e, principalmente, os resultados – em face da sua presença como professor e organizador da Doutrina – que se dão, assim, naquele contexto temporal e geográfico específico, não se repetindo, nem antes, nem durante, nem depois, em nenhuma parte do planeta.

Assim, a Mediunidade e seus fatos ocorreram, igualmente, antes, durante e depois do trabalho de estruturação da Filosofia Espírita, mas foi apenas com Kardec e sua metodologia e organização que ela assumiu o tamanho e o papel que teve, em seu tempo e até os presentes dias, quiçá, também, por muito mais tempo adiante.

Para o embasamento da historiologia, os estudiosos e especialistas – também Rivail o fez – se utilizam de inúmeros métodos comparativos, de paralelismos e de aproximações. Consensualmente, no entanto, podem ser listados – como essenciais e inafastáveis – oito princípios historiológicos, os quais devem ser observados e aferidos em ordem crescente e, ao final, em somatório, elevando o fato observado e apresentado da condição de menos provável a bastante provável. São eles: 1) Critério da Múltipla Atestação; 2) Critério da Dissimilaridade; 3) Critério de Coerência Social Histórica; 4) Critério de Coerência Geral, Intra e Extratextual; 5) Critério da Linguística; 6) Critério do Embaraço ou Constrangimento; 7) Critério da “Lectio Difficilior”; e, 8) Critério da Antiguidade ou Proximidade Factual.

Vamos analisar, um a um, tais critérios, já fazendo a associação com os dados históricos e estruturais do Espiritismo.

1) Critério da Múltipla Atestação – consoante a aferição de autenticidade do dado por estar, ele, atestado em todas as fontes (ou na maior parte delas). No Espiritismo, simboliza o próprio fundamento principiológico, metódico e basilar do CUEE, calcado na correspondência (e não unicidade, como se poderia supor) entre os relatos (e as ideias neles contidas), levando à aceitação de certos dados e a rejeição de outros. O critério, além da análise do conteúdo das mensagens e dos próprios fatos históricos a elas pertinentes, perpassa a eleição de mensagens (e, consequentemente, o afastamento de outras) em face da não-inexistência de qualquer suspeição em relação à possíveis ligações entre as fontes diversas (médiuns e instituições), possibilitando o seu reconhecimento, sem fraudes. Para que possamos creditar ao trabalho de Rivail a estrita observância deste critério, é fundamental considerar a integridade e honestidade científica do Codificador e reconhecer, nele, a estatura e as qualidades de um pesquisador dedicado e capaz. Neste caso, cumpriu-se o primeiro critério, na obra kardeciana, em face da absoluta convergência e da independência das fontes;

2) Critério da Dissimilaridade – também conhecido como Descontinuidade, encampa a apresentação de informações, afirmações ou teses que não são cópia das já existentes, ou releituras das já conhecidas. Vê-se, assim, que as diferenças de abordagem em relação aos fenômenos psíquicos (espirituais, mediúnicos), assim como para a apresentação da visão espírita acerca de fatos que já foram objeto de apreciação das religiões cristãs (desde o Antigo Testamento e acerca dos Evangelhos). O Espiritismo, assim, ao tratar destes fatos, mesmo que muitos deles pertençam à teoria religiosa, sem comprovação, como os relatos até então conhecidos dos quatro evangelistas, sobre as curas de Jesus de Nazaré, por exemplo, recebem, do Espiritismo, um colorido ainda maior aos contextos aos quais se aplicam e, ao invés de afastar as afirmativas (os relatos evangélicos), servem para dar explicação lógico-racional, afastando dogmas e mistérios, uma vez que fundados num conjunto de manifestações espirituais em que se respeita como axioma a AMPLA diversidade espiritual de entendimento e abordagem. Neste contexto, ainda sobressai a multiplicidade das fontes (relatos mediúnicos sob o CUEE) em que as eventuais diferenças, nas abordagens e explicações não são, entre si, antagônicas e díspares, mas convergentes e complementares;

3) Critério de Coerência Social Histórica – que consiste na conformidade entre os relatos (os mediúnicos e os interpretativos, de Rivail) com o ambiente sociocultural europeu da segunda metade do século XIX, considerando-se os ambientes humano (características, rotinas e procedimentos dos homens daquele tempo), linguístico e cultural (pensamento e substrato ideológico), e social-econômico-político-jurídico (considerando-se todos esses elementos separada e conjugadamente). Note-se que as dissertações de Kardec assim como as transcrições de ditados mediúnicos são peculiares à época e ao cenário e a ela se referem, mesmo quando analisam fatos pretéritos (mas com o “espírito” da época vigente) ou apresentam prescrições futuristas, em termos de progressividade individual e coletiva. Ainda assim, é necessário reafirmar que, na obra originária (Codificação), as perguntas (indagações, provocações) são contextualizadas à época francesa-europeia e as respostas se "encaixam" ou se aplicam àquela contingência. E se reforça, tanto pelas sucessivas advertências espirituais quanto pelas conclusões de Rivail, de que haveria "muito mais a dizer", mas a linguagem da época (e a compreensão, dela correlata) não permitiriam, àquela hora. Esse critério de coerência (do fato em meio à sua realidade histórica, ou o pano de fundo que o fundamenta, como possível), frise-se, dá o contexto de historicidade (local e global) para a obra rivailiana, posto que fiel e autêntica;

4) Critério de Coerência Geral Intra e Extratextual – decorrente da análise da prova documental em si, o texto, em termos de lógica, coesão e integridade e se ele se apresenta (ou não) como uma mera propaganda ideológica. A intratextual diz respeito à relação de compatibilidade, adequação e não-contradição entre os enunciados de um texto. Já a extratextual refere-se à adequação do texto a algo que lhe é exterior, como o cenário social ou o conhecimento universal. Esta é verdadeira a MARCA D'ÁGUA de Rivail. A composição, organização e distribuição de textos, assim como a apresentação, em obras (consideradas fundamentais) distintas, sem misturar temas ou propostas, demonstra o quão coerente o professor francês se postou em relação à obra e, não por acaso, foi ele o escolhido (espiritualmente) para a deflagração do chamado processo INTERPRETATIVO espírita. Aproveitamos o ensejo deste elemento criterial para chamar a atenção do leitor e estudioso para a recente divulgação das adulterações perpetradas na quinta edição do livro “A Gênese”, de Kardec, em que se percebe, no cotejo com as quatro edições anteriores, a desobediência a este critério (de coerência geral intra e extratextual), quando se analisa os diversos trechos que foram introduzidos, como se do Codificador fossem, mas que não possuem os mesmos traços das suas demais produções literárias;

5) Critério da Linguística – que considera a coerência literária e textual, e se o documento pertence a um único autor ou vários, frente ao estilo nele presente. Percebe-se, ao alinhar, uma a uma as trinta e duas obras rivailianas, a fluidez característica da redação e a correspondência entre os distintos livros, percebendo-se a mesma efígie do Codificador como “alma” dos textos. Ao abrir-se, a esmo, qualquer dos textos de Kardec, independente do livro, percebe-se que é ele que está ali, como autor. É como se dialogássemos com Rivail a todo momento, tal a sua marcante presença nas obras;

6) Critério do Embaraço ou Constrangimento – examinando-se textos sob o pressuposto da análise historiológica, muitas vezes se percebe que os relatos trazem em seu corpo detalhes constrangedores ou, até, conflitantes.  Isto em relação ao “status quo” ou ao “consenso” existente ou conhecido. O aparecimento de “O livro dos espíritos” gerou, imediatamente, uma reação (esperada) dos segmentos religiosos europeus, católico e protestante, majoritários, que se consideravam donatários das “verdades” espirituais, a partir da interpretação dogmática dada aos textos que eles mesmos construíram ao longo do tempo, nos Evangelhos. Isto desencadeou uma oposição sistemática dos religiosos, a partir do constrangimento ou embaraço provocado pela nova interpretação dada a “fatos” até então de domínio daquelas religiões. Kardec, a esse respeito, dialoga com seus opositores, não para convencê-los, mas para a experimentação da dialógica, com farta argumentação que pode ser encontrada nos textos que veiculou. De outra sorte, também, ao apresentar pela vez primeira a explicação espiritual dos relatos evangélicos e dos elementos de convicção da fé religiosa vigente no mundo ocidental, o Espiritismo também provoca certo constrangimento ou embaraço, tanto é que foi objeto de contrafação, pelos religiosos, e gerou o episódio histórico do “auto de fé de Barcelona”, que incinerou trezentos volumes de obras espíritas em praça pública, em ato de natureza dupla, jurídico-religiosa. Este fato e a expansão das ideias espíritas, na Europa e, depois, na América, revelou a legitimidade dos textos, que excediam a natureza meramente propagandista de uma doutrina, para revelarem a essência (e a explicação) espiritual, lógica e racionalmente.

7) Critério da “Lectio Difficilior” – consiste num princípio de crítica textual para indicar um critério de avaliação as diferentes leituras oferecidas pelos intérpretes de um dado conhecimento. Como grande parte da produção kardeciana se baseou em “fontes externas”, isto é, as psicografias que ele analisou, catalogou e agregou aos seus livros, temos um sem número de intérpretes, considerando a maior ou menor influência do médium sobre a comunicação. Esse critério, ao ser aplicado à produção mediúnica, resultou na ampla liberdade de análise (sem preconceitos ou anátemas preconcebidos) e na independência de Kardec em relação aos textos de origem espiritual, partindo do pressuposto de que ele, Rivail, desconhecia a explicação espiritual para as distintas situações que ele submeteu, por sua maiêutica, às respostas das Inteligências Invisíveis. Assim, de posse das distintas comunicações, ele pôde avaliar cada uma delas e afastar aquelas que davam explicações ou respostas que já pertenciam aos quadrantes dos dogmas religiosos, grande parte deles com “explicações sobrenaturais” ou calcadas em dogmas. Assim, temos a impressão que esta neutralidade e independência de Kardec foi fundamental para tender a concordar com as chamadas “explicações mais complicadas”, dentro da própria conceituação deste critério, para o qual, “a variante mais improvável é aquela que pode ser a verdadeira”;

8) Critério da Antiguidade ou Proximidade Factual – tem-se, no Espiritismo, uma abertura de análise e entendimento que se opõe, naturalmente, ao já aceito e consolidado, em matéria de espiritualidade. As antigas (ou mais próximas) verdades (fatuais) em relação aos textos evangélicos ou a questões relacionadas com o espiritual sofrem um abalo. A Doutrina dos Espíritos usa da proximidade factual em relação aos novos fatos espirituais, que ocorriam ao tempo de Kardec, deixando de utilizar os parâmetros consolidados e tradicionais de interpretação. Ao verificar, Rivail, uma comunicação em outra língua diferente do francês, sua língua e a do médium que a recepcionou (xenoglossia), dá ao fato uma interpretação mais próxima ao evento e, também, diferente, pois apoiada nos fundamentos espiritistas. Se fosse se basear no critério de antiguidade, estaríamos diante, apenas, da interpretação tradicional, dogmática e religiosa sobre o Pentecostes, por exemplo. A nova ciência filosófica que é o Espiritismo apresenta-se, pois, sobre bases lógicas e racionais, permitindo sejam revistos os conceitos até então aceitos – ou inquestionáveis – para fenômenos que não são sobrenaturais, como sempre e até hoje “explicam” as religiões, mas fazem parte da própria natureza humano-espiritual.

O estudioso e pesquisador espírita, assim, consegue divisar no trabalho (praticamente) solitário de Allan Kardec, os caracteres de alguém diferenciado, no que concerne aos critérios acima elencados, bem como em face do convencimento, primeiro pessoal e depois de todos os que se debruçam sobre o Espiritismo, para enxergar os fatos (históricos) sob outra perspectiva.

Os argumentos então utilizados ou reconhecidos – até historicamente, se considerarmos a prevalência dos textos dos Evangelhos e a interpretação histórico-religiosa que se dá a eles – vão sendo postos, um a um, por terra, posto que superada a fase de mera crença e de subserviência às “verdades religiosas”. Como o Espiritismo não é mero objeto de fé – e, ainda, preconiza a necessidade da compreensão racional a partir da crença nos pressupostos, fundamentos ou princípios espiritistas – os indivíduos não se acham submetidos a nenhum império exterior (organizações sociais, grupos, estruturas ou obras – mediúnicas ou não). O império é íntimo, a partir do próprio raciocínio individual-espiritual diante dos fatos (históricos) e das construções filosóficas e científicas, patrocinadas por Allan Kardec (e por outros, poucos, posteriores a ele, que, ao produzir e publicar suas diagnoses e interpretações, não apresentaram elementos confrontadores à base espiritista).

Talvez a inundação de obras “espíritas” no mercado, sobretudo a partir da década de 1940, no Brasil, e o veio comercial da publicação de livros de origem “mediúnica”, altamente lucrativo, sem qualquer critério de análise sob parâmetros similares aos do Codificador (CUEE) seja a marca negativa do chamado Espiritismo brasileiro. Do ponto de vista histórico, a historiologia seria muito útil para a separação do joio e do trigo, não por ações institucionais ou patrocinadas por conjuntos de espíritas, mas pela ação individual de cada estudioso e adepto da Doutrina dos Espíritos.

O axioma de Erasto, que recomendava, mesmo, a não-rendição a verdades expressas, caso se verificasse uma só mentira, permanece como um fato histórico isolado, pertencente ao quadrante rivailiano e sem correspondência em relação ao exame prévio das comunicações e sua posterior divulgação. O gosto pelas “novidades” e o entusiasmo desmedido por “explicações espirituais” para as mínimas situações da convivência humana, neste intervalo de tempo da Humanidade, com ênfase para gurus-médiuns e gurus-palestrantes, acaba por asfixiar o segmento menos numeroso de espíritas interessados na real difusão dos conceitos espiritistas. Em nome da caridade, esconjurando a crítica e bradando contra os que preferem dar aos textos a validação imediata a examiná-los, criteriosamente, grande parte dos espíritas brasileiros da atualidade vai sedimentando a estrada da religião espírita, dogmática e sobrenatural, agrupando todos aqueles que são, na verdade, espiritualistas, como o são os adeptos de todas as derivações cristãs da Atualidade.

Ao invés de provocar, como Kardec o fez em relação a nós, o despertar para as verdades espirituais, sob novos paradigmas, em que, pouco a pouco, fomos nos livrando das amarras religiosas e igrejeiras, sobrepostas em convenções, dogmas e rituais, acabamos albergando todos eles nas “casas espíritas”, sob o falacioso argumento de que o Espiritismo será o futuro das (de todas) religiões.

Resta saber, sem qualquer intuito competitivo ou subordinativo, se os que valorizam a historiologia espírita e a própria produção kardeciana conseguirão se tornar influenciadores de uma nova realidade, afastando a dogmática e o conformismo, pela aceitação tácita de tudo (ou quase) como verdade, para retomar o diálogo racional e sistemático com os Espíritos Superiores, para fazer progredir o conhecimento espírita.

Por novos CUEEs, logicamente!
  
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Agradecimento:
Agradeço ao Daniel Balasa Miguel por ter proposto, numa postagem no grupo “Espiritismo COM Kardec” (ECK), algumas noções sobre historiologia, que nos motivaram a compor o presente artigo, aproximando-a com o Espiritismo.

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