sexta-feira, 22 de março de 2024

"Anália Franco" na Enciclopédia Espírita Online

Toda e qualquer cidade brasileira que tenha ao menos uma mulher digna merece ter uma avenida ou uma rua importante com o nome de Anália Franco (1853-1919), porque este é um nome de uma biografia que honrou com letras maiúsculas a dignidade feminina, em especial, e humana, acima de tudo. E é por isso que não poderíamos mais tardar em lançar este verbete — Anália Franco —na nossa Enciclopédia Espírita Online.

Só pela sinopse do verbete já é possível conferir a importância desta personagem, que nos enche de satisfação por sabermos que ela foi uma espírita. Veja:

Anália Emília Franco Bastos (Resende, RJ, 1 de fevereiro de 1853 — São Paulo, 20 de janeiro de 1919) foi uma professora, jornalista, poetisa, escritora e filantropa brasileira, além de espírita, cuja doutrina pautou os valores de sua memorável biografia, realizando assim uma das maiores obras sociais já registradas na História do Brasil, especialmente no tocante à pedagogia, razão pela qual é lembrada como “A Grande Dama da Educação Brasileira”. Dos seus quase sessenta e seis anos de vida, a maior parte foi dedicada às obras de caridade, sendo responsável pela fundação de mais de setenta escolas, vinte e três asilos para crianças órfãs, dois albergues, uma colônia regeneradora para mulheres, uma banda musical feminina, uma orquestra, um grupo dramático, além de diversas oficinas para manufatura, abrangendo vinte e quatro cidades do interior e da capital paulista, onde mais concentrou seus empreendimentos beneficentes, especialmente atendendo mulheres desamparadas, para quem institui a Associação Feminina Beneficente e Instrutiva, cujo prédio mais tarde seria tombado pelo Patrimônio Histórico da Cidade de São Paulo. Em seu projeto de filantropia, seu lema maior era acolher, educar, capacitar para o trabalho e dignamente favorecer que o necessitado passasse a uma condição de autossustentação. Também concretizou uma extensa lista de produções literárias. Foi ativa em sua obra social até o fim da vida e deixou um legado inestimável, muito honrando o título de adepta do Espiritismo.

Anália Franco

Por todas essas credenciais, não ficaríamos surpresos se soubéssemos que o Espírito que animou esta pedagoga vocacionada fosse o mesmo que animou Maria de Nazaré ou qualquer outra personagem muito nobre que tenha pisado na Terra, pois, de fato, não se trata de um Espírito qualquer; pela obra realizada e pelo sentimento de caridade que trazia em si, não a temos menos que uma missionária divina.

Confira a lista de tópicos do novo verbete:

  • Origem e contexto histórico
  • Início da obra social
  • Vivendo a República
  • Casamento e iniciação espírita
  • Perseguição religiosa
  • Desfecho e legado
  • Veja também
  • Referências

Eis, portanto, uma daquelas biografias que nos inspiram os mais sublimes sentimentos e que, por isso, merecem ser apreciadas e compartilhadas, porque boa inspiração é muito do que todos nós precisamos nesses dias desafiadores de hoje.

Viva Anália Franco!

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