Charles Kempf no Brasil
Não poderíamos deixar de fazer um registro da ilustre visite que o movimento espírita brasileiro recebeu estes dias: Charles Kempf (ver perfil no Facebook), francês, espírita convicto, atual presidente da Federação Espírita Francesa, membro do comitê de redação da Revue Spirite (Revista Espírita) e um dos mais respeitados pesquisadores da História do Espiritismo na atualidade.
Sua ligação com o Brasil é bem sólida: em missão profissional, ele morou em Recife por oito anos na década de 1980 e é casado com uma recifense. Além disso, foi membro do comissão administrativa do CEI - Conselho Espírita Internacional entre 2004 e 2006, do qual era filiada a FEB - Federação Espírita Brasileira.
Charles Kempf
Depois de eventos na Bolívia, Kempf veio para uma rápida passagem no Rio de Janeiro, onde participou de um congresso espírita em Niterói, junto com Raul Teixeira, depois seguiu para São Paulo, onde participou da programação ao vivo da TV Mundo Maior, visitou as instalações da FEAL (Fundação Espírita André Luiz), o Museu Espírita da FEB e o CCDPE-ECM (Centro de Cultura e Pesquisa Espírita Eduardo Carvalho de Monteiro).
Charles Kempf na TV Mundo Maior e Rádio Boa Nova
Ery Lopes, Charles Kempf e Adriano Calsone no CCDPE-ECM
Wanderlei, Pedro Nakano, Charles Kempf, Ery Lopes, Adriano Calsone e Paulo Roberto
Kempf no Museu Espirita da FEB em São Paulo
Kempf e o documentarista espírita Oceano Vieira de Melo
José Orlando (presidente da USE), César Perri e Kempf
Charles Kempf tem oferecido muitas contribuições importantes à pesquisa histórica espírita. Recentemente ele trouxe à lume a inédita informação dos cuidados especiais do casal Amélie e Rivail (Allan Kardec) para com a pequena Louise (ver em "Louise: a filha adotiva de Kardec e Amélie") e também foi o garimpeiro de uma valiosa informação no tocante à nossa amada doutrina: vestígios de adulteração dos documentos do codificador em Obras Póstumas (ver em "Kardec fraudado em Obras Póstumas").
Atualmente, Kempf está trabalhando fortemente para que o Governo da França, através do seu Ministério da Cultura, reconheça o Espiritismo e o legado de Kardec como "patrimônio cultural francês", o que seria uma conquista histórica de significativos resultados práticos, por exemplo, a aplicação de recursos públicos para juntar materiais originais a respeito da Doutrina Espírita e seu codificador, por exemplo, quem sabe, para a instauração de um museu espírita nem Paris, o berço do Espiritismo. Essa chancela oficial permitira ainda que, conforme as leis internacionais que regem o direito à propriedade intelectual e cultura, tentar-se resgatar documentos afins saqueados dos espíritas durante a Segunda Guerra Mundial, visto que, e isso é um fato consagrado, as casas espíritas — cujo caso emblemático é o da Maison des Esprits — foram saqueadas e seus tesouros históricos dispersos.
Esperamos que não tarde a voltar ao Brasil, para a satisfação de todos nós, embora, ainda à distância, ele permaneça sempre ativo e em constante interação com os pesquisadores espíritas brasileiros, continuando sua contribuição para o Espiritismo.
Créditos das fotos, exceto a primeira no programa Jornal Nova Era na TV M Maior, são de Julia Nezu
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