"O perispírito e o duplo etérico e suas relações com o magnetismo humano e a saúde integral", por Leonardo Marmo Moreira
O perispírito, também chamado corpo espiritual, corpo astral, psicossoma, modelo organizador biológico (MOB), entre outras denominações, corresponde ao corpo semimaterial que serve de interface entre o Espírito propriamente dito e o corpo material. Além do perispírito propriamente dito, o chamado duplo etérico ou corpo vital também constitui estrutura semimaterial, neste caso mais materializada do que o perispírito propriamente considerado, funcionando como estrutura intermediária entre o perispírito e o corpo físico.
Considerando a constante busca pela chamada “saúde integral” do Espírito encarnado, perispírito e duplo etérico não podem ser negligenciados em nossos estudos e considerações.
Perispírito: nova fronteira da medicina
Doutor Décio Iandoli Júnior afirmou em certa ocasião que “o perispírito é a nova fronteira da medicina”. Realmente, o conceito de saúde vem evoluindo significativamente, não sendo mais associado tão somente à ausência de doença, mas também à chamada promoção de saúde nos mais diferentes níveis de atuação humana. Nesse contexto, a Doutrina Espírita fornece importante contribuição, pois esclarece a composição tríplice do ser humano encarnado (Espírito/Perispírito - incluindo, nessa abordagem simplificada, o duplo etérico/Corpo físico), e suas consequentes implicações em termos de sinais e sintomas, e, até mesmo, em termos de comportamento social por parte do indivíduo em questão.
Waldo Vieira afirma que “raramente nós temos encontros interpessoais neutros fluidicamente. Normalmente, alguém doa e alguém recebe". Note que tal informação não diz respeito a uma obsessão propriamente dita, pois alguém que “sugou”, inconscientemente, nossas emanações fluídicas pode ser um indivíduo que deseja o bem para nós e que nunca mais iremos encontrar. Portanto, o caso em tela não se caracteriza por ser uma “influência persistente”, como é o caso da obsessão, mas de uma transfusão fluídica inconsciente.
Em nosso meio alguns dizem: “Sou uma esponja fluídica”
Tal processo muitas vezes causa grande desconforto ao doador fluídico, que costuma afirmar: “Eu sou um para-raios! Eu sou uma esponja fluídica!”. Esse tipo de reclamação ocorre porque o doador fluídico pode apresentar dores de cabeça bem características, sonolência, preguiça, inexplicável mau humor, indisposição, entre outros, sem a presença de nenhum Espírito desencarnado obsessor. Se considerarmos que alguns indivíduos podem sofrer esse tipo de processo muitas vezes em uma única semana (através do contato com diferentes ambientes e/ou pessoas), perceberemos quão séria pode ser a questão do chamado “magnetismo humano” para a saúde integral de todos nós.
É interessante notar que os indivíduos que possuem maior facilidade de emanação fluídica, a qual gera a exteriorização do fluido vital comumente chamado “ectoplasma”, acabam sofrendo mais com essas “transfusões fluídicas” inconscientes. Nesse contexto, os chamados “magnetizadores” e/ou “médiuns curadores” são indivíduos que precisam ter um cuidado redobrado para não sofrerem frequentemente processos de desvitalização e, o que é pior, assimilação de fluidos negativos difíceis de serem “desassimilados”.
Informados dessa realidade, a questão passa a girar em torno dos mecanismos de defesa que devemos utilizar para que evitemos sofrer impactos negativos indesejados. Assim sendo, que é preciso fazer para manter um equilíbrio interno fluídico-energético, sendo menos susceptíveis a esses tipos de “vampirizações” inconscientes?
A importância do culto do Evangelho no lar
A Doutrina Espírita esclarece-nos que o hábito da prece e a reflexão sobre os objetivos superiores da vida; a leitura diária de mensagens edificantes moralmente (sugerimos O Evangelho segundo o Espiritismo, os livros de mensagens sobre versículos evangélicos de Emmanuel, os livros de mensagens edificantes de André Luiz, entre outros); o culto do Evangelho no lar, no mínimo uma vez por semana (e, se possível, diariamente); a frequência ao centro espírita (no mínimo uma vez por semana e preferencialmente duas a três vezes), além, obviamente, do esforço na transformação moral para melhor – são os recursos fundamentais para elevar vibratoriamente nossas condições espirituais e, por consequência, melhorar fluidicamente perispírito/duplo etérico, mesmo que estejamos submetidos a influências e contatos que afetem nossas energias.
Além dos tópicos comentados no parágrafo anterior, o recebimento de passes magnéticos, que podem ser recebidos nas supracitadas reuniões no centro espírita, contribuirá bastante para que impregnações negativas oriundas de companheiros que emanam fluidos mais grosseiros sejam desassimiladas.
Matthieu Tubino, autor do livro Um fluido vital chamado Ectoplasma e Saúde e Ectoplasma / A ação do ectoplasma: visão prática e dissertações filosóficas, enfatiza a eficiência dos passes dispersivos para melhoria de uma série de sintomas em adultos e crianças.
Técnicas utilizadas com sucesso
De qualquer maneira, algumas técnicas têm sido utilizadas com significativo sucesso, objetivando um estado constante de “autodefesa fluídica”, que torne menor nossa susceptibilidade magnética. Jacob Melo (O Passe; Cure-se e Cure pelos Passes; Manual do Passista e A cura da depressão pelo magnetismo) e Waldo Vieira (Projeções da Consciência / Livraria Allan Kardec Editora-LAKE), entre outros autores, sugerem que a caminhada, a ducha (“chuveirada magnética”) e a respiração diafragmática são recursos interessantes para que consigamos manter um equilíbrio fluídico individual, mesmo quando tivermos contato frequente com ambientes fluídicos mais negativos. Esse equilíbrio fluídico individual, no caso, está diretamente relacionado às condições energéticas do perispírito e do duplo etérico.
Assim, a busca pela chamada saúde integral não é restrita a Espírito e Corpo físico apenas, mas também engloba o trabalho pela saúde do Perispírito e do Duplo Etérico, assim como as interações entre cada uma dessas estruturas do ser humano.
O crescente estudo do magnetismo humano, o qual foi recomendado por Allan Kardec, desde Franz Anton Mesmer e dos outros autores clássicos (Marquês de Puységur; Deleuze; Du Potet; Lafontaine; Hector Durville, entre outros) até os estudiosos contemporâneos, deve ser, portanto, um tópico considerado dentro das metas de aprofundamento doutrinário de dirigentes, palestrantes, doutrinadores e médiuns espíritas, como um dos diversos temas de que necessitamos em nossos estudos individuais e nos realizados pelas casas espíritas.
Leonardo Marmo Moreira
São João Del Rei, MG (Brasil)
Fonte: O Consolador
O assunto foi tratado sem apresentar nenhuma prova, nenhuma demonstração, nenhuma evidência. Não basta dizer que temos espírito, perispirito, corpo fisico, corpo astral. É preciso explicar do que se trata. A minha experiência mediúnica mostra que o corpo espíritual ou o denominado perispírito é efetivamente um corpo. A impressão que eu tive ao percebê-lo pela primeira vez foi como se fosse elétrico, qual seja, um corpo formado por energias que para nossa compreensão e identificação é como se fosse elétrico, pois era formado por milhões de partículas pulsantes de coloraçao amarela. Ele acompanha o formato do corpo, mas não tem os detalhes do corpo, nem os traços do rosto. É um corpo que comporta um organismo, qual seja, ele vive no ambiente de energia espiritual e portanto reage a este ambiente, no qual se alimenta, se nutre. Ele se reveste de uma camada de energia opaca, ligeiramente transparente e ligeiramente luminosa e é nesta camada que ele se apresenta como figura humana, com detalhes e traços do rosto, fisionomia. Os desencarnados tem maior luminosidade, os encarnados são menos. Eles podem se apresentar com traços e vestes diferentes e parece que estas aparências dependem da vontade deles, do sentimento deles e do ambiente onde estão vivendo. Sendo um organismo, o corpo espíritual tem todas as estruturas do corpo humano, as quais são formadas, suponho, por moléculas e átomos espirituais. Digo espirituais porque não tenho outra palavra. É possível que no futuro a ciência consiga detectar o tipo de energia que os compõem. Sendo um organismo, tem sistema nervoso, sistema digestivo e os demais sistemas. A mente está no sistema nervoso e opera, parece operar, integrada ao sistema nervoso do nosso corpo físico. É por esta razão que nós conservamos a memória após a morte do corpo físico. Ela, a memória, continua armazenada no sistema nervoso do corpo espiritual. Quando o espírito reencarna ele perde a memória, pois a reencarnação do espírito se dá de modo semelhante ao do físico, via reprodução do DNA espiritual. As viagens espirituais não precisam do deslocamento do corpo espiritual, pois basta que ele emita sua pulsações, suas frequências até derminado local para captar o ambiente e até reproduzir uma réplica de sua aparência, da aparência que ele quiser e estiver sentindo, para se comunicar. Não precisa, contudo, se comunicar, utilizando estas energias, pois seu equipamento de comunicação natural é semelhante aos nossos melhores aparelhos, funciona através de emissões de ondas que viajam no espaço e encontram outras mentes com as quais se comunica. A comunicação é muito mais transparente. No estado espiritual não é possível se esconder quem é e o que sente. Há transparência. Fisicamente estamos em parte bloqueados e é por este motivo que somos engandos por falsas aparências. Nossa comunicação é bem maior do que supomos. Não temos ainda noção, pois a maior parte de nossa mente, fisica e espiritual, opera num nivel no qual não temos consciência e na qual a linguagem é fantasiosa e simbólica. Nossa consciência é ainda pequena, diminuta. Somos muito mais frutos da natureza, dos fenômenos da natureza, do que da nossa vontade, desejo e ou determinação. Os animais, a exemplo do cão, do gato e outros tantos, também tem corpos espirituais. Cada animal tem o corpo espiritual correspondente à sua natureza, ao seu gênero e espécie. O nosso corpo espiritual segue a espécie humana. Não por isto, espirito superior ou inferior, mas espiritos da espécie humana. A questão de inferioridade e superioridade é de ordem cultural e moral, não da Natureza.
ResponderExcluirAmigo, boa noite! Tudo bem? Não sou o autor da publicação, mas me diz uma coisa: vc pede comprovação quando escuta uma música e se identifica com ela? Vamos respeitar o trabalho de quem se interessa em compartilhar coisas que nos ajudam a evoluir. Julgue menos e colabore mais.
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