O segundo Pinga-Fogo com Chico Xavier (21 de dezembro de 1971)
Em sequência à série de matérias especiais relacionadas à marca de duas décadas da desencarnação do nosso inesquecível Chico Xavier (ver aqui), que nos deixa, então, "20 anos de saudade", relembramos aqui mais um episódio que marcou a biografia daquele ser querido e ainda pode ser apontado como outro grande divisor de águas para a divulgação do Espiritismo no Brasil: falamos da segunda edição do programa Pinga-Fogo com o médium espírita, que foi um marco histórico para a televisão brasileira, como já anotamos aqui (clique neste link para ver). Esta segunda entrevista ao renomado programa da extinta TV Tupi se realizou em 21 de dezembro de 1971, pouco menos de meio ano depois da primeira edição.
Detalhes sobre esta segunda edição
O sucesso de audiência da primeira edição do Pinga-Fogo com Chico Xavier conferiu a esta nova edição um status de grande atração nacional, especialmente porque outras emissores de televisão juntaram-se à TV Tupi para formar a cadeia que permitiu a transmissão ao vivo para praticamente todo o Brasil.
A seriedade do entrevistado, além de sua incomparável doçura no trato para com todos, rendeu ao médium espírita um tratamento especial, fugindo inclusive da característica do formato original do programa, qual seja o de sabatinar sem pudor os convidados.
Veja como foi o primeiro Pinga-Fogo com Chico Xavier
Na bancada de entrevistadores constavam: Vicente Leporace (jornalista e diretor jornalístico), o Freitas Nobre (jornalista, professor, escritor e comentarista político), Hernani Guimarães Andrade (engenheiro e estudioso da fenomenologia espírita e da parapsicologia), Durval Monteiro (comunicador) e Saulo Gomes, repórter da TV Tupi e o principal articulador que levou Chico Xavier ao Pinga-Fogo.
Como era de se esperar, nesta segunda edição Chico Xavier estava mais à vontade, mais desenvolto nas respostas às questões propostas — embora os temas tratados não fossem menos complexos. De qualquer forma, além de oferecer reflexões muitíssimas aproveitáveis, ele ainda pôde descontrair o ambiente falando de loteria e futebol, revelando até seu time de coração. Com isso, a transmissão rendeu mais de 4 horas de duração, sem que se visse, no entanto, nenhum desgaste por parte do público, que mais uma vez esperava o momento solene do encerramento para o qual estava combinado que o Chico trouxesse uma psicografia.
E ela veio: um poema de Castro Alves, intitulado "Brasil", mais uma ponto convidativo para assistirmos ao vídeo recuperado desta segunda edição do programa histórico, como disponível pela janela a seguir:
Ver o verbete Chico Xavier na Enciclopédia Espírita Online.
Nada mais podemos dizer senão, continuadamente, parabenizar e agradecer nosso querido irmão Chico pelo seu exemplo de vida, da qual tanto ainda temos que aprender.
Obrigado, Chico! Inesgotavelmente, obrigado!
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