terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Pedra de 1.500 anos com dedicatória a Jesus é achada em região árabe de Israel


O portal da CNN Brasil publicou um achado arqueológico muito interessante: uma pedra com a frase “Cristo nasceu de Maria”, artefato esse anunciado por pesquisadores do Instituto de Antiguidade de Israel, apontando então evidências de igrejas cristãs em assentamentos árabes em Israel há pelo menos 1.500 anos e, portanto, antes do advento do Islamismo; sugere também que essas comunidades cristãs permaneceram em atividade mesmo já no período muçulmano.

A descoberta aconteceu no Vale de Jezreel, comunidade da cidade Tayibe, ao norte de Israel. Com a descoberta, a região — que é marcada pela forte presença árabe  agora mostra que o seu passado viveu o cristianismo pelo menos até o século 5, algo que para os pesquisadores era passível de confirmação científica.

Descoberta de pedra de 1.500 anos tem a frase ‘Cristo nasceu em Maria’
Foto: Divulgação/Tzachi Lang/Autoridade de Antiguidades de Israel

“A importância da inscrição é que até agora não sabíamos com certeza se havia igrejas deste período nesta área”, disse o arqueólogo Walid Atrash, da Autoridade de Antiguidades de Israel, ao jornal The Times of Israel.

Segundo os arqueólogos, a pedra com o escrito em referência a Jesus Cristo foi encontrada em um lugar que seria a parede de uma entrada da igreja construída com estrutura da era bizantina. As artes neste período, dominado pelo Império Romano, tinham fortes traços políticos-religiosos. A igreja teria sido fundada pelo arcebispo regional de Beit She'an ao fim do século 5, conhecido pelo nome de “Teodósio”, sugere os textos encontrados pelos arqueólogos na pedra.

Apesar do achado, segundo Walid Atrash, a confirmação da existência de igrejas na região “não é surpreendente” porque ruínas de supostos templos cristãos já haviam sido encontradas. O que os pesquisadores não tinham em mãos eram confirmações de que a presença cristã era do período bizantino. Para Atrash, a nova inscrição em pedra “fechou o círculo, e agora sabemos que havia cristãos nesta área durante esta era”. Os pesquisadores acreditam que a igreja durou até o início do período muçulmano. Os estudos continuam para saber agora se cristãos ou judeus construíram o templo.

Local da descoberta aponta para existência de templo cristão em cidade árabe há 1.500 anos
Foto: Divulgação/Tzachi Lang/Autoridade de Antiguidades de Israel


O significado da escritura

A frase “Cristo nasceu de Maria” está em uma pedra que continha sete linhas de escritos, mas que foram parcialmente destruídas pelo tempo. De acordo com Leah Di Segni, pesquisadora do Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém, a expressão “Cristo nasceu de Maria” serve como um amuleto de boa sorte para afastar o mau-olhado. A menção do arcebispo Teodósio na inscrição, é outra evidência de que a pedra estava em uma igreja e não em um mosteiro.

Equipe de escavação arqueológica no Vale de Jezreel, comunidade da cidade Tayibe, Israel

“A inscrição saúda aqueles que entram e os abençoa. Portanto, é claro que o edifício é uma igreja, e não um mosteiro: as igrejas saudavam os crentes na entrada, enquanto os mosteiros tendiam a não fazer isso”, comentou Di Segni.

A inscrição, segundo os pesquisadores, ficava dentro da parede e não seria visível. A suspeita é de que a igreja tenha sido destruída em um dos vários terremotos que atingiram a região durante essa época.

E pensar que ainda há quem sugira que Jesus de Nazaré não tenha existido realmente e não passe de uma lenda!

Fonte: CNN Brasil e The Times of Israel.


5 comentários:

  1. Aos poucos surgem evidências incontestáveis da existência do grande espírito iluminado, abençoado e magnífico que é Jesus Cristo. Daqui pra frente-2021 em diante - muitas novidades surgirão a respeito da iluminada passagem do Redentor Jesus, neste mundo. Oremus. . .

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    1. Aos poucos surgem evidências incontestáveis da existência do grande espírito iluminado, abençoado e magnífico que é Jesus Cristo. Daqui pra frente-2021 em diante - muitas novidades surgirão a respeito da iluminada passagem do Redentor Jesus, neste mundo. Oremus Dominus Vobiscus . . . Et cum spiritu tuo .

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    2. Tudo existe porque Deus é o princípio vivo que mantém a existência (Apocalipse 22:13). Além disso, tudo no Universo foi criado dentro da dimensão espaço-tempo, por mais sublime e sagrado que seja. Antes do princípio, Deus já existia (1 João 1:1), e a sua Sabedoria é preexistente (Provérbios 8:22-31). Ele nem precisa de nome, mas se revela como “Eu Sou” (Êxodo 3:14; João 8:59). Porque Ele É, tudo existe. Portanto, ao cantarem o superlativo: “Santo, santo, santo”, aqueles anjos poderosos que serviam a Deus no seu trono estavam proclamando que nada no Universo poderia se igualar, ou até mesmo se aproximar daquilo que Deus é. E, simplesmente por ser quem ele é, santo, distinto de qualquer coisa criada, Deus merece a sua e a minha adoração.

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  2. A existência tem registro anterior em Josefus, tribuno romano, que cita Jesus em sua própria época. O que é posto em dúvida é o conteúdo dos testamentos, os quais foram escritos por outras pessoas e muitos anos depois do ocorrido. E também as traduções feitas, bem como as interpretações. O que de fato atesta a existência de Jesus é a espiritualidade, pois é através dela que mantemos contato com a sua causa, causa transformadora da sociedade, causa da fraternidade, da igualdade entre os homens, de justiça em relação às oportunidades, aos direitos e deveres e tolerância em relação aos erros desde que reconhecidos por quem cometeu para a concessão pessoal ou coletiva de perdão.

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  3. Escrito histórico, sem ser a Bí­blia, que prove que Jesus realmente viveu.

    Sim. Cornélio Tacitus (55-120 d.C.) foi considerado o maior historiador da Roma antiga. Ele escreveu sobre Nero que "puniu com as torturas mais requintadas, as pessoas comumente chamadas cristãos, que eram odiadas por suas práticas. Christus (Cristo), o fundador do nome, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, procurador da Judéia no reinado de Tibério; mas a superstição perniciosa, reprimida por um tempo, eclodiu novamente, não somente na Judéia, onde o problema se iniciou, mas também na cidade de Roma".1
    Também Flávio Josefo, um historiador judeu, (30-100 d.C.) escreveu sobre Jesus no seu "Relíquias Judaicas", dizendo que Jesus foi um homem sábio, realizador de feitos surpreendentes, que ensinou a muitos, conquistou seguidores dentre judeus e gregos. Ele diz também que se acreditou que Jesus era o Messias e que foi acusado pelos líderes judeus, condenado a ser crucificado por Pilatos, e foi considerado também ter ressuscitado.2

    A existência de Jesus é registrada não somente por Josefo e Tacitus, mas também por escritores judeus antigos como Suetonio, Thalles, Plínio - o mais jovem, Luciano. No Talmud judeu, "nós aprendemos que Jesus foi concebido fora do casamento, reuniu discípulos, fez declarações blasfemas sobre si mesmo e realizou milagres, mas estes milagres são atribuídos à magia e não a Deus".3

    Assim, historiadores, tanto favoráveis como contrários em relação a Jesus, escreveram sobre Ele. Também houve muitos escritos históricos sobre os primeiros cristãos.

    Nota: Muitas pessoas também têm uma espécie de fonte interna de confirmação de que Jesus existiu e ainda existe hoje. A Bíblia diz que Deus, por seu Espírito Santo, testemunha de Cristo (João 15:26) e convence o mundo a seu respeito (João 16:8-11). Então, é possível para alguém sem acesso a escritos históricos antigos ou a Bíblia acreditar que Jesus foi real. Uma pessoa pode ouvir sobre Jesus por uma outra fonte, e Deus pode confirmar isso pelo Espírito Dele.

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