Eleições 2018 e o destino do Brasil
Realizou-se neste domingo mais um capítulo da nossa democracia com o 2° turno das eleições para a Presidência do Brasil, além da definição dos novos governadores em alguns Estados da Federação. E, pelos indicativos, as definições ocorreram dentro da normalidade, salvo os mínimos contratempos, aceitáveis dentro de um processo tão complexo. Depois de uma campanha tão tensa — e até mesmo violenta —, a hora é de pacificação.
Feitas as opções, temos então a consagração de um pleito legítimo que, por isso, impõe a todos os brasileiros a responsabilidade de, no exercício legal de sua cidadania, contribuir com os nossos deveres civis, cada qual no seu papel. Ao novo Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, eleito novo chefe de Estado, cumpre a responsabilidade de conduzir a máquina executa central da nação ao lado dos seus partidários; aos partidos da coligação vencida — que fatalmente se manterá na oposição do novo governo —, cabe outro valiosíssimo papel, qual seja o de vigiar e contestar possíveis abusos de poder do candidato eleito. Esse contrabalanceamento de forças é essencial para a sustentação de um regime democrático, garantindo assim que todas as partes sejam representadas. O que esperamos, por fim, é que, nesse jogo de forças, os interesses maiores sejam sempre o bem comum do país; e, finalmente, a todos os brasileiros, convém respeitar a decisão majoritária e, esquecendo os partidarismos, continuar participando do debate político positivo, apoiando os bons projetos que venham a ser lançados em favor do Brasil, manifestar-se — pelas vias democráticas, legais e civilizadas — contra as medidas não produtivas, tendo em mente o foco, não dos nosso anseios imediatistas, mas a conscientização das necessidades de uma sustentabilidade duradoura.
Quanto ao destino do Brasil, devemos ter em conta que isto é uma construção em longo prazo e exige uma maturidade de pelo menos uma grande maioria de seus cidadãos, para a qual, as experiências eleitorais são grandes ensaios. Que todos nós tenhamos aprendido bastante durante esse último processo. É bom acrescentarmos ainda que, longe da ingênua ideia de um "salvador da pátria", precisamos compreender que uma nação deve ser sustentada pelos esforços de todos os seus integrantes.
Além disso, convém orarmos, vibrarmos e pedirmos a Deus inspiração para os nossos governantes e, através da cooperação dos missionários da Luz, sustentação para a realização de medidas que promovam o progresso para a nossa pátria e o desenvolvimento de todas as potencialidades salutares do nosso povo, imbuídos pelo espírito da sabedoria, justiça e caridade.
Faça cada um sua parte, honestamente para com todos.
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