Série Poesia Espírita: "Trovas de Mãe" pelo Espírito Delfina Benigna da Cunha
Em mais uma edição da série Poesia Espírita (saiba mais clicando aqui), trazemos a todos o reconfortante e sempre oportuno poema "Trovas de Mãe", da autoria do Espírito Delfina Benigna da Cunha, psicografado por Chico Xavier e incluído no clássico Mãe, Antologia Mediúnica, publicado pela Editora O Clarim em 1971.
Delfina Benigna da Cunha foi uma destacada poetisa gaúcha, cuja obra é marcada por um toque especial de sentimento, talvez muito por influência do infortúnio de que foi acometida ainda criança: a cegueira total, resultado de uma epidemia de varíola que afligiu a região. Ela nasceu em São José do Norte - RS em 17 de junho de 1791, numa família de razoável bom estar financeiro e com isso pôde receber uma educação substancial que, apesar de privada da visão, permitiu-lhe desenvolver a arte poética. Aos doze anos já compunha belos poemas, embora seu primeiro livro — Poesias oferecidas às senhoras rio-grandenses — só tenho sido passado pelo prelo em 1834. No ano seguinte ela vai se instalar na Capital do Império, Rio de Janeiro, onde faleceu em 13 de abril de 1857. Mais sobre Delfina na Wikipédia.
Em "Trovas de Mãe", a poetisa, já então na vida espiritual, transmite ao médium Francisco de Cândido Xavier seus versos de efusiva apologia às mães e à vocação maternal, em perfeita sintonia com a obra de quando encarnada. Expressa Delfina: "Mas é preciso saber / o dia que não é delas", levando-nos a pensar que devemos consagrar o reconhecimento e o amor ao valor da maternidade bem além do segundo domingo de mãe, convencionado como o Dia das Mães.
Há que se pedir qualquer outro motivo para conferir este poema? Claro que não. Estamos mais do que satisfeitos e nada pode nos tirar o prazer de ouvir este belo poema, aqui declamado pelo nosso confrade Rogério Miguez, de São José dos Campos.
Confira o poema pela janela abaixo:
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