Série Poesia Espírita: "O Livro Divino" de Castro Alves (Espírito)
Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871) é um dos mais lembrados e queridos poetas brasileiros de todos os tempos, conhecido em seu tempo como "o poeta dos escravos", dado sua incansável luta em favor do abolicionismo, a campanha pela libertação dos escravos negros no Brasil. Sua obra-prima é "O navio negreiro", pela qual pinta em cores fortes o drama dos africanos trazidos à força para a América, atolados numa fossa naval, transporte esse que lhes consistia uma verdadeira prova de vida:
"Era um sonho dantesco!...
o tombadilho, que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar!...
Tinir de ferros, estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
(...)
E ri-se a orquestra irônica e estridente...
E da ronda fantástica a serpente Faz doidas espirais..."
Castro Alves
Ver biografia.
Do plano espiritual, contribuiu com a coletânea de poesias pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, a exemplo desse imperativo refrão, "O Livro Divino", que ressalta as luzes do Evangelho de Jesus.
Devemos a declamação desta poesia à gentileza da nossa confrade Elizabeth Caires, de São Paulo, Capital.
Deleitemo-nos com o referido poema:
Devemos a declamação desta poesia à gentileza da nossa confrade Elizabeth Caires, de São Paulo, Capital.
Deleitemo-nos com o referido poema:
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