"O Caso A Gênese" - novas parciais da enquete sobre a tese de adulterações
Em 2020, o assunto mais quente no movimento espírita foi a questão da autenticidade da edição revisada do livro A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, e a tese de adulterações. Em meio às pesquisas a respeito, fizemos o lançamento da página especial de pesquisa O caso A Gênese, em 17 de março deste 2020, e nela criamos uma enquete para colher a opinião dos nossos confrades que acompanham o desenrolar dos fatos sobre esta polêmica, perguntando-lhes: "Você acha que o livro A Gênese de Allan Kardec foi adulterado a partir da 5ª edição?" para o que oferecemos cinco alternativas de resposta:
1) Ainda não tenho opinião sobre isso
2) Não tenho certeza, mas acho que NÃO
3) Não tenho certeza, mas acho que SIM
4) Tenho certeza que NÃO Tenho certeza que SIM
Inclusive, para quem não votou, a enquete continua valendo; para quem já deu o seu voto, ao escolher novamente uma opção, o sistema pergunta se o usuário deseja alterá-lo.
Participe! Votar agora ou redefinir o voto.
A apuração da enquete também já está disponível neste link.
Em 15 de junho do ano passado, apresentamos um primeiro apanhado com os resultados conferidos em determinados períodos: 1 semana após o lançamento da enquete, e depois as parciais dos três meses seguintes. Veja aqui as parciais publicadas em junho-2020.
O quadro parcial publicado em 15 de junho-2020 foi esse:
Abaixo, o gráfico com a evolução das respostas da enquete ao longo dos três primeiros meses de apuração:
Observamos então que, se no início da enquete as opções mais escolhidas tendiam para a ideia de que a obra A Gênese havia sido ou poderia ter sido adulterada, a progressão da apuração mostrou um crescente das opiniões contrárias à tese de adulteração, ao lado da 1ª opção, que é neutra em relação às duas ideias controversas. À época, o total de respostas somavam 375.
Consultando o resultado parcial hoje, 12 de janeiro de 2021, seis meses depois daquela parcial publicada, verificamos que 512 pessoas já responderam à pesquisa e os percentuais das respostas estão ilustradas na figura adiante:
Vemos claramente que a tendência progressiva é a rejeição à tese de adulteração e uma maior convicção de que realmente foi Kardec quem processou a revisão, correção e acréscimo do conteúdo da 5ª edição de A Gênese, publicada em 1869. Em meados do ano passado, o percentual de indecisos era 26% e hoje é de apenas 11%. Somando os que achavam que teria havido adulteração somados com os que diziam ter certeza disso, o percentual em meados do ano velho era 34%, enquanto atualmente esse número é de apenas 12%. Os que achavam que não houve adulteração mais os que diziam ter certeza disso, em junho retrasado, figuravam 40%, sendo na parcial de hoje 76%, ou seja, uma maioria significativa.
Bom lembrar que as pessoas podem a qualquer momento modificar sua escolha. De fato, quando alguém tenta validar seu voto e nosso sistema acusa que este já votou, é perguntado se o usuário deseja alterar sua opinião e, em caso afirmativo, sendo uma opção diferente do voto anterior, o sistema registra a nova opção e também computa a alteração; se já for uma segunda alteração, o nosso banco de dados igualmente registra que o mesmo usuário alterou o voto mais uma vez. Com isso, verificamos que em junho de 2020, o percentual de votantes que haviam alterado o voto pelo menos uma vez era de cerca de 15%; hoje, nosso sistema acusa que esse número saltou para aproximadamente 35%.
A guinada na direção das opiniões evidentemente acompanham o andamento das pesquisas. Ao longo do segundo semestre do ano passado muitos documentos vieram à lume esclarecendo cada vez mais que a tese de adulteração não se sustentava.
Comentários
Postar um comentário